Eram 11 horas da noite, naquele fevereiro
Mas o sol brilhava, como se fosse dia, na Asa Sul
O mundo foi inundado, de repente, por intenso perfume
Ouviu-se o verbo no espaço, e uma ninfa nasceu
Desde então, nunca mais fui o mesmo
Pois, naquele instante, uma missão me foi determinada
A de estar de prontidão, com a luz da minha espada
No caminho daquela flor das estrelas
E foi assim que na manhã seguinte, como numa prece
E minha alma era só música, o som da Terra no espaço
Encontrei, me procurando, dois grandes olhos negros
Embarcamos numa nave, e, numa velocidade quântica, fomos
transportados para o azul
O piloto era um anjo, com o riso das criaturas aladas
Desde então, o jasmim, o jasmineiro e eu, somos, por toda a
eternidade, só um
Nenhum comentário:
Postar um comentário