O CLUBE DOS ONIPOTENTES na edição do Clube de Autores
BRASÍLIA, 22 DE ABRIL DE 2022 – Pelo andar da carruagem a legalização de cassinos e jogos de azar só ocorrerá em 2023, pelo novo Congresso Nacional. Está tudo pronto para a matéria ser votada, mas o clube dos onipotentes parou o Brasil. Tenta, a todo custo, eliminar Bolsonaro. Eliminar significa desmoralizar, prender ou assassinar. Já tentaram. Bolsonaro era ainda candidato quando despacharam um assassino para matá-lo à faca. O ex-Psol Adélio Bispo de Oliveira aplicou uma peixeira (facão de eviscerar peixe) tão fundo nos intestinos de Bolsonaro que quase o varou. Mas o homem é um rinoceronte; apesar de ter perdido metade de seu sangue antes de chegar ao hospital, sobreviveu, venceu, tomou posso e está governando.
Bolsonaro é o maior pesadelo dos comunistas brasileiros – o clube dos onipotentes. Antes de Bolsonaro eles vinham roubando até leite materno, mas, principalmente, trilhões de reais. Agora, estão famélicos, desesperados, como zumbis de Hollywood.
Ao investigar tráfico de crianças em Brasília jornalista descobre plano sinistro para impedir, a qualquer custo, que o presidente da República seja reconduzido ao cargo, o maior ladrão do mundo querendo voltar ao poder e a tentativa permanente de assassinarem o presidente Jair Messias Bolsonaro e destruírem seu núcleo familiar. Este é o argumento da reportagem política e histórica em formato de romance O CLUBE DOS ONIPOTENTES (clubedeautores.com.br, R$ 44,14 e ebook R$ 18,19, amazon.com.br e amazon.com, 2022, 278 páginas).
Misturando personagens de ficção e reais, vivos e mortos, e com ação nos planos material e espiritual, O CLUBE põe a nu o momento político atual, a ditadura da toga. Além de ampla pesquisa e observação do momento político, fundamentei-me em dois livros de Jorge Bessa, espião brasileiro baseado na Embaixada do Brasil em Moscou durante a Guerra Fria: Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo – O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos.
O jogo de azar também está presente em O CLUBE DOS ONIPOTENTES. Segue-se trecho de O CLUBE: “Além da ideia fixa de entrar na corrida espacial, a outra obsessão de Ana Sá era a reabertura de cassinos. Pretendia criar um cassino no seu Hotel Atlântico, no Posto 6 de Copacabana, onde já funcionava uma casa de shows, cinema de arte, teatro e galeria de arte, tudo com agenda para o ano todo, além de um cassino em outro hotel da rede, em Angra dos Reis.
“Entendia que a clandestinidade do jogo se constituía em uma estupidez tão grande quanto o moralismo pelo moralismo. O controle do jogo pelo estado, e não pelo crime organizado, gera impostos, ao mesmo tempo em que o estado fiscaliza toda a indústria do jogo, uma das mais rentáveis que existe em todo o mundo.
“Sir Leonard Woolley descobriu, em 1920, dados em forma de pirâmide em túmulos reais da civilização sumeriana de Ur. Descobriu-se também na tumba do faraó Tutankamon dados em formatos de hastes com as faces numeradas de 1 a 4. Sumérios e assírios usavam dados de seis faces, feitos de osso, moldados de modo que pudessem cair em quatro posições diferentes. No Império Romano, jogavam o “hazard”, do árabe “al-azar”, que significa “dado”, e em inglês e francês, “risco” ou “perigo”, introduzido na Europa com a Terceira Cruzada.
“Jogos de carta apareceram por volta do século IX, na China, e no século XIV na Europa. Quanto à loteria, os primeiros registros são os cartões Keno dos chineses da Dinastia Han, entre 205 e 187 aC. Já as primeiras loterias europeias também começaram no Império Romano. O pôquer e a roleta apareceram no século XIX.
“O jogo é legal em quase todos os países civilizados do mundo, como Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Itália, Mônaco, Portugal, Suíça, Uruguai e até na China, uma ditadura totalitária – a Região Administrativa Especial de Macau, que antes de passar para mãos chinesas pertencia a Portugal, é o Eldorado dos jogadores, a Meca do jogo, desbancando Las Vegas como “capital mundial dos cassinos”. Os mais de 100 cassinos de Las Vegas faturam 8 bilhões de dólares por ano e só uma de suas maiores redes conta com 50 mil empregados.
“No Brasil, os cassinos surgiram com a independência de Portugal, proclamada em 1822, e durou até 1917, quando foram proibidos pelo presidente Venceslau Brás. Voltaram a ser legalizados em 1934, por Getúlio Vargas, e novamente proibidos, em 30 de abril de 1946, pelo presidente Eurico Gaspar Dutra. Havia então no Brasil uma indústria de 70 cassinos e mais de 40 mil trabalhadores regularmente empregados, e que foram para o olho da rua.
“O jornalista e presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL), Magno José Santos de Sousa, afirma que o Brasil tem uma das legislações mais atrasadas do mundo relativa ao jogo de azar, e filosofa: a clandestinidade não anula a prática. O Brasil é um dos países em que mais se joga no mundo, movimentando, na virada do século, cerca de 5 bilhões de dólares por ano, clandestinamente. Só o Jogo do Bicho movimenta 10 bilhões de reais por ano, sem pagar nenhum centavo de imposto e sem gerar empregos formais.
“Mas estudo do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL)/BNLData indica que o mercado de jogos no Brasil tem potencial de arrecadar 15 bilhões de dólares por ano, deixando para o erário 4,2 bilhões de dólares, além de 1,7 bilhão de dólares em outorgas, licenças e autorizações, isso, sem somar investimentos e geração de empregos na implementação das casas de apostas. Além disso, seriam gerados mais de 658 mil empregos diretos e mais de 619 mil empregos indiretos.
“A prática dos jogos de azar é socialmente aceita e está arraigada nos costumes da sociedade. O Jogo do Bicho existe há mais de um século (desde 1892), tendo se tornado contravenção em 1941. Ele faz parte da cultura, já se tornou um folclore na nossa sociedade. A lei penal não tem o poder de revogar a lei econômica da oferta e da procura. Se a demanda não for suprida pelo mercado lícito, será suprida pelo mercado ilícito” – disse o sociólogo francês Loïc Wacquant.
Para corrigir
a idiotice da clandestinidade do jogo de azar precisamos de um Congresso
Nacional patriota, que não se deixe amedrontar pelo Supremo Tribunal Federal
(STF).
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