Capa de A IDENTIDADE CARIOCA na edição do Clube de Autores
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 25 DE DEZEMBRO DE 2024 – Em 1905, o jornalista e escritor Lima Barreto escreveu uma série de artigos para o Correio da Manhã, os quais renderam o livro O Subterrâneo do Morro do Castelo, dando conta de “fabulosas riquezas” deixadas pelos jesuítas. Trata-se da mais famosa lenda urbana do Rio de Janeiro, o Tesouro dos Jesuítas do Morro do Castelo: 67 toneladas de ouro e uma imagem em tamanho natural de Santo Inácio de Loyola, também em ouro, com olhos de brilhantes e dentes de pérolas.
Segundo a revista Exame, o Brasil ocupa a quadragésima primeira posição no ranking de lastro de ouro, com 67,2 toneladas, 0,8% das reservas do país. Onde é guardado esse ouro? No subsolo do Banco Central, em Brasília/DF? Conforme a BBC News Brasil, 171,3 mil toneladas de ouro caberiam em uma sala quadrada com paredes de 20,7 metros de comprimento por 9,8 metros de altura, ou seja, o Tesouro dos Jesuítas ocuparia uma sala com cada uma das quatro paredes, chão e teto medindo cerca de sete metros.
É muita coisa para ser retirada do Morro do Castelo em uma época na qual ainda não se dispunha da tecnologia de hoje. Mas e se o tesouro não for 67 toneladas de ouro e uma imagem em tamanho natural de Santo Inácio de Loyola, também em ouro, com olhos de brilhantes e dentes de pérolas?
O fato é que o jornalista Reinaldo Loyola de Carmela encontrou um manuscrito na Biblioteca Nacional, durante pesquisa para a edição especial da revista A Carioca, mensal, especializada em história, cultura e arte, e que circularia em 20 de março, uma quarta-feira, em comemoração aos 444 anos de fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que mencionava o Tesouro do Morro do Castelo. Mas um chefão do narcotráfico e colecionador de arte também já sabia desse documento.
Esse é o argumento do romance A IDENTIDADE CARIOCA, thriller policial e histórico que se desenrola nas ruas e cartões postais do Rio de Janeiro.
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