Capa da edição em e-Book Kindle da amazon.com.br |
BRASÍLIA, 19 DE ABRIL DE 2022 – Ao investigar tráfico de crianças em Brasília jornalista descobre plano sinistro para impedir, a qualquer custo, que o presidente da República seja reconduzido ao cargo. Este é o argumento da reportagem política e histórica em formato de romance O CLUBE DOS ONIPOTENTES (clubedeautores.com.br e amazon.com.br, 2022, 278 páginas, R$ 44,14 e ebook R$ 18,19).
Misturando personagens de ficção e reais, vivos e mortos, e com ação nos planos material e espiritual, O CLUBE põe a nu o momento político atual, a ditadura da toga, o maior ladrão do mundo querendo voltar ao poder e a tentativa permanente de assassinarem o presidente Jair Messias Bolsonaro e destruírem seu núcleo familiar.
Além de ampla pesquisa e observação do momento político, baseei-me em dois livros de Jorge Bessa, espião brasileiro baseado na Embaixada do Brasil em Moscou durante a Guerra Fria: Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo – O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos.
Em artigo de 15 de abril, um dos mais lúcidos jornalistas brasileiros, J. R. Guzzo, declara: “A impressão que se tem, pelos fatos ocorridos em público até agora, é que o STF dará, sim, um golpe de Estado para impedir um segundo mandato de Bolsonaro.
“Há um golpe de Estado em preparação neste país e neste momento, pouco a pouco e passo a passo. Não se trata do velho golpe militar de sempre, com tanque de guerra, paraquedista do Exército e pata de cavalo. Também não será dado por uma junta de generais de quepe, óculos escuros e o peito cheio de medalhas, que ocupa a central telefônica, o prédio do correio e a usina de energia elétrica.
“Trata-se, aqui, de um golpe em câmara lenta, a ser organizado na frente de todo mundo e executado, justamente, pelos que se apresentam ao público como os grandes defensores da democracia, do Estado de direito e do poder civil – e que, no Brasil de hoje, se sentem angustiados com a ameaça de perderem os confortos que têm.
Outros trechos do artigo: “Ou é Lula, ou então é qualquer solução que não seja Jair Bolsonaro. Esse golpe está sendo montado pelos inimigos do presidente da República e tem o objetivo de impedir que ele seja reeleito para um novo mandato de quatro anos. A ideia geral é dar a vitória para o seu único adversário real na eleição, o ex-presidente Lula – ou, se isso não for possível, pelo desenrolar dos acontecimentos, então que o governo vá para qualquer outra pessoa, ou para qualquer outra coisa, desde que não seja “Ele”.
“Para eles, de duas uma: ou é Lula, ou então é qualquer solução que não seja Jair Bolsonaro. E se, no fim de todas as contas e apesar de todos os esforços, não der certo? Aí vai ser feito tudo para impedir que ele governe o Brasil e execute os projetos que a maioria do eleitorado aprova.
“Um sinal deste golpe em armação, entre outros tantos, é a pescaria em água suja que começa a ser feita com o altíssimo propósito de melhorar as instituições. Entram aí a conversa que você tem ouvido a respeito de diminuir os poderes do presidente, para neutralizar na medida do possível os resultados das eleições, ou de tornar mais fácil o impeachment presidencial, o que é muito útil no caso do seu adversário ganhar.
“A chave de tudo, porém, está no Supremo. A impressão que se tem, pelos fatos ocorridos em público até agora, é que o STF dará, sim, um golpe de Estado para impedir um segundo mandato de Bolsonaro – caso chegue à conclusão que pode dar esse golpe, ou seja, se tiver certeza de que todo mundo vai baixar a cabeça se os ministros virarem a mesa. Só não dará se achar que não consegue.
“Não há nada de tão extraordinário assim nesse cenário. Fachin anulou todas as condenações de Lula, no que foi possivelmente o ato mais insano da história do Poder Judiciário no Brasil, porque achou, e com toda a razão, que podia fazer isso sem a oposição real de ninguém. Alexandre de Moraes acha que pode ir dobrando a aposta em seu inquérito ilegal – porque comete absurdo em cima de absurdo contra as leis em vigor no Brasil, a começar pela Constituição Federal, e ninguém, nem o Congresso, nem o próprio Judiciário, diz nada contra as suas decisões”.
Augusto Nunes, um dos jornalistas brasileiros mais influentes, vem desenhando, todo dia, no programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, o alerta de J. R. Guzzo: “O que estão tentando agora é, ostensivamente, afastar o presidente da República do cargo para o qual foi eleito democraticamente. O que estão fazendo os ministros do Supremo, com esses aliados que deveriam estar na cadeia, a gente só pode definir com uma palavra: é golpe, mesmo”.
Mas os onipotentes não combinaram nada com os patriotas. Diz Nunes: “O povo sabe o que é ser democrata, quer o Brasil democrático e não vai permitir ditadura nenhuma, muito menos a ditadura comandada por advogados que ganharam um traje preto para se enfeitarem e a partir daí se consideram semideuses”.
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