Ray Cunha e parte da equipe do Ceal (foto de 2018)
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 20 DE MARÇO DE 2024 – No Ocidente, a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) se tornou mais uma terapia da Medicina Alopática, que trata dos órgãos humanos do ponto de vista do funcionamento deles. Na China, para os orientais, a MTC continua sendo uma realidade metafísica. Assim, é comum acupunturistas tratarem apenas sintomas, em vez de intuírem as causas.
Por exemplo: tira-se dor de ciático, ou da região lombar, ou da região sacral, ou da cabeça, sem sequer cogitar-se o que está causando a dor. O paciente sente-se aliviado, mas, horas depois, ou dias depois, tudo volta a ser como dantes no quartel de Abrantes.
Integrante da equipe de voluntários do Ambulatório Fernando Hessem, no Centro Comunitário da Candangolândia, coordenado pelo professor Ricardo André, atendemos em torno de 40 pacientes, aos domingos de manhã, utilizando técnicas de Medicina Tradicional Chinesa. Mas pode acontecer de o número de pacientes duplicar e a equipe reduzir-se.
Aí, ocorre o que eu chamo de “linha de montagem”, que é quando vamos diretamente ao que mais incomoda o paciente naquele momento e utilizamos um protocolo para eliminar a dor aguda que ele está sentindo. Mas mesmo em “linha de montagem” dá tempo para intuir o que está causando aquela dor.
Tratar só o sintoma é como sentir dor de cabeça, tomar um Anador e a dor ir para o espaço. Mas hora depois a dor está de volta. Vamos supor que a dor seja causada por um fígado castigado por falta de água, ou por alimentação energeticamente incorreta. Podemos, em um ou dois minutos, orientar o paciente e então ele resolverá totalmente o problema.
Às 9 horas, antes de começarmos a atender os pacientes, que começam a chegar bem mais cedo para pegar senha, fazemos uma oração comum. Às vezes, o Ricardo pede para eu fazer a oração. Repito sempre a mesma ladainha: Em nome de todos, agradeço aos pacientes que vierem aqui, hoje, a oportunidade que estão nos dando de nos exercitarmos no amor; agradeço também aos nossos mentores espirituais, que nos acompanham neste trabalho, contribuindo para que utilizemos os protocolos certos para encerrar, ou diminuir, o sofrimento dos nossos irmãos. Muito obrigado!
Também integro a equipe de terapeutas em Medicina Tradicional Chinesa que atende nas manhãs de domingo no Centro Espírita André Luiz (Ceal), no Guará I, sob a coordenação do professor José Marcelo. Lá, costumamos atender médiuns do próprio Ceal, e dois deles já viram que sou acompanhado, durante meu trabalho, por um espírito.
Pacientes também já sentiram a presença de um espírito que me acompanha e me orienta durante o atendimento. Quanto a mim, às vezes me surpreendo com protocolos que utilizo que não foram pensados, com resposta eficiente. É a essa intuição que me refiro.
Mas como desenvolver a intuição? Todos nós somos médiuns, é claro, pois somos espírito, e médium quer dizer “ponte” entre os planos material e espiritual. Só que algumas pessoas são tão materialistas, tão densas, que essa ponte está intransponível.
No Brasil, temos a Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil), assim como temos associações médico-espíritas em vários estados brasileiros. Por que isso? Porque há médicos, e muitos, que acreditam na existência do espírito. Há inúmeros relatos de médicos videntes que trabalham em hospitais que cruzam com espíritos trabalhando entre eles.
O astrofísico e médium vidente Laércio Fonseca comenta que o médium Zé Arigó, que realizou milhões de cirurgias espirituais, era só o instrumento para o espírito Dr. Fritz, este sim, é quem realizava as curas, trabalhando com uma equipe espiritual e com tecnologia à frente milhões de anos da nossa medicina atual. Somos como Zé Arigó quando realizamos trabalho voluntário, apenas instrumentos dos nossos mentores espirituais.
Para que o plano espiritual possa descer até a matéria densa é
necessário que nos espiritualizemos, isto é, oremos, realizemos atividades em
prol do próximo movidos pelo amor, não desejemos mal ao próximo, não reclamemos,
nem lamentemos, e agradeçamos a tudo e a todos, seja lá o que for, pois o
sentimento de gratidão gera amor, paz, alegria, saúde, prosperidade. É esse o ambiente
em que a intuição transita.
Parabéns, seu Ray, pelo excepcional artigo, trazendo esclarecimentos de tanta relevância e que, infelizmente, ainda poucos de nós (Humanidade) já tomamos consciência sobre essa realidade decorrente da comunicabilidade e interferência, mútua e incessante, entre encarnados e desencarnados, segundo a afinidade (fruto de valores, aspirações, afetividade,...) dos interlocutores.
ResponderExcluirQuando a Medicina perceber e explorar essa realidade, os "milagres" passarão a ser rotina.