quinta-feira, 3 de julho de 2025

Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho, paraíso para onde são enviadas almas estúpidas

Rio de Janeiro, a eterna e emblemática capital do Brasil,
paraíso das máfias e dos
 espíritos em busca de redenção 

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 3 DE JULHO DE 2025 – Estupidez é falta de capacidade de discernimento, raciocínio crítico ou compreensão. Discernir é compreender, distinguir com clareza e sensatez. É perceber, entender, avaliar situações, pessoas ou informações com profundidade, e considerar as consequências. Essas qualidades dão capacidade de julgamento.

É impossível influenciar indivíduos estúpidos. São como máquinas. E também como câncer: multiplicam-se rapidamente, matam o hospedeiro e a si mesmos. Em determinadas situações, a estupidez pode ser contagiosa, com indivíduos sendo influenciados pelo comportamento de outros e agindo de forma irracional. Não sofrem influência do que é sensato, mas se influenciam entre si, como se operassem em rede.

“Estúpido”, do verbo latino “stupere”, tanto substantivo quanto adjetivo, significa estar entorpecido ou atônito, ou com estupor. O historiador e medievalista italiano Carlo Cipolla (1922-2000), autor das Leis Fundamentais da Estupidez Humana, afirma que a estupidez pode ser mais perigosa do que a maldade.

Segundo Cipolla, “os esforços das pessoas estúpidas são contraproducentes para os seus próprios interesses e para os dos outros”. Segundo ele, “pessoas razoáveis ​​não podem imaginar ou compreender o comportamento irracional que torna as pessoas estúpidas perigosas e prejudiciais, mesmo potencialmente mais perigosas do que um bandido, cuja ação tem pelo menos um objetivo racional, nomeadamente o seu benefício”.

Cipolla formulou cinco leis, que aqui serão apresentadas de forma resumida: 1 – Sempre subestimamos o número de pessoas estúpidas. 2 – A probabilidade de alguém ser estúpido independe de qualquer outra característica. A estupidez não está ligada à inteligência, nível social, escolaridade, gênero ou qualquer outro atributo.

 3 – Uma pessoa estúpida causa prejuízos a outras pessoas ou à sociedade sem obter qualquer benefício próprio, ou até mesmo sofrendo prejuízos no processo. 4 – Pessoas não-estúpidas subestimam o potencial de dano de pessoas estúpidas. 5 – Uma pessoa estúpida é mais perigosa do que um bandido. Enquanto um bandido pode ter como objetivo o próprio ganho, a pessoa estúpida pode causar danos indiscriminadamente, sem nenhum ganho próprio.

Assim, a estupidez é potencialmente destrutiva e opera independentemente de outros fatores que não a estupidez, e é sempre subestimada.

Em Uma Breve Introdução à História da Estupidez (1932), Walter B. Pitkin alerta sobre a estupidez: “Em primeiro lugar, o número de pessoas estúpidas é enorme. Em segundo lugar, a maior parte do poder nos negócios, nas finanças, na diplomacia e na política está nas mãos de indivíduos mais ou menos estúpidos. Finalmente, altas habilidades estão frequentemente associadas a uma estupidez grave”.

Para o pensador Dietrich Bonhoeffer a estupidez é um inimigo perigoso porque não há defesa contra ela: “Nem o protesto nem a força podem atingi-la. O grande perigo da estupidez manifesta-se quando afeta grupos maiores. Em um grupo maior, o estúpido também será capaz de qualquer mal e ao mesmo tempo incapaz de ver que é mal”.

Em todo o mundo hodierno a estupidez avança. As artes, por exemplo, estão cada vez mais rasas, mais destituídas de suas bases filosóficas e equivocadas na sua natureza. Poetas que não sabem o que é poesia, profundidade, métrica, ritmo, melodia, gramática, criação; pintores que desconhecem até perspectiva; autointitulados romancistas que escrevem causos; cantores que guincham e cantam com a bunda etc. Mas fazem sucesso estrondoso, numa prova de que a população de estúpidos é cada vez maior.

No Brasil, a política partidária mostra que o curral de estúpidos é monstruoso. O eleitor brasileiro, é claro, com exceções, elege tudo o quanto não presta. O resultado é um país que não sai da merda.

O livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, psicografado por Chico Xavier e atribuído ao espírito do escritor Humberto de Campos, publicado em 1938 pela Federação Espírita Brasileira (FEB), faz uma interpretação teológica da história do Brasil. Uma das interpretações que se dá ao livro é que o Brasil foi selecionado pelo mundo espiritual para abrigar espíritos de porco, tipo Hitler.

No espiritismo, a Terra é um planeta de expiação e provas, onde o mal ainda predomina sobre o bem, contudo, onde espíritos reencarnam para expiar seus erros e passar por provas que os auxiliem em sua evolução espiritual, alcançando progresso moral e intelectual. O Brasil seria o paraíso dessa redenção.

Com efeito, uma leva de verdadeiros diabos encarnou e está no auge da sua maldade no Brasil de hoje, tentando, a todo custo, enviar para o além presos políticos, acusados de “crime de opinião”, e instalar uma ditadura comunista, como em Cuba, Venezuela, China, Coreia do Norte, ou uma ditadura como a de Putin ou a do Irã.

A desgraça, para quem mora no paraíso geográfico da Terra, mas infestado de dragão-de-komodo, mamba negra, jararaca, sucuri, jacaré-açu e outras feras rastejantes, é que esses diabos não entendem de democracia, razão, argumento, quatro linhas, liberalismo, porra nenhuma. Só entendem de grana fácil, são egudos (ego grande). Estúpidos.

O que fazer? Rezar! Pois nem Donald Trump está dando conta.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Segundo Eduardo Bolsonaro a Lei Magnitsky está na mesa de Donald Trump, um B-2 Spirit

Por que Donald Trump e Bolsonaro apontam para Eduardo?

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 2 DE JULHO DE 2025 – Os termos “política de direita” e “política de esquerda” surgiram durante a Revolução Francesa (1789-1799). Referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês. Os que se sentavam à direita da cadeira do presidente eram favoráveis ao antigo regime, à monarquia absolutista, à hierarquia, à tradição, ao clero, enquanto que os que se sentavam à esquerda queriam igualdade social via intervenção do Estado.

Modernamente, a Direita é liberal, democrática, defende o Estado pequeno, a família, as religiões, a livre iniciativa, livre mercado, iniciativa individual, enquanto que a Esquerda defende Estado paquidérmico, partido único, censura, o fim da família, a negação do espírito e de Deus, totalitarismo.

– Os homens são iguais perante Deus e as leis, mas desiguais em tudo o mais; a hierarquia é a ordem da natureza e o privilégio é a recompensa do serviço honroso – escreveu o conservador britânico R. J. White.

– Os homens são criados diferentes e um governo que ignora esta lei torna-se um governo injusto porque sacrifica a nobreza em favor da mediocridade – observou o conservador norte-americano Russell Kirk, para quem o igualitarismo é a imposição da mesmice. – A sociedade civilizada exige ordens e classes.

Os liberais rejeitam a igualdade coletiva ou imposta pelo Estado, o que leva à mediocridade; estimulam o mérito pessoal, a iniciativa e o espírito empreendedor – segundo Russell Kirk.

O Brasil é de Direita desde a colônia. A monarquia e a Igreja marcaram sua história. Atualmente, a Direita brasileira se organizou no Bolsonarismo, desde o fim da década de 2010, tendo como características conservadorismo moral, defesa do liberalismo econômico, redução do Estado, combate ao marxismo cultural, defesa da tradição, da ordem social, da família e dos valores religiosos, defesa da liberdade individual, do livre mercado e da propriedade privada.

O principal pensador da Direita brasileira é o jornalista e ensaísta Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (Campinas, São Paulo, 29 de abril de 1947 – Richmond, Estados Unidos, 24 de janeiro de 2022). Carvalho influenciou vários jornalistas brasileiros, alguns dos quais estão refugiados nos Estados Unidos, fugindo do atual regime do país, comandado pelo comunista declarado Lula da Silva. Foi criado o crime de opinião no Brasil, onde há vários jornalistas e políticos presos.

Os esquerdistas desdenham de Olavo de Carvalho argumentando que a academia torce o nariz para ele. A academia no Brasil está entupida de comunistas; a Esquerda é uma seita. O verbete “Olavo de Carvalho” na Wikipédia é uma sequência de granadas contra o pensador.

O grande líder da Direita é Jair Messias Bolsonaro (Glicério, São Paulo, 21 de março de 1955), capitão do Exército reformado, ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro (1991-2018) e ex-presidente do Brasil (2019-2022). Durante sua campanha para presidente foi esfaqueado por um militante da Esquerda, Adélio Bispo de Oliveira, que enfiou um facão em Bolsonaro q          ue o atingiu nos intestinos grosso e delgado.

Atualmente, Bolsonaro é acusado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de golpe de Estado e pode ser preso a qualquer momento. Se for preso, do jeito que sofre de sequelas da facada, deverá morrer na prisão.

No seu governo, Bolsonaro estancou a roubalheira a que o país vinha sendo submetido e compôs um ministério técnico e enxuto. As estatais, que padeciam de déficit crônico, começaram a dar lucro, a inflação foi debelada e o país começou a crescer, apesar da pandemia da covid-19.

No cenário global, a Direita domina, liderada pelo presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, que está de olho no Brasil, por duas razões: Lula da Silva se alinhou às ditaduras, especialmente o Irã, que abriga terroristas e está em guerra contra os Estados Unidos e Israel; e porque Alexandre de Moraes censurou cidadãos americanos.

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, e que está refugiado nos Estados Unidos porque, segundo ele, Moraes quer tomar seu passaporte e prendê-lo, o decreto aplicando a Lei Magnitsky já está na mesa de Trump, contra Moraes e familiares e auxiliares dele. A Lei Magnitsky tem o poder de tornar seus alvos mortos-vivos, financeiramente.

Quanto a Lula, é apupado aonde quer que vá, seja no interior do Nordeste ou em Paris. Até o Datafolha mostra que Lula teria dificuldade de se eleger até prefeito de São Bernardo do Campo/SP. Além disso, o líder máximo da Esquerda no Brasil está no radar de Hugo El Pollo Carvajal.

terça-feira, 1 de julho de 2025

Já imaginaram carros com os faróis acesos durante o dia em todo o país contra a corrupção?

O jornalista José Aparecido Ribeiro acende a lanterna de Diógenes

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 1 DE JULHO DE 2025 – Em agosto de 2011, José Aparecido Ribeiro, jornalista, editor do Blog Conexão Minas, bacharel em Turismo, licenciado em Filosofia e MBA em Marketing, com pós-graduação em Gestão de Recurso de Defesa, sugeriu, em artigo, que cidadãos em todo o país mantivessem os faróis dos seus carros acesos durante o dia como protesto contra a corrupção.

– Os paulistanos querem mobilizar um milhão de cidadãos usando a internet para uma passeata na Avenida Paulista contra a corrupção. A ideia é excelente e louvável, especialmente para uma cidade que consegue mobilizar dois milhões de gays ou de religiosos em passeatas gigantescas. Porém, a indignação não é só dos paulistanos, mas dos brasileiros de todos os cantos, níveis sociais, sexo, religiões, cores e gêneros, de norte a sul e de leste a oeste. Então, ao invés de um milhão, vamos mobilizar 78 milhões de cidadãos em um simples gesto: vamos acender os faróis dos carros no Brasil todo e mostrar que o país está indignado com a corrupção e com o modelo eleitoral que faliu e só atende aos oportunistas. Acenda os faróis do seu carro durante o dia e passe essa ideia para frente em uma corrente pela ética e pela decência na política – conclamou.

Essa ideia é mais atual do que nunca. Já imaginaram 123,9 milhões de carros com os faróis acesos durante o dia em declarada manifestação contra a corrupção que assola o país? Nunca tivemos arrecadação de impostos tão alta, bem como déficits orçamentários tão estratosféricos. Para onde esse dinheiro vai? O que estão fazendo com o dinheiro dos brasileiros? Até os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foram assaltados e as estatais estão cada vez mais atoladas.

– Comece agora mesmo e faça a sua parte. Em breve o país inteiro vai estar aceso cobrando atitudes dos políticos de um modo nunca antes visto. Se a imprensa quiser, uma revolução pode ser provocada no Brasil, com criatividade e eficácia, através de um gesto simples, o de acender os faróis dos carros, silenciosamente – dizia José Aparecido Ribeiro, em 2011, para quem “o tamanho da corrupção é proporcional ao da letargia do povo”. – Nunca na história deste país a imprensa prestou tantos serviços, cumprindo a sua missão ao retratar a realidade nos bastidores do poder, trazendo à tona o lamaçal que virou a política. Parece um novelo e, quanto mais puxamos, mais absurdos são revelados em um ciclo que está longe de ter fim.

Observava o jornalista mineiro, em 2011: “Escândalos se sucedem todas as semanas e nada é capaz de tirar o povo do sono profundo em que ele se encontra. Casa Civil, Transporte, Turismo, Agricultura… E qual será o próximo? O modelo eleitoral faliu, os partidos são agremiações de aluguel que trocam até a mãe por cargos no governo. Não existe oposição capaz de mobilizar a sociedade para uma reação à altura. Triste realidade”.

Nada mudou. Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

– A Sociedade prefere o espetáculo midiático, não quer ou finge não ver o que está explícito debaixo do seu nariz. Parece entender inconscientemente que ela é a responsável por tudo isso ao não fazer o bom uso do voto. Como juiz da democracia, o povo colhe o resultado das suas escolhas, ao preço de um rombo incalculável nos cofres públicos e contrapartida perto de zero. Impostos nas alturas e serviços precários em quase tudo – escreveu José Aparecido Ribeiro, em 2011.

– O fato é que não tem como ficar alheio ao que se passa. Por mais ignorante que seja, o cidadão lê jornais, revistas, ouve rádio ou assiste a programação da TV aberta. E o noticiário traz uma grade farta de denúncias e escândalos que mudam apenas de endereço em um espetáculo que nos faz lembrar a Roma dos Césares. A mesma do “pão e do circo”… Diante deste cenário sombrio e da passividade, a sugestão para os que ainda não perderam a capacidade de se indignar e não sabem o que fazer é que acendam os faróis dos carros em protesto. Acender os faróis e mantê-los acesos durante o dia, até que alguma coisa aconteça para tirar o povo da letargia…

A ideia de José Aparecido Ribeiro remete ao filósofo grego Diógenes de Sinope, que viveu no século IV a.C. Ele andava pelas ruas de Atenas, durante o dia, com uma lanterna acesa, procurando um homem honesto. A busca do filósofo continua representando um ato de esperança.

domingo, 29 de junho de 2025

Ana de Armas: Baba Yaga e Jessica Rabbit

Ana de Armas: tipo da mulher misto de Baba Yaga e Jessica Rabit

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 29 DE JUNHO DE 2025 – Em 007 – Sem Tempo Para Morrer, despedida de Daniel Craig da pele de James Bond, Ana de Armas faz uma aparição de 12 minutos, mas todo mundo prestou atenção nela. Agora, Ana de Armas é Eve, Eve Maracarro, uma assassina do nível de John Wick, o mais letal de todos os assassinos, em Bailarina, filme que já inscreveu seu nome na história do cinema de ação, e com uma personagem feminina. Tão densa quando Keanu Reaves na pele de John Wick.

Mas por que a franquia John Wick é tão fascinante? Pelas razões que seguem: o universo de John Wick lembra o de Harry Potter, um universo paralelo, mágico, que convive com nosso universo comum. O de John Wick é um submundo, com sua organização, leis e até moeda própria, que existe paralelamente ao mundo honesto, legal. As personagens são sofisticadas e vividas por grandes atores. Os roteiros são redondos e, finalmente, a produção é impecável.

O personagem John Wick (Keanu Reeves) nasceu Jardani Jovonovich, na Bielorrússia. Órfão, é sequestrado pela máfia russa Tarasov e treinado para ser assassino. Torna-se um assassino tão implacável que ficou conhecido como Baba Yaga. No folclore eslavo Baba Yaga é uma bruxa. Uma pessoa a quem se deve temer. Certa vez, John Wick matou três homens em um bar com um lápis. Mas apaixona-se por uma mulher e se aposenta, porém logo fica de luto. Só que assassinos profissionais não se aposentam, porque quem entra em certos negócios não pode sair, e John Wick sempre esteve dentro, desde criança.

O universo John Wick, noir (estão usando o termo neo-noir americano, mas acho que isso é só para ver se dá mais charme ainda), é uma criação do roteirista Derek Kolstad e estrelado por Keanu Reeves, franquia de propriedade da Lionsgate. O primeiro filme é de 2014, De Volta ao Jogo, seguido por três sequências: Um novo dia para matar (2017), Parabellum (2019) e Baba Yaga (2023). Vem aí um quinto filme.

A franquia produziu também uma minissérie, The Continental: From the World of John Wick (2023) e o spin-off Ballerina (2025), Bailarina, dirigido por Len Wiseman, a partir do roteiro de Shay Hatten, é a história de Eve Macarro (Ana de Armas), assassina treinada nas tradições da máfia dos Ruska Roma.

Ana Celia de Armas Caso nasceu em Havana, em 30 de abril de 1988, onde começou sua carreira no cinema com Una rosa de Francia (2006). Aos 18 anos, mudou para Madrid, Espanha, onde estrelou El Internado, por seis temporadas, de 2007 a 2010. De Madrid, mandou-se para Los Angeles, onde, a partir de 2015, começou a trabalhar no cinema americano. Em 2022, interpretou a Bond girl Paloma no filme No Time to Die e em 2022 encarnou Marilyn Monroe em Blonde, papel pelo qual foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz.

Ana lembra um caso que eu tive, em Manaus/AM, com uma ruiva de 18 anos, de ascendência espanhola. Ana tem olhos verdes e minha garota, às vezes verdes e às vezes azuis; os cabelos de Ana são marrons claros, os da minha garota, ruivos; Ana tem 1,68 metro e minha garota era da minha altura, 1,64 metro; só o peso de ambas é o mesmo: 55 quilos. Mais uma característica: as duas têm o mesmo olhar angelical e perigoso de Jessica Rabbit.

sábado, 28 de junho de 2025

A língua portuguesa agoniza. Quem matou o português? A Academia Amapaense de Letras precisa de uma sede. Alcolumbre apoia a censura

Marcos Machado investiga o assassinato do português

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 27 DE JUNHO DE 2025 – A última flor do Lácio, a língua portuguesa, uma das mais ricas manifestações da Humanidade, tornou-se instrumento da elite da elite. O povão, a patuleia, não lê mais. Se lê, só entende bilhete. Livro é para a fina flor intelectual da Humanidade. Até porque agora temos áudio e vídeo no telefone celular. Há livros falados. Também poucos sabem escrever. Escrevem garranchos estilo Paulo Freire: “Nós vai receber 10 real”.

É no meio da escuridão que o jornalista carioca Marcos Machado lança, pela Editora Clube de Autores, QUEM MATOU O PORTUGUÊS? (200 páginas: “Em uma morte lenta, agonizou o português até o último suspiro” – informa. Mas dá uma esperança: “Calma – ainda há uma luz no fim do túnel”.

– Este livro não entrega culpados de imediato. Antes disso, nos obriga a parar, olhar e, principalmente, reconhecer: a língua portuguesa está sendo corroída aos poucos – graças às más escolhas pedagógicas, aos modismos disfarçados de modernidade e à avalanche das redes sociais, que antes eram simples espaços de expressão pessoal, hoje moldam opiniões e também contribuem para a degradação da linguagem. É um convite a encarar de frente a verdadeira tragédia que atravessamos – diz Marcos Machado.

Para o jornalista, veterano das redações de jornais impressos, a pergunta quem matou o português? “deveria ecoar nas salas de aula, nas manchetes mal escritas, nas campanhas publicitárias, nos roteiros de cinema e nos posts de redes sociais”.

A pergunta é simples, mas devastadora. Contudo, a resposta é tudo, “menos simples”. QUEM MATOU O PORTUGUÊS? é um alerta urgente e necessário, e propõe uma reflexão provocadora: o que fizemos com a nossa própria língua?

Com efeito, “um terço da população brasileira é considerado analfabeto funcional, ou seja, não consegue interpretar textos simples ou se expressar por escrito com clareza. E o mais grave: essa estatística inclui estudantes que concluíram o ensino médio. Eles saem da escola sem a mínima competência para escrever uma redação coerente, redigir um e-mail profissional ou compreender uma instrução básica”.

A verdade é ainda mais grave. Boa parte da população brasileira tem curso superior, mas não sabe ler nem escrever. Exagero? Não! Há advogados que não sabem redigir uma petição, jornalistas que escrevem jacaré com “g”, médicos que escrevem em hieróglifo, escritores que amontoam palavras a esmo.

Saber ler, e compreender, é fundamental para a existência da Humanidade. A escrita é o maior invento da Humanidade, de longe, pois é o instrumento da memória da raça. Toda a criação humana está contida na linguagem escrita. A vida é criada no pensamento, que se torna linguagem e é materializado. A língua é fundamental no dia a dia.

Por exemplo: sou acupunturista. Para investigar as causas das doenças diagnosticadas, além dos exames de língua (o órgão) e pulsologia, mantenho uma anamnese com o paciente. Quanto mais eu souber utilizar o idioma, mais rapidamente, e com mais clareza, saberei o procedimento a ser adotado.

Se você quer destruir a identidade de um povo destrua sua língua. É isso que os comunistas fazem com essa história de “tode”! “O idioma é mais do que um instrumento: é a própria expressão da cultura, da lógica e da memória de uma nação” – ensina Marcos Machado.

De modo que “QUEM MATOU O PORTUGUÊS? não é apenas um diagnóstico – é um convite à resistência” – Diz Marcos Machado, que propõe “uma leitura crítica sobre o desprezo generalizado pela norma culta, sem perder de vista a importância da clareza, da comunicação eficaz e da preservação do idioma como patrimônio coletivo”.

– Se você acredita que escrever bem é privilégio de poucos, ou que o Português está mudando “naturalmente”, este livro é para você. Se acredita que é preciso defender o idioma para defender o país, este livro é indispensável – adverte.

Em junho de 2023, o então presidente da Academia Amapaense de Letras (AAL), Fernando Canto, convidou-me para proferir uma palestra nos 70 anos da academia, em Macapá/AP. Na minha fala, disse que a academia é o órgão mais importante da cultura tucuju (do Amapá), porque ela guarda, por meio de registros bibliográficos, a cultura, o sotaque, a identidade amapaense. A identidade de um povo é sua alma.

Disse também que a Academia Amapaense de Letras, pela sua importância, merece uma sede. O Fernando me dissera que o governador do Amapá e o prefeito de Macapá prometeram uma sede para a academia. Adverti, no meu discurso, que a diretoria da AAL não deveria chegar a eles com pires na mão, pois cultura não rende voto. Que deveriam tratar, sim, com eles, mas com a mídia acompanhando e, sobretudo, pressionando-os dia e noite.

Não deu outra, estavam somente cozinhando o Fernando Canto, um dos maiores escritores e ensaístas do Amapá. O Fernando faleceu e não se fala mais nisso.

Emblemático: Davi Alcolumbre é do Amapá. Presidente do Senado, aplaude a censura às redes sociais, que acaba de ser imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão que passa por cima do Congresso Nacional.  Aplaude também o presidente Lula da Silva, que acusa os judeus de holocausto dos palestinos e se aliou ao estado terrorista do Irã. Ainda: é contra a Anistia aos presos do 8 de Janeiro de 2023.

Alcolumbre é judeu.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Cúpula do Brics no Rio já é um fracasso

Paes e Lula são os anfitriões do clube que desafia os EUA
no próprio quintal do Tio Sam (Ricardo Stuckert/EBN)

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 26 DE JUNHO DE 2025 – Se a cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, prevista para os dias 6 e 7 de julho, acontecer, será sem a presença do ditador da Rússia, Vladimir Putin, que seria preso pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), devido à deportação de centenas de crianças da Ucrânia. Já o ditador da China, Xi Jinping, avisou que não virá para o quintal de Donald Trump. Quanto à ditadura do Irã, enviará representantes. A lista do resto dos líderes do clube ainda não foi divulgada.

O Brics é formado por onze países. Inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, daí o acrônimo Brics. E depois por Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Atualmente, o clube é presidido pelo Brasil.

O clube discutirá no Rio “a reforma da governança global”. O que isso quererá dizer? O Brasil, por exemplo, é um antro de corrupção. Até os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já foram assaltados em massa.

O Brics foi fundado com o mesmo propósito do Foro de São Paulo: foder com os Estados Unidos e instalar uma ordem internacional totalitária, sem dólar, com censura total e escravização do povo.

Também seria objetivo promover o desenvolvimento do Sul Global, o que não pode acontecer por decreto, mas naturalmente. O Hemisfério Sul só se desenvolverá com o fortalecimento das democracias e livre mercado. O comunismo, que é com que o clube sonha, é uma das mentiras mais bem-contadas e nefastas impostas ao ser humano, e que idiotizou, estupidificou, brutalizou meio mundo.

A cúpula pretende discutir ações para reduzir desigualdades sociais e econômicas. Porra, o governo de Lula da Silva afunda o Brasil cada vez mais em um atoleiro social e econômico de onde nem Paulo Guedes conseguirá tirá-lo.  

Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, quer apresentar a cidade como um centro de eventos internacionais. Bem, a cidade já é conhecida como a Meca da bandidagem.

Em 2014, o Brics criou seu banco, conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), com capital inicial de 50 bilhões de dólares e sede em Xangai, China (não são bestas de sediá-lo no Brasil), com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável aos seus associados.

O banco vai ter muito que financiar na própria China. Jornalistas ingleses e a inteligência de alguns países dão conta de que a poluição na China é amazônica. No Brasil, até os rios colossais da Amazônia são poluídos, pois sanitário tratado na região é desconhecido.

Segundo o Brics, seu banco contribui para com o crescimento econômico e a redução da pobreza. Como assim?

E sabem quem é a presidenta (sic) do Banco do Brics? Dilma Rousseff. Ex-assaltante de banco e impeachada da presidência do Brasil.

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Lula receberá representantes do Irã, país em guerra contra Israel e Estados Unidos, na cúpula do Brics, dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, Meca da bandidagem e agora sede do Brics

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 23 DE JUNHO DE 2025 – A próxima cúpula do Brics (clube de países que se alinham contra os Estados Unidos, formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, daí a sigla Brics) está marcada para os dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro, onde reunirá líderes de 20 países, incluindo o Irã, que está em guerra contra Israel e os Estados Unidos.

No Rio, os representantes da ditadura terrorista do Irã estarão tranquilos, pois o presidente Lula da Silva declarou que está do lado do Irã e até já andou arreganhando os dentes para o presidente americano, Donald Trump, a quem enviou um recado: “Não tenho medo da tua cara feia”.

Se, até agora, o Foro de São Paulo, fundado por Lula e Fidel Castro, com o objetivo de afundar os Estados Unidos, não conseguiu seu objetivo, o Brics veio para tentar também. Já tentaram melar o dólar; não conseguiram.

 – Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento, para a cooperação e para a melhoria da condição de vida de todos os habitantes desses países (20) – disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Como assim? O Brasil, por exemplo, está descarrilando e indo diretamente para um atoleiro amazônico, com as estatais dando prejuízos históricos, assalto até do dinheiro dos aposentados pelo INSS, inflação, violência desenfreada e corrupção generalizada. China e Irã são ditaduras totalitárias, onde o povo não tem acesso à internet; na china, até religião é proibida. A Rússia é liderada por um louco, Vladimir Putin. No Irã, mulher é escravizada e homossexual é torturado antes de ser morto.

Julho de 2004 – A Polícia Federal apreende, no interior do Amapá, uma caminhonete com 18 sacas de urânio e tório, com destino à Rússia, Coréia do Norte e, provavelmente, o Irã. A polícia detectou um nome: Haytham Abdul Rahman Khalaf, libanês, elo com o grupo extremista islâmico Hamas.

Foram identificados o empresário João Luís Pulgatti, dono de um pool de empresas de mineração; e John Young, 58 anos, irlandês naturalizado canadense, que tentava comprar uma área de mil hectares, no Amapá, com pelo menos 50 mil toneladas de minério radioativo. As terras seriam compradas por 1,2 milhão de dólares. Também Robson André de Abreu, dono de madeireiras e de uma mineradora, estava envolvido no negócio.

Grampos da Polícia Federal revelaram ainda o envolvimento do geólogo José Guimarães Cavalcante, conhecido como Zé do Mapa, ex-diretor do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) no Amapá, braço direito de João Pulgatti, e o ex-senador Papaléo Paes, então do PSDB do Amapá, além de outros políticos.

A revista IstoÉ foi fundo na caso. Segundo ela, o quilo de torianita era vendido entre 200 e 300 dólares. As minas localizam-se na região central do Amapá, nos municípios de Porto Grande, Serra do Navio e Pedra Branca. O minério era levado para Porto Grande e de lá para Macapá, de onde seguia para Oiapoque, na fronteira com a Guiana
Francesa, de onde era despachado geralmente para a Rússia e Coréia do Norte. A polícia detectou também um estoque de oito toneladas de torianita no interior de São Paulo.

23 a 30 de janeiro de 2023 – Dois navios de guerra do Irã atracam no Rio de Janeiro. Na época, a embaixadora dos Estados Unidos, Elizabeth Bagley, declarou: “Esses navios, no passado, facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas e já tiveram sanções da ONU (Organização das Nações Unidas). O Brasil é um país soberano, mas acreditamos fortemente que esses navios não deveriam atracar em qualquer lugar”.

Julho de 2023 – Somem duas ampolas com material radioativo das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende/RJ.

Julho de 2024 – O vice-presidente, Geraldo Alckmin, é despachado por Lula para representar o Brasil na posse do presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, em Teerã, em cerimônia com a presença de Ismail Haniyeh, líder do grupo terrorista Hamas, morto horas depois pelos israelenses.

Junho de 2025 – Israel e os Estados Unidos pulverizam o programa nuclear iraniano. Lula, antissemita até a medula, se revolta.

Curiosidade: O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Amapá, é judeu, mas adora Lula.

Teoria da conspiração ou não, a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) vem investigando de onde saiu o urânio enriquecido para a construção da bomba atômica dos aiatolás. Quanto a Donald Trump, está de olho no seu quintal.