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BRASÍLIA, 11 DE JUNHO DE 2023 – O presidente Lula será o anfitrião do Foro de São Paulo em Brasília, de 29 de junho a 2 de julho, no Hotel San Marco, no Setor Hoteleiro Sul, quando receberá três ditadores da Ibero-América: Miguel Diaz-Canel, de Cuba; Daniel Ortega, da Nicarágua; e Nicolás Maduro, da Venezuela. O tema do encontro: “Integração regional para avançar a soberania latino-americana e caribenha”. O que significa dizer implementar mais governos comunistas na região.
O Foro de São Paulo foi criado pelo ditador Fidel Castro. Em 2 de abril de 1989, o líder soviético Mikhail Gorbachev desembarcou em Havana e disse para Fidel Castro que a União Soviética não poderia mais pôr no seu bolso os bilhões de dólares que há décadas vinha pagando à Cuba para manter o enclave soviético nas costas dos Estados Unidos. A União Soviética agonizava, vítima do próprio comunismo.
Fidel empalideceu, pois se acostumara a mamar, tornando-se, graças ao comunismo, um dos maiores playboys do mundo. E agora, como sustentar seu vidão, com sua máfia sediada em Cuba, a Disneylândia das esquerdas na América Latina? Fidel Castro não demoraria a descobrir: acobertado pela celebridade internacional do seu nome, como o revolucionário que desafiou os Estados Unidos, fez um pacto com traficantes de cocaína da Colômbia para que Cuba se tornasse o principal entreposto comercial da droga rumo aos Estados Unidos.
Mas foi desmascarado pela Drug Enforcement Administration (DEA, órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos responsável pelo controle e combate das drogas); vários cubanos detidos confessaram como o esquema operava. As investigações da DEA conduziram ao Cartel de Medellín e ao governo cubano.
John Jairo Velásquez, o Popeye, homem de confiança tanto de Fidel como de Pablo Escobar no Cartel de Medellín, fez um relato minucioso sobre o envolvimento dos irmãos Castro com a droga de Pablo Escobar à jornalista Astrid Legarda, que escreveu o livro El Verdadero Pablo. Popeye assegura que Raúl Castro, irmão do ditador de Cuba e que o sucederia na chefia da ditadura cubana, era quem recebia os carregamentos de drogas, pois era então o comandante das Forças Armadas. Eram embarcados de 10 a 15 toneladas de droga em cada operação.
O historiador britânico Richard Gott, em seu livro Cuba – Uma Nova História, confirma a razão que levou Fidel e Raúl Castro a se envolveram no tráfico de cocaína com Pablo Escobar e o Cartel de Medellín. Segundo ele, Cuba estava em crise por causa do afastamento da União Soviética.
Assim, para se livrarem da prisão nos Estados Unidos, os
irmãos Castro acusaram o general Arnaldo Ochoa – herói da revolução cubana e um
dos militares mais condecorados da história do país, além de ser um dos grandes
líderes militares de Cuba, e que temiam ameaçar o controle total dos cubanos –
de ser o comandante das operações de narcotráfico com Pablo Escobar e condenado
por “alta traição à pátria e à revolução”.
Desse modo, os irmãos Castro matavam dois coelhos com uma só
cajadada: livravam Cuba de uma invasão americana e a prisão da dupla, e afastavam
o general da sucessão de Fidel. Ochoa foi preso, em 1989, dois meses depois da
visita de Gorbachev, sob a acusação de comandar as operações de tráfico de drogas
do Cartel de Medellín, e foi fuzilado.
Mario Riva, ex-tenente-coronel do Exército cubano e que hoje
vive em Portugal, afirma que Arnaldo Ochoa foi usado como bode expiatório, que
Fidel aproveitou para se livrar dele devido às críticas que vinha fazendo ao
regime. Arcou com o narcotráfico autorizado pelo regime possivelmente para
salvar a vida de seus familiares. Riva disse ao jornal Diário de Notícias,
de Portugal, em sua edição de 13 de julho de 2009, que Tony La Guardia, também
executado, estava envolvido no tráfico. Tony: “Eu tinha conhecimento dos aviões
que aterravam em Cuba vindos da América Central, mas Ochoa não”.
No livro El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro,
Juan Vivés, ex-agente do serviço secreto cubano, afirma que Raúl Castro era o chefe
do acordo com Pablo Escobar. Vivés revelou ainda que Raúl mantinha relações com
narcotraficantes das Farc e que os sandinistas da Nicarágua também estavam envolvidos
com o tráfico, por meio do capitão cubano Jorge Martínez, subalterno de Ochoa e
contato entre Raúl Castro, o ex-presidente nicaraguense Daniel Ortega e Pablo
Escobar.
Fidel Castro, “um homem dominado pela febre do poder
absoluto e pelo desprezo ao povo cubano”, segundo o cubano Juan Reinaldo Sánchez,
guarda-costas de Fidel por 17 anos, precisava pensar em novo meio de manter sua
boa vida. E que tal sua própria União Soviética?
A solução: o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, também
ególatra, narcisista e ávido por poder e fama, e que, se bem trabalhado, tinha
potencial para se tornar presidente do Brasil, o celeiro do mundo e maior país
da Ibero-América, um continente que poderia se tornar a União Soviética
tropical, um grande puteiro das esquerdas. Era só criarem um organismo que, a
exemplo do Comintern de Lênin, serviria para apoiar movimentos comunistas em
todo o continente, para o que só precisariam criar uma base de apoio confiável
e com gente confiável: o Brasil de Lula. E assim foi criado o ninho da
serpente: o Foro de São Paulo.
O Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América
Latina e do Caribe, conhecido como Foro de São Paulo, foi organizado pelo PT, de
1 a 4 de julho de 1990, no extinto Hotel Danúbio, na cidade de São Paulo, com
representantes de 48 partidos e organizações de 14 países latino-americanos e
caribenhos, visando debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro
de Berlim e elaborar estratégias contra os Estados Unidos.
Parecia, e cada vez mais se parece, com uma reunião de
mafiosos: ditadores, narcotraficantes, guerrilheiros e políticos comunistas. Querem
fazer da América do Sul uma espécie de União Soviética do Trópico, onde poderão
pilhar, estuprar, torturar e matar à vontade. E a bola da vez é o Brasil.
Lula está atirando no escuro. Pensando que está fortalecendo sua fantasia de se tornar ditador pode tropeçar em chão plano, e não estou me referindo, aqui, ao fato de ele mamar uma 51, mas porque nunca teve o tutano da hiena cubana Fidel Castro, nem mesmo do monstro venezuelano Nicolás Maduro. Óbvio ululante que a CIA, a Interpol, a DEA, o FBI, e até mesmo a banda boa dos órgãos de inteligência brasileiros acompanharão tudo, de camarote.
Essa história tem seu primeiro capítulo contado no livro O CLUBE DOS ONIPOTENTES.
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