No Programa do Jô, Jorge Bessa falou também sobre Medicina Tradicional Chinesa |
BRASÍLIA, 29 DE
NOVEMBRO DE 2017 – Provavelmente o livro mais importante publicado em
2017 no Brasil foi lançado no invisível mercado editorial brasiliense, no dia
14 de setembro, em um restaurante da capital, pela nanica annabel lee, de
Brasília: Os discos voadores da Alemanha – Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial, de um dos mais brilhantes
intelectuais brasileiros: Jorge Bessa.
Bessa, paraense de Belém, economista, psicanalista e
acupunturista, foi chefe da Divisão de Contra-Espionagem e Coordenador-Geral de
Contra-Inteligência do Estado brasileiro. Participou de missões de Inteligência
no exterior, principalmente na extinta União Soviética, e atuou na área de
ensino de inteligência e relações internacionais em organizações civis e
militares do país, autor de ensaios que vão de Medicina Tradicional Chinesa à
presença de ETs entre nós, passando pela história da criação da raça humana.
Os discos voadores da
Alemanha – Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial vai muito além do
título. Trata-se do mapeamento dos registros públicos e sigilosos da presença
entre nós de seres de outros planetas, bons ou maus, e sempre mais adiantados
tecnologicamente. Bessa explica por que eles não nos atacam em massa ou não se
apresentam ao mundo, e o que querem. É o tipo do livro que a gente pega e lê de uma assentada. Quando os americanos souberem dele, lançarão
imediatamente nos Estados Unidos.
Em 1977, quando OVNIs começaram a aparecer na Baía do Sol,
próximo de Belém, eu trabalhava no extinto jornal O Estado do Pará, que fez uma bela cobertura do acontecimento. Jorge
Bessa, então oficial de Inteligência do então SNI, também estava lá,
juntamente com o capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que
chefiava a Operação Prato.
Em abril de 2016, Bessa lançou Discos Voadores na Amazônia – A Operação Prato, pela Editora do
Conhecimento. Em entrevista para a Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas, o
pesquisador Edison Boaventura Júnior conversou com o escritor, que falou sobre
a Operação Prato. Essa entrevista é indicativa do conhecimento de Bessa sobre
ufologia, e uma pista do que o leitor devorará em Os discos voadores da Alemanha – Extraterrestres na Segunda Guerra
Mundial. Vamos à entrevista:
Edison Boaventura Jr – Como escritor de vários livros e
ex-oficial da Inteligência do extinto SNI, o senhor é o primeiro a vir a
público admitindo em sua recente obra que participou como coadjuvante na Operação
Prato, coordenada pela Aeronáutica. Qual foi a sua motivação para escrever o
livro Discos Voadores na Amazônia – A
Operação Prato?
Jorge Bessa – Em primeiro lugar, porque muitas pessoas
ligadas à ufologia procuravam-me entrevistar para ter minha opinião sobre os
fatos, uma vez que eu tinha participado como oficial de Inteligência. Eu sempre
dizia que não tinha quase nada a acrescentar ao que foi dito pelo coronel
Hollanda, mas, dado a insistência de alguns, resolvi que seria melhor colocar
tudo em um livro.
O Segundo motivo foi a observação de que muitas obras e
trabalhos sobre ufologia não davam nenhuma importância ao aspecto espiritual da
questão. Ora, se o Velho Testamento e
outros livros religiosos de diversas outras culturas religiosas antigas fazem
referências aos OVNIs, e os resultados das pesquisas mais recentes sobre a
civilização suméria falam de seres do espaço que criaram as religiões e mesmo
aprimoraram a espécie humana, achei por bem ligar os dois assuntos e apresentá-los
em um livro.
Edison Boaventura Jr – Os capítulos de sua obra estão muito
ricos em informação ufológica e abordam outros aspectos também e até a questão
da ufologia e a espiritualidade. Qual é a principal mensagem do seu livro?
Jorge Bessa – Creio que a humanidade atingiu, em um prazo de
50 anos, um nível de desenvolvimento técnico-científico que não aconteceu ao
longo dos últimos 4 mil anos. No entanto, no que diz respeito à realidade do
espírito e do universo que o cerca, o homem encontra-se aprisionado em um
paradigma newtoniano-cartesiano que o impede de raciocinar e pesquisar além da
matéria. No campo religioso a prevalência desse paradigma e a separação entre
ciência e religião o torna prisioneiro da pregação irresponsável e infantil de líderes
religiosos inescrupulosos e retrógrados, que engordam suas contas bancárias com
o dinheiro extorquido dos pobres fiéis, que ainda pagam para obter um pedacinho
do céu ou para ver um deus iracundo praticando prodígios de toda ordem.
Portanto, é chegada a hora de as pessoas abandonarem as
crenças infantis e se prepararem para esse importante momento de transição
planetária que estamos vivendo, e no qual o principado do espírito imortal deve
ser difundido. Os extraterrestres – os deuses dos mitos – e os discos voadores
que os transportam, fazem parte desse esforço, acostumando aos poucos as
populações terrestres com a sua presença, para, em momento não muito distante,
apresentarem-se publicamente e trazerem sua contribuição tecnológica e
espiritual para nossa humanidade.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a intenção de abordar a
Espiritualidade atrelada à ufologia em seu livro?
Jorge Bessa – Sem acreditar na sobrevivência do espírito
depois da morte, na sua permanente evolução em outros recantos do universo, e
na ocorrência dos chamados eventos apocalípticos, fica difícil entender as
visitas dos nossos irmãos das estrelas.
Edison Boaventura Jr – O senhor observou OVNIs na Baia do
Sol durante as vigílias realizadas pelos integrantes do I Comar (Pará)? Conte-nos
a sua experiência.
Jorge Bessa – Foi uma experiência única e inesquecível. Ao
chegamos à Baia do Sol, cerca de quinze minutos para as 20 horas, assim que nos
reunimos com o pessoal da Aeronáutica, uma imensa bola de luz, parecendo uma
lua cheia bem próxima, pairou sobre nós, aparentemente para se exibir, como se
as pessoas que a controlavam quisessem se apresentar para quem as procuravam.
Esforcei-me por tentar um contato telepático, mas hoje creio que não tinha
nenhuma condição de fazê-lo.
Depois de piscar por três vezes, o objeto disparou com
grande velocidade, desaparecendo na direção do município de Vigia. O Hollanda
acreditava que, de alguma forma, eles sabiam de nossa missão, coisa que não
duvido.
Edison Boaventura Jr – O Coronel Filemon Menezes, chefe do
extinto SNI em Belém – PA também participava das vigílias noturnas? Como era a
sua interação com o capitão Uyrangê Hollanda e o sargento Flávio Costa? Vocês
chegaram a fotografar ou filmar os objetos voadores luminosos avistados?
Jorge Bessa – O Filemon nunca participou de nenhuma vigília,
pois à época não chefiava a Agência. Tive contato com o coronel Hollanda (à
época capitão) em três oportunidades, facilitadas por um outro companheiro do
SNI, que tinha sido seu colega na Academia da Aeronáutica, o dr. Maury Eudo
Barros Pereira, e que também participou na primeira missão. Tínhamos também a
companhia de um capitão da Polícia Militar, que à época estava servindo no SNI,
e que realizou as filmagens e fotografias, sendo todo material remetido para a
Agência Central, em Brasília. Quanto aos sargentos com os quais fizemos
contato, não lembro os nomes.
Edison Boaventura Jr – Antes de sua participação como
testemunha desses fenômenos ufológicos, durante a Operação Prato, houve algum
interesse seu por ufologia ou vivenciou algum avistamento anterior?
Jorge Bessa – Havia o interesse pelo assunto, mas nem
sonhava com avistamentos. Durante o curso das operações, os avistamentos
tornaram-se visíveis para qualquer um, e tanto em Belém como nos municípios
vizinhos, tornaram-se comuns. Por ocasião das aparições, apresentei-me ao chefe
da Agência como voluntário, haja vista meu interesse pessoal pelo assunto.
Edison Boaventura Jr – Qual era a relação do extinto SNI
(hoje Abin) e o fenômeno OVNI? Seriam esses aparelhos voadores uma ameaça à
segurança nacional?
Jorge Bessa – Na verdade não houve essa preocupação com a
segurança nacional. Nós insistimos com o chefe que deveríamos acompanhar o
fenômeno, pois Brasília poderia pedir alguma coisa e tínhamos que estar cientes
do que se passava. Pareceu-me que a chefia não levou muito a sério a questão,
até ver os filmes e possivelmente ter tratado do tema com o brigadeiro Protásio
Lopes de Oliveira, comandante do 1º Comar e que assistiu aos filmes, ficando
muito impressionado.
Edison Boaventura Jr – Os relatórios oficiais das
investigações ufológicas que foram gerados por sua equipe eram remetidos para
qual órgão governamental? Na sua opinião, a Abin coleta esse tipo de informação
na atualidade? Que metodologia era utilizada na coleta de informações no ano de
1977 e hoje como são os procedimentos? O que mudou?
Jorge Bessa – Os relatórios produzidos foram enviados para a
Agência Central, em Brasília/DF; parece que não despertaram muito interesse; a
fenomenologia ufológica estava muito distante das preocupações da Inteligência
naquela época, mais voltada para as questões relativas à expansão do movimento
comunista e com os movimentos armados contra o regime. Também não havia nenhum
setor encarregado desse tipo de assunto, que era acompanhado apenas pelos
interessados no tema. Não havia nem determinação de acompanhamento, nem
metodologia a empregar.
Esclareço que, quando assumi a chefia da Contra-Inteligência
da então Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República,
apresentei ao general Alberto Cardoso, então ministro-chefe do Gabinete de
Segurança Institucional e que era o responsável pelo órgão de Inteligência, um
documento mostrando a importância de se criar um setor encarregado do
acompanhamento dos fenômenos ufológicos, pois os principais serviços de
Inteligência do mundo já acompanhavam esse assunto. O general Cardoso
autorizou, pedindo apenas que o setor não fosse incluído oficialmente no
organograma do órgão. Além disso, me proporcionou contatos excelentes no campo
militar, com oficiais generais que tinham experiência com o assunto.
O setor foi criado de forma muito simples em 1996, apenas
com duas pessoas que gostavam do tema. O
trabalho inicial foi juntar todo material possível sobre o assunto – livros,
jornais e revistas – organizando-o e classificando-o. Também procuramos
estabelecer contatos com pessoas ligadas aos diferentes grupos ufológicos para
juntarmos experiências e trocarmos experiências, além das organizações
militares.
Ocorreu que, pouco tempo depois, por questões internas, pedi
exoneração do cargo, e os que me substituíram se apressaram em extinguir o
recém-criado setor, pois faziam muitas críticas à essa ideia, considerando-a
uma grande besteira. Hoje, desconheço se o assunto voltou a despertar o
interesse dos atuais chefes e analistas da Inteligência, mas acho pouco
provável que isso tenha acontecido.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a conclusão da sua equipe de
Inteligência à respeito das luzes não identificadas que apareceram no estado do
Pará e circunvizinhanças na década de 70? Qual era o objetivo desse fenômeno em
relação às populações ribeirinhas?
Jorge Bessa – A conclusão óbvia é que, à semelhança do que
acontecia em outra partes do mundo, o avanço tecnológico de voo que esses
objetos demonstravam possuir indicava se tratar de artefatos extraterrestres,
embora saibamos que os cientistas de Hitler e mesmo os norte-americanos
estivessem desenvolvendo artefatos parecidos. Quanto aos objetivos dos
alienígenas, várias hipóteses foram levantadas: levantamento geoestratégico,
geoeconômico, população, recursos minerais, ambiente ecológico etc., mas nada de concreto poderíamos afirmar.
Edison Boaventura Jr – Quando o senhor criou o setor de
investigação e análise de fenômenos ufológicos em 1996, qual era a dinâmica de
trabalho e quando foram extintas as atividades do setor e por que? Para onde
foram os documentos?
Jorge Bessa – Já respondi anteriormente sobre a dinâmica e a
extinção do setor. Pelo que soube, todos os documentos teriam sido enviados ao
Arquivo Nacional.
Edison Boaventura Jr – Muito obrigado pelos esclarecimentos
e deixe agora as suas considerações finais.
Jorge Bessa – Agradeço pela gentileza da entrevista e
aproveito para novamente alertar para a seriedade do momento que atravessamos,
de encerramento de um ciclo cósmico para o planeta Terra, conhecido como Juízo
Final ou Transição Planetária, conforme tenho abordado em meus livros: Decifrando as Profecias de Daniel, Decifrando as Profecias de João, O Aquecimento Global – Uma Visão
Espiritualista, dentre outros.
Conforme preconizado por Jesus de Nazaré, considerado o governador
espiritual do planeta Terra, no Final dos Tempos, ou Tempos Chegados, toda a
verdade seria revelada. Nossa humanidade já atingiu um patamar de evolução que
lhe habilita a passar de um mundo de provas e expiações para um mundo de
regeneração, e entender melhor o que os profetas e videntes do passado queriam
nos dizer, com palavras simples. Também a física quântica nos abre uma grande
janela para a compreensão do mundo espiritual, dos universos paralelos e de
toda uma fenomenologia que até recentemente ficava por conta do milagroso e
maravilhoso.
Diversas obras de cunho espiritualistas vêm trazendo uma
série de revelações sobre o passado de nosso planeta, e sobre a colaboração dos
extraterrestres – os deuses do passado – no desenvolvimento do chamado Homo
Sapiens. Também falam de seu retorno nesse momento atual de transição, para
colaborar com a nossa humanidade nos momentos difíceis dessa transição, bem
como na reconstrução do planeta após os grandes abalos geológicos causadas
pelos eventos cósmicos que já haviam sido alertados por Jesus há mais de 2 mil
anos, quando ditou a João Evangelista os pormenores que ficaram registrados no Livro do Apocalipse.
Preparemo-nos para grandes revelações, sem temores
religiosos infundados, ou com desesperos infantis, balizando-nos pela ciência,
pela inteligência e pela intuição. Mas, a única forma de passarmos incólumes
por isso ainda é a velha e sábia recomendação do “Amai-vos uns aos outros”.
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