quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Qual a diferença entre o assassino enviado para despachar Jair Bolsonaro e o de David Fincher?

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 15 DE NOVEMBRO DE 2023 – A Proclamação da República do Brasil foi um golpe de estado promovido pelos militares, em 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, pondo fim à monarquia constitucional parlamentarista do Império e enviando para o exílio o imperador D. Pedro II e família. Os oficiais militares graduados queriam mordomias e resolveram pôr o imperador para correr. 

Na vizinha Venezuela, uma penca de generais apoia o ditador Nicolás Maduro no latrocínio ao povo venezuelano. No Brasil, a Constituição já está ilegível, de tantas fezes que jogaram nela. Mas os generais estão satisfeitos com suas mordomias. 

O Comunismo vem tentando pôr sua pata de quatro garras (morte à individualidade, à família, à pátria e a Deus), melada de sangue, desde que um bando de hienas tomou conta da Rússia, em 1917, com uma lábia de deixar idiota sonhando, loucas por dinheiro fácil. 

Em 1964, os comunistas estavam prestes a chegar ao poder quando o povo foi para as ruas pedir proteção às Forças Armadas. Elas tomaram o poder, até 1985, mas anistiaram os comunistas, que passaram essas duas décadas se organizando e se infiltrando nas universidades e nos movimentos culturais brasileiros. 

Voltaram os presidentes civis e com eles uma corrupção inacreditável, potencializada por mil a partir de 2003, quando Lula e seu PT aparelharam até canil. Até 2018, quando o deputado federal Jair Messias Bolsonaro se candidatou à Presidência. Forças ocultas sabiam que Bolsonaro poderia ganhar e que não deixaria ninguém roubar. Então despacharam um assassino para apeá-lo antes de ele montar. 

Em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora/MG, quando uma multidão carregava nos ombros o então candidato Jair Bolsonaro, o militante Adélio Bispo de Oliveira aplicou uma peixeirada tão potente na barrega de Bolsonaro que só não o matou na hora porque o dia do candidato não havia chegado mesmo, mas o facão quase varou a vítima. 

Porém Bolsonaro sobreviveu e foi eleito. Mesmo com a pandemia do vírus chinês o Brasil cresceu e ninguém roubou. Em 2022, descondenaram Lula e o elegeram presidente. Em 8 de janeiro de 2023, armaram uma cilada para Bolsonaro. A ideia é prendê-lo. Aí, tudo ficará mais fácil. Abordo isso no meu romance ensaístico O CLUBE DOS ONIPOTENTES, que terá segundo volume. 

Adélio Bispo me lembrou O Assassino de David Fincher, com Michael Fassbender, ora em cartaz na Netflix. O assassino de Fincher também falha, mas no caso dele, em vez de despacharem uma porrada de advogados com trânsito nos mais inacessíveis palácios, enviaram outros assassinos para acabarem com ele, pois sabia muito. 

Mas só conseguiram pegar a garota do assassino, o que o deixa botando fogo pela venta, porém mais concentrado ainda e mandando desta para melhor todo mundo envolvido no complô para matá-lo. 

Outro assassino do cinema, este, menos incensado, é encarnado por Madds Mikkelsen; uma espécie de John Wick. O filme é Polar, de Jonas Åkerlund, também em cartaz na Netflix. Aos 50 anos, o assassino vai se aposentar e tem uma apólice de 8 milhões de dólares da empresa a que ele servia. Só que o dono da empresa quer ficar com o dinheiro dele e lhe providencia uma aposentadoria eterna. 

Trata-se de um desses filmes de ação brutais, mas cômicos, ao mesmo tempo. O dono da empresa lembra um porco berkshire, parecido também com um dinossauro. O sujeito envia um exército para acabar com o assassino, mas o cara é um animal de bruta raça. Conclusão: chega até seu antigo patrão, degola-o com um cutelo e atira sua cabeça suína na rua.

Quanto a Adélio Bispo, a Polícia Federal e a Justiça chegaram à conclusão que o cidadão agiu por conta própria, que não houve mandante. Então, está tudo bem.

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