domingo, 26 de maio de 2013

O mistério dos senhores de Vênus lembrou-me que já saí com anjos, montado num leão de asas

BRASÍLIA, 26 DE MAIO DE 2013 – O que é a vida? Como ela surgiu? Alguma entidade a criou? Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Deus existe? Esses questionamentos povoam nossas mentes desde sempre. A teoria mais difundida do surgimento do cosmos, e da vida, é a do Big Bang, ou Grande Explosão. O universo viria se expandindo há cerca de 13 bilhões de anos, a partir do que Georges Lemaître chamou de “átomo primordial”. Mas essa teoria apresenta um porém: e antes do átomo primordial, existia alguma coisa?
 
Segundo Albert Einstein, o universo que nós, seres humanos, conhecemos, é pura energia. Ao analisar-se uma célula, ou uma molécula, cientistas fazem cada vez mais descobertas, deparando-se com universos infinitos. Também nunca logrou-se criar a vida, algo tão complexo que jamais poderia existir sem o concurso de uma inteligência absoluta.
 
Na trilogia O mistério dos senhores de Vênus (Thesaurus Editora, Brasília, 2012), composta por Os deuses que vieram do céu (147 páginas); Pluralidade dos mundos habitados e a evolução do homem (155 páginas); e Deuses, venusianos e capelinhos (174 páginas), Jorge Bessa, baseado em profunda pesquisa, desenvolve a teoria de que, ao longo da história da Humanidade, “sempre estivemos amparados e sendo instruídos por elevadíssimas consciências espirituais, conhecidas como deuses, jardineiros siderais, anjos do Senhor e extraterrestres, entre outras denominações, no seio de quase todas as grandes civilizações do passado”.
 
Para Jorge Bessa, “os deuses do passado, hoje, estão cada vez mais presentes, pois jamais deixaram a humanidade à sua própria sorte; eles são os mesmos sábios espíritos de outrora, encarregados da execução direta da evolução planetária, que agora intervêm, de forma mais direta, para promover essa mudança, que alguns chamam de Nova Era, Fim do Mundo ou Apocalipse”.
 
Jesus Cristo, Siddhartha Gautama Buda, Masaharu Taniguchi, Allan Kardec, Chico Xavier, são alguns mestres que legaram fundamentos de que a dimensão espiritual é fato, e perante a qual o mundo fenomênico e a inteligência humana são um estágio grosseiro de uma caminhada rumo ao que podemos chamar de iluminação. A intuição seria a antena que nos ligaria a esse estágio superior da alma, esta, a centelha da vida.
 
Com efeito, o corpo humano é frágil e, dependendo das circunstâncias, asqueroso. Grande parte da Humanidade é vaidosa, mentirosa, ciumenta, avara, rancorosa, vingativa, arrogante, sempre resvalando para a crueldade, a escravidão do próximo, o assassinato – às vezes, lento, psicológico. Nesse contexto, os poetas – não me refiro aos que apenas amontoam versos – contam com intuição mais desenvolvida, pois são capazes de sentir a Terra mover-se no espaço e o hálito das rosas vermelhas.
 
Jorge Bessa, 60 anos, nasceu em Belém e vive em Brasília desde 1980. Graduado em Economia pela Universidade Federal do Pará, trabalhou durante muitos anos na área de inteligência do governo brasileiro, formando-se, depois, em Medicina Tradicional Chinesa, pela Escola Nacional de Acupuntura, em Brasília, e em psicanálise clínica. É autor de Jesus, o Maior Médico que já existiu; Medicina Emocional; Acupuntura – A Medicina do Século XXI, entre outros títulos.
 
Outro dia fui visitá-lo, na bota do Lago Norte, onde vive, para, juntamente com sua esposa, a manauara (adoro Manaus) Clara Braga de Oliveira Bessa, comer caranguejo, maniçoba e pato no tucupi. Bessa, sou visitado frequentemente por anjos; até já saí com eles por aí, e a luz que cavalguei era um leão de asas.

Um comentário:

  1. Acabei de ver a entrevista do Sr. Bessa no Programa do Jô e vim correndo pesquisar sobre o livro que ele disse estar esgotado. Também estudei Medicina Tradicional Chinesa e, quando o assunto começou a ficar interessante, o Jô Soares encerrou a entrevista. Que pena!

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