BRASÍLIA, 17 DE MAIO DE 2013 – Estive
autografando O Casulo Exposto (LGE Editora/Ler Editora, Brasília, 2008, 153 páginas, R$ 28), dia 3 de maio, na
Galeria Olho de Águia/Bar Faixa de Gaza (Taguatinga Norte, Praça da CNF 1,
Edifício Praia Mar, Loja 12, atrás dos Supermercados Tókio, na Avenida Sandu),
do premiado repórter e ensaísta fotográfico Ivaldo Cavalcante, editor do Jornal Olho de Águia - A Voz do Fotojornalismo. Na foto de cima, autografo um livro; na de baixo, leio o
conto Unicórnio Azul.
O Casulo Exposto não teve lançamento com
noite de autógrafos; foi enviado pela editora diretamente para as livrarias. A
edição ainda não está esgotada, de modo que se pode adquiri-lo, em Brasília, na
Livraria Cope Espaço Cultural, na 409 Norte, Bloco D, Loja 19/43, telefone:
3037-1017, e-mail: copelivros@ibest.com.br.
Pedidos de
autoras cidades de O Casulo Exposto podem
ser feitos para o autor, pelo e-mail: raycunha@gmail.com.
O livro custará R$ 30 e será enviado pelos Correios; para o exterior, custará
R$ 40.
Livreiros
interessados podem solicitar O Casulo
Exposto ao editor, Antonio Carlos Navarro, pelo telefone: (55-61)
3362-0008; fax: (55-61) 3233-3771; e-mails: lereditora@lereditora.com.br e
acnavarro@lereditora.com.br, ou na própria Ler Editora, no Setor de Indústrias
Gráficas (SIG), Quadra 4, Lote 283, Edifício Fórmula Gráfica, Primeiro Andar.
O Casulo
Exposto enfeixa 17 histórias curtas ambientadas no Distrito Federal. Desde
1987, trabalho como jornalista em Brasília, cobrindo amplamente a cidade-estado,
o Entorno e o Congresso Nacional, o que me proporcionou conhecer bem essa
geografia, inclusive a humana, a qual serviu para criar personagens e o cenário
para estes contos.
O casulo é
uma alegoria à redoma legal que engessa o Patrimônio Cultural da Humanidade, a
borboleta de Lúcio Costa, ninfa golpeada no ventre, as vísceras escorrendo como
labaredas de luxúria, depravação e morte nos subterrâneos da cidade dos
exilados.
No casulo, uma
fauna heterogênea transita na esfera política e chafurda nos subterrâneos da
cidade-estado: amazônidas que deixaram a Hileia e tentam sobreviver na fogueira
das vaidades da ilha da fantasia; jornalistas se equilibrando no fio da
navalha; políticos, daquele tipo mais vagabundo, que não pensam duas vezes
antes de esconder merenda escolar na mala do seu carro e dinheiro na cueca;
estupradores; assassinos; bandidos de todos os matizes; tipos fracassados e
duplamente fracassados.
Todos se
misturam numa zona de fronteira, imersa nas sombras. Mas a penumbra é paradoxal,
porque implica na existência de luz.
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