A cafuza mais linda do mundo, Josiane Souza Moreira Cunha, e eu |
RAY CUNHA
Na manhã de 20 de maio de 1968, em Macapá,
As flores desabrocharam em milésimos de segundos, ao sol,
Impregnando jasmim, Chanel 5 e música de Amadeus Mozart o ar
Que soprava de leste, o planeta girando na Linha Imaginária
do Equador
Manhã arrumada por Deus, pois entre as flores banhadas pela
luz
Havia uma ainda mais especial, batizada Josiane
Beijei durante O Último Imperador da China, de Bernardo
Bertolucci,
Os lábios da cafuza, arbusto com sabor de
Dom Pérignon, safra de 1954
Desde aquela noite de 15 de maio de 1988, amamo-nos todos os
dias
Até quando estamos perdidos, pois nos encontramos no coração
E em 22 de fevereiro de 1990, Josiane deu à luz uma princesa:
Iasmim
Desde que a conheci, ouvimos o Concerto para Piano e
Orquestra em Ré Menor
Voamos, em saltos quânticos, pelas estrelas, pelas galáxias
Descobrimos que o nosso amor é eterno, porque a eternidade é agora
Nenhum comentário:
Postar um comentário