Um arbusto, que cresceu ouvindo a música dos pássaros
E desabrochou em flores brancas como leite
Exalando tal fragrância a ponto de atrair todas as fadas
Entre as flores, havia uma de olhos negros, grandes e
atentos
Que nasceu rindo e ria para tudo, para as borboletas e os pirilampos
E era tão graciosa e meiga que todo mundo parava ali só para
vê-la
Deixando-se ficar na sua companhia e sentir o perfume que
exalava
E a flor foi crescendo, desabrochando, de bebê se tornou
criança
Adolescente e, finalmente, mulher, forte na sua delicadeza
Como os próprios sonhos, que a faziam voar como um anjo
Feliz por gerar uma flor tão especial naquele eterno jardim
O arbusto muniu-se de luz e na galáxia escreveu
Um nome, doce como as manhãs ensolaradas: Iasmim
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