Simétrico, teu rosto é perfeito como a translação da Terra
E tua boca é de rosas vermelhas esmigalhadas;
Apenas uma tatuagem te macula, no ombro
Cicatriz na pele de seda cristalina.
Caminhas com os olhos verdes fixos na tela de um celular
Indicador e polegar céleres ao teclado
E te chocaste num poste no caminho.
Não gritaste, nem choraste; sorriste!
E Brasília, flutuando no gêiser do teu sorriso,
Lembra muralha arranhando o Planalto
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