Ray Cunha em quarentena na Praia dos Cações, em Marataízes, Espírito Santo (Foto: Olivar Cunha - 24 de março de 2020) |
RAY CUNHA
raycunha@gmail.com
BRASÍLIA, 29 de MARÇO
DE 2020 – A empresa Clube de Autores, maior editora de livros no varejo da
Ibero-América, promove o Projeto Crônicas de Quarentena, com textos entre 400 a
800 palavras. A palavra “quarentena” precisa aparecer pelo menos uma vez no
texto, que pode ser enviado para o site em questão até terça-feira 31. As três
melhores crônicas, selecionadas pelo júri instituído pelo Clube, serão
publicadas no Instagram da empresa. Dependendo do engajamento ao desafio, será
publicado um ebook e um livro impresso com crônicas selecionadas por um comitê
do Clube.
O Clube, juntamente com a amazon.com.br, é a editora que
publica meus livros, e vencer um concurso desses poderia impulsionar as vendas,
mas não participo de concursos literários. Há, por exemplo, concurso que recebe
milhares de originais de romances, alguns volumosos, e o júri anunciado é de três,
quatro jurados, que, teoricamente, leem esses originais em um prazo em que não
daria para lerem nem meia dúzia de livros. E quando esses concursos são pagos,
imagina a arrecadação! E há aqueles concursos pagos, geralmente de poesia, que
publica o trabalho em livro dos poetas, que recebem uma cota de livros. É uma
forma enviesada de algumas editoras ganharem um troco. Também já ouvi dizer que
há cartas marcadas até nesse ramo de atividade.
O que não quer dizer que não haja concursos sérios. E depois, o
importante é escrever o romance, o conto, a crônica ou o poema. Ganhar concurso
não é preciso; escrever é preciso. Neste caso, o Clube publicará, de qualquer
forma, vários mergulhos, olhares focados, e até iluminados, sobre a presente
quarentena que o Brasil atravessa.
Quanto a mim, não vou escrever uma crônica, mas republicar
um artigo, que publiquei no meu blog em 3 de março, e que o jornalista José
Seabra Neto, editor do Notibras, publicou no dia seguinte, com o inspirado título:
“Não se trata doença com guerra, mas com amor”.
A palavra “quarentena”, de origem vêneta, designava o período
de quarenta dias de isolamento de todos os barcos antes que passageiros e
tripulantes desembarcassem, durante a peste negra, no século 14. Na época, as
autoridades defendiam o povo de espíritos maus, e não de microrganismos, dos
quais nem suspeitavam.
Modernamente, quarentena é isolamento, como o dos bandidos
nas penitenciárias. Vários governadores brasileiros defendem a paralisação
total do setor econômico. Estarão aproveitando a atual quarentena para varrer
da sociedade os que não tem nada para comer em casa, nem condições de fazer
pedidos aos supermercados? No Brasil, há uma parcela da população que vive
nababescamente nos seus cabides de emprego, e outra que come lixo.
Agora, a quarentena foi imposta devido a uma pandemia de
coronavírus, que já é conhecido desde os anos de 1960. A coisa começou de novo
na China, um regime totalitário. Ninguém sabe o que se passa na China. Em
janeiro, centenas de chineses já haviam morrido. Em 11 de março, o surto foi
declarado pandemia, com mais de 121 mil mortos em todo o planeta. O artigo já
publicado:
BRASÍLIA, 3 DE MARÇO
DE 2020 – A ideia de que o coronavírus seja arma biológica criada nos
Estados Unidos contra a China só poderia partir da mente de Hugo Chávez Maduro,
ditador da Venezuela, dos políticos-hienas e da mídia mentirosa. Em primeiro
lugar, os americanos não são idiotas a ponto de dar um tiro no próprio pé, pois
em resposta os chineses despejariam petardos atômicos em solo americano e aí o
inferno se desencadearia na Terra. Mas não acredito que outras raças da
galáxia, muito mais adiantadas tecnologicamente do que nós, permitiriam isso.
Em segundo lugar, os Estados Unidos, assim como a China e como o Brasil, ou
qualquer país capitalista (para sobreviver, o Partido Comunista Chinês criou um
bolsão capitalista), querem é mercado, e não é matando a população que se obtêm
mercado.
Coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960. São
transmitidos por diversos animais e de pessoa para pessoa, por tosse, espirro e
contato pessoal ou de objeto contaminado, causando infecções respiratórias com
falta de ar, tosse, dor muscular e de cabeça, e febre. Recentemente, matou
centenas de pessoas na China, o que deixou o planeta apavorado, embora a mídia
não observe que os mortos na China viviam geralmente numa temperatura abaixo de
zero grau e num estresse que só um sistema político totalitário como o da China
produz.
A Gripe Espanhola, em 1918, matou 100 milhões de pessoas no
mundo, 5% da população mundial, 35 mil só no Brasil. O vírus foi observado
inicialmente nos Estados Unidos. Soldados americanos a levaram para a Europa na
Primeira Guerra Mundial. Foi chamada de Gripe Espanhola porque a Espanha, que
não entrou na Primeira Grande Guerra e tinha a imprensa livre, noticiou-a
fartamente. Seu vírus é comum entre mamíferos e aves, e os sintomas são tosse,
dor de garganta, febre, dores nos músculos e juntas, fraqueza, calafrios e
prostração. O contágio se dá por perdigotas.
Em 2009, o vírus da Gripe Espanhola, H1N1, do tipo A,
assustou novamente o mundo. Mas a vacina já tinha sido criada. Acredito que a
vacina contra o coronavírus logo será criada também. Contudo, é importante
destacar, a vacina, aquela que imuniza contra todos os males, é o esforço de
cada um de não poluir, de informar-se devidamente sobre o que é o conjunto de
cuidados a que chamamos de higiene, e, sobretudo, como disse Jesus Cristo, amar
o próximo como a si mesmo. Inclusive os animais.
E vírus é só um dos demônios microscópicos. A Peste Negra,
ou Morte Negra, causada por uma bactéria que se hospeda na pulga de roedores,
principalmente do rato preto indiano, matou, entre 1346 e 1353, metade da
população mundial: matou 200 milhões de pessoas. É fato que um século antes
disso, o imperador mongol Gêngis Khan conquistou a Eurásia setentrional,
incluindo a Manchúria, na China. Pois bem, os mongóis teriam sido infectados no
Himalaia pela peste, onde o rato preto mandava. A peste se espalhou para a
Europa no século 14, levada pelos mongóis e também via Constantinopla. Já no
século 19, a Peste matou 12 milhões de pessoas na China e Índia.
A poluição, que é o desequilíbrio dos ecossistemas,
inclusive do ecossistema do corpo humano, desequilíbrio provocado por reações
químicas e energéticas tóxicas, enfraquece o sistema imunológico, que é a
melhor vacina contra vírus. Vacinas são vírus enfraquecidos que se injeta numa
pessoa para que um exército de células guerreiras entenda como os vírus agem e
partir para matá-los. Há pessoas que estiveram em situações nas quais poderiam
se infectar com o vírus da Aids e não se infectaram. Mas uma das maiores
poluições é comer animais.
Sabe-se que muita gente precisa, na sua atual encarnação, de
proteína da carne, mas todos nós sabemos o que comer, ou quando deixar de comer
carne. No Ocidente, observa-se hipocrisia e ignorância quanto a comer carne.
Tenho ouvido pessoas comentarem com nojo, raiva e arrogância que os chineses
comem tudo o que se mova, até cachorro, mas nós apreciamos dos testículos ao
cérebro de boi, passando pelo filé. Nesse quesito, boi, cachorro, gato, morcego,
rato, e carne humana, contêm proteína. Tanto faz comer carne de boi, de
cachorro, de gato, ou humana, o problema está na vibração provocada pelo
sofrimento dos animais de corte, caçados, aprisionados, torturados e mortos;
esse sofrimento potencializa a poluição material e transforma a harmonia do
genoma em caos, levando às emoções vis e até à loucura.
Médiuns, como o astrofísico Laércio Fonseca, em contato com
espíritos de luz, têm trazido do mundo espiritual informações à frente bilhões
de anos da ciência humana. Por exemplo: tanto a Terra quanto nossos corpos
foram criados por engenheiros astrais, assim como vírus, tudo isso fazendo
parte da roda de Sansara, a roda da vida. Vírus, do latim virus, veneno, ou toxina,
estão em toda parte, são extremamente pequenos e inertes, mas dentro de uma
célula viram o cão. Em poucas horas, multiplicam-se aos milhares, infectando
qualquer animal. Só foram descobertos e combatidos em passado recente.
A tortura, matança e consumo de animais, de corte ou
selvagens, as guerras, os crimes bárbaros, a poluição, a busca desenfreada por
dinheiro e prazer, a loucura, a poluição, afetam os microrganismos, os que
vivem dentro de nós e os que entram em nós, levando-os a nos atacar de forma
fulminante.
Ainda como carne, porque ainda preciso de proteína animal,
mas, ao fazê-lo, oro e agradeço a todos que me proporcionaram aquela refeição,
e ao próprio alimento, até o dia em que, ainda nesta encarnação, ou em outra,
não sinta mais necessidade de me alimentar de animais, principalmente
mamíferos, que vibram de forma semelhante a nós, humanos. Quando comemos a
carne de uma vaca, que, desde seu nascimento foi imobilizada, e quando estava
pronta para procriar foi fertilizada manualmente todo o tempo, para produzir
bastante leite, a ponto de seu peito criar pus crônico, e, por volta dos quatro
anos desfalecer, esgotada, e então ser arrastada para o abatedouro, onde foi
esfaqueada e esquartejada, seguindo para o açougue, e, de lá, para a
churrasqueira, ou a panela, quando comemos essa vaca, nosso perispírito vomita,
e os microrganismos que estão dentro de nós, que normalmente nos ajudam a
digerir os alimentos, recebem a vibração de medo e de raiva dessa vaca.
A epidemia de coronavírus na China é um resgate cármico,
coletivo. Carma é a lei universal de causa e efeito, ato e consequência,
plantar e ser obrigado à colheita. Um pensamento que seja, uma palavra, uma
ação, cria causa, boa ou má, e, por conseguinte, efeito. Por exemplo: alguém
que impõe sofrimento a qualquer ser vivo experimentará o vazio; ou uma pessoa
que gera felicidade será feliz. Todos nós somos herdeiros dessa lei inexorável,
que rege os planos físico e espiritual, bem como tudo o que existe no Universo,
pois tudo está interligado. Tudo o que acontece individualmente, ou a um povo,
ou em determinada região, está previsto; no caso da raça humana, o carma está no
DNA, molécula presente em todas as células. O DNA contem as instruções do
desenvolvimento de todos os seres vivos. É pelo DNA que os guias espirituais,
juntamente com os espíritos candidatos a encarnarem, planejam o processo de
encarnação.
O plano fenomênico é cheio de imperfeições, obstáculos,
caos. Nada é permanente, tudo se transforma, às vezes, subitamente. A caminhada
requer trabalho constante e atento, nunca desestimulado, como um farol aceso
mesmo nas mais terríveis tempestades. Assim, quando evoluímos e mudamos nosso
destino, mudamos nosso DNA, e saímos dos carmas coletivos. Mesmo aqui, na
superfície da Terra, podemos semear luz. Nada, nem vírus, podem contra a luz. Luz,
neste caso, é higiene, saneamento, serenidade, mesmo diante da guerra, da fome
e do caos, e amor.
Excelente artigo
ResponderExcluir