JAMBU desnuda a Operação Prato: ETs apareceram em massa no Pará
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 21 DE DEZEMBRO DE 2024 – O terceiro olho – Ajna, na tradição hinduísta, e Yintang, na Medicina Tradicional Chinesa – é o sexto chakra, um vórtice, ou ponto energético. Situado entre as sobrancelhas, é ligado à glândula pineal, localizada no cruzamento do centro do cérebro e o meio da testa. A pineal é o órgão da intuição, ou do espírito. Fisicamente, controla o genoma. Quem domina a mecânica da pineal, ou está com o terceiro olho bem aberto, manipula telepatia e clarividência.
Procuro manter meu terceiro olho bem aberto, por meio da Seicho-No-Ie, da Medicina Tradicional Chinesa e de informações do médium astrofísico Laércio Fonseca. Baseado nisso, estou a par do que está acontecendo nos Estados Unidos. Trata-se apenas de um pequeno aviso de que a existência carnal é uma ilusão, necessária para que o espírito ascenda a planos superiores.
Não vou falar, aqui, sobre o que é o Universo nem sobre quem somos, nós, humanos, mas sobre algumas informações básicas para compreendermos que os ETs não vão atacar a Terra e nem podem ser atacados, porque são mortos, razão pela qual ninguém poderá matá-los. São espíritos, consciências, como tudo o mais no Universo. A Terra é um projeto cármico, que terá, inclusive, fim, motivo pelo qual os ETs não têm autorização de intervir, pois os terráqueos devem evoluir sozinhos.
É claro que aqui e ali o Comando Astral envia um avatar para dar impulso à Humanidade, como é o caso de Buda e Jesus Cristo, e de inúmeros filósofos e cientistas, mas não uma intervenção direta. Os óvnis vistos nos Estados Unidos podem ser simplesmente holografias ou naves que se adensam na tridimensão. Por isso, não podem ser abatidas. Trata-se de tecnologia de bilhões de anos. São apenas sinais de que a Humanidade precisa de um sacolejo. Principalmente os ditadores.
Carma, do sânscrito karma, significa ação, obra ou feito, e seu efeito, ou consequências. Causa e efeito, no sentido de que as ações de um indivíduo influenciam o futuro desse indivíduo. Aqui, se aplica a ideia de que o homem é construtor do seu destino. Mas o carma pode ser individual ou coletivo. Por exemplo: não é somente Lula da Silva que sente na pele a desgraça que se abate sobre o Brasil, mas, de alguma forma, todos os lambe-rabo dele. Às vezes, estamos bem de saúde e com dinheiro no banco, mas cercado de encostos. Ladrão pensa que vai ficar numa boa, mas está é cavando sua sepultura mais fundo.
“Karma nada mais é do que a Lei de Causa e Efeito operando no reino da vida humana e provocando ajustes entre um indivíduo e outros indivíduos que ele afetou por seus pensamentos, emoções e ações” – escreveu o teósofo indiano I. K. Taimni. Logo, não existe livre arbítrio. A vida na matéria é apenas uma oportunidade para ascender, pois ninguém é daqui, da Terra, e ninguém veio para ficar. A vida é consciência eterna. A matéria é energia condensada, impermanente e instável.
De modo que um objeto voador não identificado, Ovni, também chamado de UFO, da sigla em inglês para unidentified flying object, deixa os cientistas baratinados e o povo aterrorizado, pois, no senso comum, os ETs têm formado de répteis e se atacarem a Terra vão escravizar os humanos. Hollywood deu certeza ao povo. Escravizada, boa parte da população já está, especialmente nos países comunistas e terroristas.
Desde o início da Humanidade que os ETs aparecem por aqui. Aliás, foram eles que construíram a Terra, a natureza, a atmosfera terrestre e o corpo humano, assim como os dos animais, vegetais e microrganismos. O médium e astrofísico Laércio Fonseca tem contato com ETs e pode explicar isso direitinho. Seu livro Projeto Terra é sobre isso.
No Brasil, o mais célebre caso de aparição de ET foi a Operação Prato, que ocorreu na costa do Pará. Na época, eu trabalhava como redator da Editoria de Polícia do jornal O Estado do Pará, comandado pelos jornalistas Oliveira Bastos e Walmir Botelho. O editor de Polícia era nada mais nada menos do que Octávio Ribeiro, o Pena Branca, célebre repórter policial e escritor. O repórter fotográfico escalado para cobrir a operação foi o José Ribamar dos Prazeres e o repórter, Carlos Mendes, autor de Luzes do Medo – Relato de um Repórter na Operação Prato, atualmente editor do portal Ver-O-Fato.
Outro que se debruçou sobre a Operação Prato foi o ex-espião brasileiro em Moscou, durante a Guerra Fria, o escritor paraense Jorge Bessa, autor de Discos Voadores Na Amazônia – A Operação Prato. Também esmiúço a Operação Prato no meu livro JAMBU.
A Operação Prato foi uma investigação da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre a aparição de objetos voadores não identificados no município de Colares, na costa do Pará, em 1978. O fenômeno ficou conhecido pela população por chupa-chupa. Entre outubro e dezembro de 1977, foram realizadas duas missões por agentes de inteligência do serviço de informações e por uma equipe médica militar do I Comando Aério Regional (Comar). Jorge Bessa estava entre os agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Os Ovnis apareciam desde a Baixada Maranhense até a divisa com o estado do Pará, na região do Rio Gurupi. Em outubro de 1977, começaram a ser avistados também na Baía do Marajó e em Belém.
Segue-se trecho do livro JAMBU – à venda no Clube de Autores, amazon.com.br e Amazon.
O GATO AZUL, na Rua São José com a Avenida Presidente Vargas, estava sempre lotado. Fechado por vidraças que permitiam visão apenas de dentro para fora, com temperatura ambiente de 21 graus e variedade internacional de bebidas, o bar constituía-se no melhor refúgio da cidade. Era possível encontrar nas suas confortáveis cadeiras de palinha e poltronas, de senador da República a contrabandistas e traficantes. Jornalista, então, dava no meio da canela. João do Bailique gostava de passar por lá geralmente naquele momento de transição entre a tarde e a noite, procurava a extremidade sul do balcão e pedia diretamente ao barman, Antônio, um “espilantol”. Era como denominava o daiquiri, coquetel cubano feito com rum, suco de lima, açúcar ou xarope e gelo picado, agitados na coqueteleira e servido em um copo grande; o de Bailique lembrava um pouco o Daiquiri Hemingway, ou Papa Doble, criado no Bar Floridita, em Havana, Cuba, especialmente para o escritor americano Ernest Hemingway, que morou em Havana boa parte de sua vida; Papa era diabético e seu daiquiri não continha açúcar, e era servido com o dobro de rum, Bacardi. Além disso, o de Bailique era com suco de limão. Antônio lhe estendeu a bebida e o jornalista deu o primeiro gole, e veio-lhe a velha sensação que lhe despertava o tacacá da Esmeralda, naquele momento em que a tarde morre, anestesiando o calor, perfume de jasmineiros se insinuando, e um remoto som de merengue. Bebeu mais um gole. A edição de agosto da Trópico Úmido já estava praticamente editada. Bailique vinha trabalhando, intensamente, na matéria da Operação Prato, que começara a tomar corpo após longas conversas com Danielle, intensa pesquisa e uma entrevista com o escritor Jorge Bessa. Estava investigando ângulos da Operação Prato que não foram abordados pela mídia: Existem mesmo ETs? Se existem, quem são, de onde vêm? Por que se interessariam pela Amazônia? Estariam os ETs emitindo sinais de que a Amazônia está guardada para um fim maior? Sabe-se que o Brasil é visto nos meios exotéricos como o país mais avançado em termos espirituais: abriga todas as grandes religiões do planeta, além das dos índios e as africanas; e é um cadinho étnico. E a Amazônia, a maior floresta tropical do globo, a maior diversidade biológica da Terra, a maior província mineral do planeta, é a última fronteira, ambicionada por todos e sugada até o osso pelos governos que se sucedem em Brasília.
A Operação Prato, comandada pelo capitão Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, da FAB, tinha a missão de investigar a aparição, durante dois meses e meio, entre outubro e dezembro de 1977, de objetos voadores não identificados, Ovnis, na costa paraense, abarcando os municípios de Colares, Vigia e Santo Antônio do Tauá. Em Colares, foram registrados casos da aparição de corpos luminosos em grande velocidade e parados no ar; de um ET que desceu por um raio de luz e examinou vários objetos em terra; e raios luminosos que atingiram o peito esquerdo de mulheres, ao que o povo chamou de chupa-chupa. Entre outubro e dezembro de 1977, foram realizadas duas missões militares e de agentes de inteligência do antigo Serviço Nacional de Informação (SNI), atual Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O fenômeno foi observado desde a Baixada Maranhense, passando pela divisa com o estado do Pará, na região do rio Gurupi, até a baía do Marajó, passando por Belém, e tendo Colares, então uma ilha pertencente ao município de Vigia, como epicentro. A cobertura da imprensa foi ampla, abarcando jornais impressos, televisão e rádio, dia e noite, divulgando encontros traumáticos de habitantes de cidades, vilas, povoados e ribeirinhos com Ovinis e ETs, numa onda de terror.
O jornal que melhor cobriu os
eventos foi O Estado do Pará, sob o
comando do diretor de redação Walmir Botelho D’Oliveira, que enviou para a
costa do Pará os repórteres Carlos Mendes e Biamir Siqueira, e o fotógrafo José
Ribamar dos Prazeres. A edição de 25 de junho de 1978 de O Estado do Pará publicou que Biamir Siqueira e José Ribamar dos
Prazeres estavam na Baia do Sol, ilha do Mosqueiro, dormindo, de madrugada, dentro
do carro da reportagem, quando foram despertados por um foco de luz, que atravessou
o capô do automóvel. Ao saírem para observar o que estava acontecendo, viram
que “um foco de luz em forma de tubo, com cerca de 10 polegadas de diâmetro,
era dirigido do alto sobre o teto do carro, ultrapassando a chapa metálica”. No
livro Vampiros Extraterrestres na
Amazônia, Daniel Rebisso Giese entrevistou a dupla de jornalistas. “Fomos
acordados por um intenso clarão de cor azulada, tendendo para o cinza. Sentimos
um forte impacto, como se aquela luz tivesse força. Saímos do carro
imediatamente e pudemos ver uma nave sobrevoando o local. Deveria estar a uns
20 metros de altura e logo recolheu seu feixe luminoso, desaparecendo em
seguida” – contou a dupla. Em março de 2019, Carlos Mendes publicou Luzes do Medo, uma reportagem de longo
fôlego, em primeira pessoa, sobre a Operação Prato, considerada a maior
investigação ufológica já realizada por órgãos governamentais no Brasil.
O então capitão Hollanda recebeu
a missão de desmistificar o fenômeno na costa paraense do chefe da Segunda
Seção do Primeiro Comar, coronel Camilo Ferraz de Barros, subordinado ao
comandante do Primeiro Comar, brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira. Mas somente
duas décadas depois da Operação Prato, em agosto de 1997, é que o já coronel
resolveu falar, em longa entrevista, à revista UFO, especializada em Ovnis.
O testemunho do coronel Uyrangê
Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima alicerça o maior fenômeno ufológico já
registrado no Brasil, e dois pesquisadores, Laércio Fonseca e Jorge Bessa, poderão
matar o mistério que cerca a Operação Prato: Por que os ETs resolveram se expor
em Colares, na Amazônia Oriental, ou Atlântica? Ambos os estudiosos do assunto estão
certos de que ETs são espíritos – anjos, pode-se dizer, numa linguagem antiga
–, que estudam a raça humana visando seu bem, e não seus bens. Enquanto os
europeus saquearam a África e as Américas, os ETs não levaram nem uma pedrinha
da Amazônia, mas apenas mostras biológicas. “Nesta bacia drenada pelo rio por
excelência, mais cedo ou mais tarde, se há de concentrar a civilização do
globo” – escreveu, no século XVIII, o naturalista alemão Alexander von
Humboldt, que batizou a Amazônia de Hileia, palavra grega que quer dizer “zona
das selvas”.
No seu relato, Hollanda disse à Ufo que já estava na hora de contar o
que acontecera na costa paraense, pois não estava mais na ativa: “Deve ser dito
alguma coisa sobre a Operação Prato. Esse assunto deve ser propalado e
explicado, pois vou fazer 60 anos daqui a pouco. De repente, posso morrer, e aí
a história se acaba”. Mas, para ele, tudo começou bem antes da Operação Prato.
Hollanda contou que em 1952, aos 12 anos de idade, viu, da janela de sua casa,
em Belém, Ovnis “muito grandes; uma luz imensa sobre a cidade”.
– No dia seguinte, a imprensa
publicou que o Ovni havia parado sobre uma federação de escoteiros, durante um
campeonato de natação, e todo mundo viu; foi aí que surgiu meu interesse por
essas coisas, bem antes de ser militar e muito antes da Operação Prato. Sempre
acreditei em vida extraterrena e na possibilidade de eles terem a curiosidade
de nos observar. Somos um planeta com vida inteligente, que deve suscitar
interesse de extraterrenos.
O primeiro avistamento de um
disco voador pelo coronel Hollanda, durante a Operação Prato, ocorreu na Baía
do Sol, ilha de Mosqueiro, município de Belém.
– Era por volta das 18h30
daquele dia quando “surgiram três pontos luminosos alinhados, muito alto, no
céu, em grande velocidade. Meia hora depois, apareceram mais dois estranhos
objetos, piscando, alinhados, um atrás do outro. Pouco depois, chegou uma
equipe do SNI. Foi quando observaram um negócio enorme, bem em cima da gente;
era um disco preto, escuro, parado a não mais que 150 metros de altura,
exatamente onde estávamos; ficou parado, mas tinha uma luz no meio, indo de
amarela para âmbar. E fazia um barulho como o de ar condicionado. Parecia com o
ruído de catraca de bicicleta quando se pedala ao contrário. Aquele negócio era
grande, talvez com uns 30 metros de diâmetro. Olhamos para aquilo por um bom
tempo, até que começou a emitir uma luz amarela muito forte, que clareava o
chão, repetindo isso em intervalos curtos mais umas cinco vezes.
Segundo Hollanda, foram
classificados três tipos de Ovnis: grandes naves, sondas e objetos menores.
– Tudo foi muito bem documentado.
Hollanda contou à Ufo que, em outra ocasião, encontrava-se
numa embarcação ancorada “quando uma coisa enorme parou a não mais que 70
metros do barco”. Hollanda fora lá para investigar um acontecimento. Um rapaz,
Luís, que trabalhava numa olaria próxima dali, de propriedade de Paulo Keuffer,
de Belém, armou sua rede em cima de uma árvore e ficou com a lanterna e a
espingarda preparadas para tocaiar uma caça, quando uma luz muito forte parou
acima dele.
– Do centro da nave, descrita
como sendo similar à cabine de um Boeing 737, abriu-se uma porta, ou algo assim,
e desceu um ser com forma humana. Luís disse-me que não teria visto escada de
corda, nem de metal, mas que a entidade tinha descido através de um foco de
luz, com os braços abertos. Quando o ser estranho se aproximou, e Luís viu que
estava correndo perigo, pulou fora e se escondeu numa árvore próxima, mas ficou
observando o que se passava. Então o ser chegou com uma luz vermelha – que não
era lanterna, mas estava na palma de sua mão –, e examinou a rede deixada na
árvore, como também o lugar onde estava e tudo mais, mas não procurou Luís nem
ficou vasculhando o local. O ser foi direto para onde o rapaz tinha se
escondido, morrendo de medo. Rapidamente, focou um raio de luz vermelha em sua
direção, fazendo-o correr para dentro da vegetação... saiu por uma margem do
rio, tropeçando em troncos e raízes, com dificuldade de caminhar e tudo mais.
Aí o ser voltou para a nave e a mesma passou a seguir o rapaz dentro do curso
do rio, à baixa velocidade e pouca altitude, talvez à altura da copa das
árvores. Luís ia devagar e nem conseguiu pegar o barco, que estava mais à
frente, como pretendia. Não teve jeito: gritou e atraiu a atenção de algumas
pessoas, que vieram ao seu encontro. Ao verem aquilo, pularam dentro d’água e
ficaram observando à distância, só com os olhos de fora. O que viram foi
incrível. A nave parou em cima do batelão, o ser desceu e examinou todo o
barco, exatamente como fez com a rede. Aí ele foi até a nave, a porta se fechou
e o UFO disparou para longe. Conversei com Luís no Primeiro Comar e decidi ir
ao local ver a situação. Ao chegarmos lá, eram mais ou menos 19 horas e estava
chovendo razoavelmente. Os agentes foram para dentro da casa do zelador da
olaria. Como chefe da equipe, não entrei. Permaneci alerta, esperando para ver
se alguma coisa acontecia… Veio uma coisa escura, da qual não pude ver a forma.
Não sei se era discoide. Sei lá, só se via as luzes daquilo; uma, verde
intensa, e outra, vermelha. Estranho era o barulho que aquele troço fazia, como
ar condicionado, porém bem mais forte. Parecia barulho de turbina, como se
houvesse uma coisa girando. O objeto passou em cima de onde estávamos, mas em
tão baixa altitude que não poderia ser um avião. Nenhum piloto faria aquilo,
pois estaria morto. Um voo rasante daqueles já é perigoso demais num dia claro,
imagine com chuva e de noite.
Então, Hollanda gritou gritei
para a sua equipe:
– Acabei de ver um treco muito
estranho aqui. Então entramos no barco e fomos para o tal lugar onde Luís tinha
tido o contato. Chegando lá, fomos até a árvore onde ele havia caçado a tal
paca. Ficamos todos ali embaixo. Mas com a maré enchendo, a gente estava com a
água cada vez mais alta... subindo cada vez mais. Ficamos lá, em cima da
árvore, aproximadamente umas 10 horas. Quando decidimos ir embora, fomos em
direção ao barco, que estava parado na outra margem, e guardamos o equipamento.
Quando então, a mais ou menos uns 2 mil metros, veio cruzando o rio, de norte
para o sul, uma luz muito forte, de cor amarela, âmbar como o Sol, porém em
baixa altitude. Aquilo estava em cima das árvores e cruzou o rio na mesma
posição que a anterior, praticamente onde ficava a residência do vigia – no
local onde eu a tinha visto pela primeira vez... Isso tudo foi bem filmado.
Hollanda conta que não haviam
levado alimento, pois não pretendiam passar a noite no local.
– Luís se propôs a ir até sua
casa – à beira do rio – para nos trazer café, bolacha e água. Ele saiu com um
barquinho em direção a uma ilhota de uns 15 ou 20 metros de largura, mas muito
comprida. Um garoto de uns 9 anos de idade foi com ele. Eles foram remando e
sumiram nessa ilha. Logo que Luís desapareceu ao longe, fiquei em pé em cima do
toldo do barco... Foi então, que, à minha esquerda, próximo ao início do rio,
veio uma luz muito forte – a mesma luz amarela. Enquanto ela se aproximava,
fiquei quieto. E como aquela claridade continuou se aproximando, chamei a
atenção dos agentes para o fenômeno. Logo que notaram a presença do objeto,
prepararam máquina fotográfica, filmadora, tudo. Aquela coisa veio em nossa
direção, a uns 200 ou 250 metros de altura. Cruzou por cima da gente e quando
chegou perto, na margem do rio, apagou-se. Era uma luz amarela e muito forte,
como se fosse um sol, e a gente não via seu formato, somente o clarão. De
repente, pudemos notar que o objeto tinha uma forma estranha, de bola de
futebol americano, pontuda e grande – de mais ou menos uns 100 metros. Um
aparelho translúcido, com janelinhas em toda a sua extensão. Porém, não pude
perceber se havia alguém lá dentro, apesar de ter passado devagar, como se
fosse de propósito. A filmadora estava acionada, e, como emitia um ruído, pedi
para que o agente que a estava manejando, um japonês, parasse de filmar, porque
eu queria tirar algumas dúvidas e não desejava interferência de sons. Então o
cinegrafista parou.
– Você está ouvindo? – o
cinegrafista perguntou.
– Respondi que sim. Era um
barulho de catraca, esquisito e oscilante. Depois continuamos filmando e
fotografando, até que a coisa foi embora, seguindo rumo ao continente. Isso
aconteceu entre 11 horas e 11h30. Por volta de 1 hora ou 1h30, a luz voltou, só
que não era mais da cor do Sol. Era agora de um azul muito forte, e acompanhou
a margem oposta do rio. Quando chegou perto da ilha, foi em direção a Belém,
mas estava muito baixa, passando sobre as copas das árvores. Aparentemente, a
luz se aproximou de Belém, depois voltou em nossa direção. Víamos através das
copas das árvores que tinha uma luz lá em cima e que ela havia penetrado a
mata. Como estava à nossa frente, fui até lá por curiosidade e para colher dados
exatos para o relatório. Sua distância era de uns 70 metros. Aquele monstro
azul, embora tivesse um brilho muito forte, podia ser olhado diretamente sem
que ardesse a vista. Não havia nada, apenas aquela luminosidade forte. Um troço
incrível. Ficamos parados a observá-lo. Então fiquei com medo, porque estava
muito próximo, do outro lado do rio, ou seja, à mesma distância de uma trave à
outra num campo de futebol. Aquele objeto ficou parado durante uns três
minutos. Enquanto isso, olhávamos em silêncio. De repente, a luz se apagou
rapidamente e pudemos ver o que estava por trás dela. Era novamente a bola de
futebol americano em pé, a uns 100 metros de altura, parada e sem janela
alguma. Devia ser o mesmo UFO, só que com o interior apagado, sei lá, alguma
coisa desse tipo. Todo mundo ficou com medo.
– E agora? E se esses caras
vierem e carregarem a gente, como é que fica? – alguém perguntou.
– Tudo era novidade para nós e
ninguém sabia o que poderia acontecer dali para a frente.
Revista Ufo – Coronel, o senhor está a par do fato de que esse tipo de
ocorrência na Amazônia não é uma coisa comum em outros lugares do mundo? Na sua
opinião, por que essas naves insistiam tanto em aparecer nas regiões Norte e
Nordeste, principalmente na Amazônia?
Hollanda – Depois que vi uma
nave, quis entender o fenômeno, e, como oficial de operações de selva, quis
tirar minhas próprias conclusões. Mas não podia colocá-las no relatório, porque
eram pessoais, resultado de um estudo aprofundado. Tivemos muito contato com
tribos indígenas, por isso preocupávamo-nos em não transmitir a eles doença de
espécie alguma, pois os índios não tinham anticorpos, ao contrário de nós.
Podíamos passar gripe, sarampo, difteria, tuberculose, enfim... Nosso organismo
tem defesas, e o deles não. Daí minha preocupação de que mesmo cumprindo a
missão, involuntariamente tivéssemos transmitido doenças aos índios. Felizmente
nunca houve um caso desses. Não me lembro de ter prejudicado algum índio dessa
maneira. Concluí outra coisa a respeito de por que aqueles seres estariam
fazendo isso. Se eu fosse eles e precisasse de um aparecimento aberto, franco,
direto, o que teria que fazer? Proteger a mim e a meus companheiros. Mas como?
Sabendo o que cada um possui dentro de seu próprio organismo que possa danificar
o meu, entende? Essa defesa só poderia ser feita se tivesse uma amostra do
nosso sangue e tecidos. Não foi difícil imaginar que eles estivessem fazendo
coleta de material genético, para ver o que contínhamos que pudesse
danificá-los num contato futuro necessário, certo? Não só sangue, mas também
nossas células. Não sei ao certo o que essa luz com alta energia podia fazer,
ou se transportava partículas do corpo humano para serem analisadas mais tarde.
Hoje, ainda não compreendo o tal processo de clonagem. Na época, não pensei em
nada disso, a não ser que eles estavam coletando material que pudesse
prejudicá-los num possível contato próximo. A conclusão sobre a coleta de
material para fazer antídoto, vacina, solução sorológica que inibisse qualquer
incidência de moléstia no corpo desses alienígenas, a partir do sangue ou do
material colhido do corpo humano, foi exposta quando visitei Rafael Durá
(ufólogo), em São Paulo. Depois de uma longa conversa, mostrei minha opinião.
Ele disse que era a mais lógica que ouviu a respeito do chupa-chupa, porque o
que se ouvia era falar em agressão, e eu discordava. Não foi agressão, de forma
alguma. Foi pesquisa, ou coleta de material, como alega Jacques Vallée
(ufólogo). Durá me agradeceu, dizendo:
– Foi a explicação mais lógica
que eu ouvi até agora.
Ufo –
Mesmo depois do encerramento da Operação Prato o senhor continuou pesquisando,
investigando, fazendo suas vigílias? Teve alguma outra experiência
interessante?
Hollanda – Bem, eu nunca relatei
isso. Estou abrindo exceção para vocês, Gevaerd e Petit (ambos da Ufo), em altíssima confiança, por sua
seriedade. Também porque já estou com 60 anos de idade, daqui a pouco faço 70.
Isso se eu chegar lá e não desaparecer antes. Eu estava em casa, tinha acabado
de receber uns livros que solicitei a Bob Pratt (jornalista americano) – que me
visitou logo no início da Operação Prato –, quando algo aconteceu. Foi uma
coisa surpreendente, que quero relatar com calma. Sempre empilhava meus livros
sobre uma estante. Um dia, estava deitado, lendo uma obra que não tinha nada a
ver com ufologia, enquanto minha filha, ainda pequena, lia uma revistinha de
criança. De repente, os livros se deslocaram como se tivessem sido pegos, e a
pilha inteira caiu no chão. Ressalto que morava na Vila Militar, bem distante
da rodovia, onde não havia trepidação de carro que justificasse a causa de tal
circunstância. Quando eles bateram no chão, claro que a pilha desmontou, mas os
livros não se espalharam. Eles vieram empilhados até o chão. Minha filha Daniela
assustou-se e perguntou:
– Pai, que engraçado... Como é
que os livros caíram?
– Nessa mesma hora, minha mulher
estava no andar de baixo, preparando mamadeira para as crianças, quando algo
semelhante aconteceu. A bandeja em que estavam os copos e talheres saiu voando
da pia, flutuando por toda a cozinha, e então caiu, sem quebrar um copo sequer,
apesar do barulho de louça que ouvi de onde eu estava. No momento em que catava
os livros do chão, brinquei com minha filha para que ela não tivesse medo.
Coloquei-os no lugar e falei:
– Vocês estão querendo que eu
leia. Então abri um livro numa página qualquer. Logo em seguida aconteceu o
incidente com a bandeja de louças. Pelo barulho pensei que tivesse machucado
alguém, cortado talvez. Desci as escadas correndo, e, nesse meio tempo, minha
esposa vinha subindo com os olhos arregalados, dizendo que não ficaria sozinha
diante daquele fenômeno. Perguntei a ela o que havia acontecido.
– Não sei. A bandeja saiu voando
e foi parar no meio da pia.
– Eu não entendi muito bem a história.
Levei, então, um copo d’água para ela. Dois ou três dias depois, eu estava
dormindo, por volta da meia-noite, quando um novo fato aconteceu. Estava numa
espécie de desligamento, mentalização, deitado junto à minha mulher. De
repente, adentrou meu quarto um clarão muito forte, seguido por um estalido,
iluminando tudo. Assustei-me ao ver um troço tão estranho. Imediatamente,
apareceu um ser atrás de mim, abraçando-me. Achei a situação meio esquisita.
Além disso, tinha outro ser na minha cabeceira, que media 1,5 metro de altura e
estava vestido com uma roupa semelhante a de astronauta ou de mergulho. Era
muito fofa, não era colada ao corpo. Não cheguei a ver seu rosto, mas era
cinza, tinha uma máscara parecida com a de mergulho, e o olho não dava para detalhar.
Eu estava muito assustado por causa daquele bicho que me abraçava e apertava
por trás, sussurrando em meu ouvido em português:
– Calma, não vamos te fazer mal.
– Tinha uma voz metalizada, como
som de transmissões computadorizadas. Logo em seguida, outro estalido, e o
clarão desapareceu, deixando-me muito assustado. Fiquei raciocinando se não foi
apenas um sonho. Mas o troço era muito esquisito e eu ouvi os dois estalidos.
Não me recordo se fui beber água. Acho que desci para tomar alguma coisa, whisky,
sei lá. No outro dia, fui para o quartel hastear a bandeira e bater continência
ao som do Hino Nacional. Minha mulher sempre fechava o portão da garagem quando
eu saía para trabalhar, por causa dos cachorros e das crianças. Eu tinha um
Alfa Romeo azul-marinho naquela época. Quando meti a chave na porta do
motorista para abri-la, a porta do outro lado abriu-se sozinha, sem ao menos eu
ter tocado no veículo. Ao ver aquilo, minha mulher ficou assustada. Eram muitos
fenômenos inexplicáveis que vinham acontecendo. Olhei para meu suposto companheiro
e disse, em tom de gozação:
– Você não vai andar muito. A
viagem é curta. Aí eu me sentei no carro e quando estiquei a mão para fechar a
porta, ela o fez sozinha. Minha esposa assustou-se ainda mais. Fui embora, seguindo
rumo ao quartel. Ao hastearmos a bandeira, meu braço esquerdo começou a coçar
muito. Eu já estava doido para que a cerimônia acabasse, pois não podia tirar a
mão da pala para me coçar. Quando olhei para meu braço, ele estava vermelho.
Achei aquilo muito esquisito... Meu braço continuou coçando. Por curiosidade,
num certo dia, apertei a pele e, ao fazê-lo, apareceu um troço, como se fosse
um pedacinho de plástico. No raio X não apareceu nada... Numa das vezes que fui
a São Paulo e conversei com Rafael Sempere Durá, ele pegou uma bússola pequena
e pediu permissão para dar uma olhada, colocando o aparelho sobre a minha pele.
Os ponteiros da bússola ficaram alterados. Uma evidência física sem precedentes.
O exame radiológico não acusou
absolutamente nada. Hollanda quis abrir a pele para ver o que era aquilo, mas Rafael
Sempere Durá o aconselhou a não fazer isso.
A revista UFO publicou a entrevista nas edições 54 e 55, de outubro e
novembro de 1997. A edição 54 só circulou a partir de 16 de outubro. No dia 2
daquele mês, Uyrangê Hollada, que sofria de depressão, se suicidou, enforcando-se,
no seu apartamento, em Cabo Frio/RJ. Quanto aos documentos da Operação Prato,
foram parcialmente postos à disposição de pesquisadores, no Arquivo Nacional,
em Brasília. Mas, segundo Uyrangê Hollanda, a maioria das fotografias está
arquivada no I Comar: quatro filmes e fitas de vídeo.
Para João do Bailique, quem
esclareceu o mistério foi Jorge da Silva Bessa, autor do livro Discos Voadores na Amazônia – Operação Prato,
belenense, residente em Brasília. Pesquisador, autor de 17 livros, graduado em
Economia e pós-graduado em Educação a Distância, formado em Medicina
Tradicional Chinesa e em Psicanálise, especialista em assuntos relacionados à
atividade de inteligência e de planejamento estratégico. Em 15 de agosto de
1996, foi nomeado para o cargo de coordenador geral de Contrainteligência da
Subsecretaria de Inteligência da Casa Militar da Presidência da República, o
órgão que ficou encarregado pela área de Inteligência do Governo Federal após a
extinção do Serviço Nacional de Inteligência, e que deu origem à atual Agência
Brasileira de Inteligência. Tinha entre suas responsabilidades a condução da
contraespionagem, do contraterrorismo, a segurança das comunicações e a
salvaguarda dos documentos sigilosos que ao Estado cumpria preservar. Anos mais
tarde, Bessa abraçou o estudo de assuntos metafísicos e espiritualistas,
tentando estabelecer pontes entre ciência e espiritualidade, tema abordado em
alguns dos seus livros. Acompanhou in loco a Operação Prato. Ao entrar em
contato com ele e entrevistá-lo, Bailique pensava nas eternas perguntas
existenciais dos filósofos, teólogos e cientistas: “Quem somos nós? Qual a
finalidade da vida? Por que o Universo foi criado? Se de fato foi criado, quem
o criou e com qual finalidade? Estamos sozinhos no Universo? Caso contrário,
que tipo de vida existe além do nosso planeta? Qual a constituição física dos
outros seres?” Além disso, pensava também sobre o registro de objetos voadores
não identificados desde o início da nossa civilização, concluindo que os ETs
tentam apenas, e, por enquanto, discretamente, auxiliar a Humanidade. Embora no
livro Discos Voadores na Amazônia –
Operação Prato Bessa tenha defendido a tese de que os ETs que apareceram em
massa em Colares estivessem apenas pesquisando a Amazônia, ocorreu a João do
Bailique, ao ler o livro, que a Amazônia Oriental, ou Atlântica, que abarca os
estados do Pará e Amapá, é a região que melhor representa o Trópico Úmido, por
apresentar todos os ecossistemas amazônicos, inclusive o mar.
“Aventamos anteriormente a
possibilidade de que os alienígenas tivessem interesse em colher dados
relativos a um dos mais importantes ecossistemas do planeta, a Amazônia, para
fins de estudos. A mesma necessidade de informações sobre possíveis doenças a
serem enfrentadas na hipótese de um futuro contato, justificaria a presumida
coleta de sangue humano verificada em diversas oportunidades” – escreve Jorge Bessa, em Discos Voadores na Amazônia – Operação Prato.
Mas o pesquisador foi além, na entrevista exclusiva para a Enfoque amazônico.
Jorge Bessa – A questão, hoje,
não é mais saber se os extraterrestres existem, mas sim como aproveitar melhor
a sua presença, à luz das últimas descobertas da ciência e dos conhecimentos
espiritualistas. Muitos pesquisadores dão um grande destaque à Operação Prato
apenas porque o coronel Hollanda levou o caso a público, revelando que a
Aeronáutica tinha investigado o fenômeno, o que motivou um especial do Canal
History, mas, pelos parcos resultados palpáveis ou esclarecedores obtidos, o
brigadeiro comandante do Comar, Protásio Lopes, mandou encerrar a operação; e
as autoridades do SNI, em Brasília, não deram a mínima. Minhas hipóteses para o
fenômeno continuam as mesmas que apresentei no livro Discos Voadores na Amazônia – Operação Prato. Quanto ao sangue,
temos que destacar que não houve comprovação clara de extração de sangue,
apenas pequenas marcas nos seios de algumas mulheres, que, acreditava-se, era
resultado do foco de luz emanado. Já fui convidado para participar como
palestrante de três congressos de ufologia para tratar do caso e sempre
respondo que não há o que acrescentar ao que o coronel Hollanda disse e que
tudo o que sei foi expresso no meu livro, nada mais acrescentando, a não ser a
visão espiritualista do fato.
Trópico
Úmido – Quem são os
ETs?
Jorge Bessa – Seres como nós, com um nível mais avançado de desenvolvimento
tecnológico, mas que nem sempre têm o mesmo nível de desenvolvimento
espiritual. Filhos do mesmo Deus, e que habitam as diversas casas na Morada do
Pai, muitas vezes auxiliando no processo de evolução antropo-espiritual
daqueles que se encontram ainda nas primeiras classes das diferentes escolas de
evolução da consciência.
Trópico
Úmido – Teria a presença dos ETs na Amazônia a ver com a defesa da
Hileia frente à ambição dos europeus, e agora também dos americanos e chineses,
pelas riquezas que o subcontinente guarda, considerando-se que os ETs querem
ajudar a Humanidade, e a Amazônia é o regulador da temperatura do planeta, evitando,
assim, cataclismos com potencial para exterminar a raça humana?
Jorge Bessa – Os cataclismos vão acontecer inelutavelmente, como acontecem
ciclicamente, porque fazem parte do planejamento superior daqueles que têm a
responsabilidade pela evolução em nosso planeta e em nosso cantinho no Universo.
Como existem cientistas que já discordam da tese de ser a Amazônia o pulmão do
mundo, e que os ETs não estão preocupados com as riquezas materiais que
interessam aos europeus, americanos e chineses, é possível que suas pesquisas
façam parte de um levantamento de ordem global, já que se realiza em diversas
partes do globo, e que tenha por objetivo a realocação dos habitantes do
Hemisfério Norte para essa região, depois da ocorrência dos eventos
apocalípticos que deverão se processar com mais intensidade naquela região do
planeta.
Trópico
Úmido – Por que os ETs
ficaram mais de dois meses em Colares? O que eles queriam naquela ilha na costa
do Pará?
Jorge Bessa – Busco até hoje resposta para essa questão. Não podemos descartar,
também, a possibilidade de se tratar de viagens de estudos e pesquisas que
muitos grupos de extraterrestres realizam em diferentes regiões do sistema
solar, segundo informações oriundas do plano espiritual.
Trópico
Úmido – Para que os ETs coletariam amostras de sangue da
população local?
Jorge Bessa – Essa é outra questão não respondida. Poderíamos arriscar, como
hipótese, que seria uma pesquisa para ver se aquela população fazia parte do
mesmo grupo que sofreu mutações genéticas realizadas por ocasião da vinda dos
degredados de Sirius ou de Capela, conforme afiança Emmanuel em seu célebre A Caminho da Luz, psicografado por Chico
Xavier.
Trópico
Úmido – Comente a tecnologia utilizada nos discos voadores.
Jorge Bessa – A única afirmação permitida é que se trata de uma tecnologia
muito superior à existente em nosso planeta, considerando a velocidade e a
energia que movia as naves.
Trópico
Úmido – A raça humana teria sido projetada pela espiritualidade?
Jorge Bessa – Segundo as informações provenientes de centenas de obras
espíritas e espiritualistas, toda a vida que enxameia o Universo é criação de
Deus, que se utiliza de seus auxiliares – consciências cósmicas de conhecimento
e capacidade de difícil entendimento pelo ser humano no atual nível de evolução
–, os chamados Jardineiros Cósmicos, ou Siderais, e que são responsáveis pela
realização da panspermia, ou seja, o plantio e cultura dos Filhos de Deus, que
nascem simples e ignorantes, mas que, partindo do átomo mais simples se
desenvolvem até chegar aos chamados Tronos de Deus, no nível de arcanjos
cósmicos. Apesar de todo o planejamento cósmico, esse processo evolutivo segue
por diferentes caminhos, mas todos os Filhos de Deus um dia chegarão ao ápice
da evolução espiritual.
Trópico
Úmido – O corpo humano seria um computador biológico, projetado
para que espíritos que estão nas trevas possam evoluir mais rapidamente, por
meio do sofrimento, principalmente o apego à matéria?
Jorge Bessa – É claro que o corpo físico é o instrumento, ou farda, que permite
aos espíritos em evolução a ingressar nas salas de aulas das diferentes escolas
de evolução, que servem a todos, indistintamente. Para os espíritos renitentes
no egoísmo, no orgulho, na vaidade, na exploração do próximo, no desamor, e uma
série de outros sentimentos e condutas consideradas nocivas à comunidade e que
atrapalham a evolução, o corpo físico é o que lhes permite atuar em planetas
materiais e atrasados. O amor do Pai permite que esses seres, chamados trevosos
– pois negra é a sua consciência – e que se tornam um entrave à evolução de
seus companheiros de jornada, sejam exilados em planetas primitivos, cujo
ambiente seja mais afim com suas inclinações. Essa reencarnação em planetas
primitivos é uma dádiva que lhes permite realizar a reforma moral e aliviar
suas consciências atormentadas pelos desvios pretéritos, ao mesmo tempo em que
auxiliam aqueles que se encontram nos primeiros passos na longa escalada da
evolução.
Aqui termina a curta entrevista
de Jorge Bessa à revista Trópico Úmido.
João do Bailique escreveu na sua
matéria que a Amazônia poderá abrigar parte da Humanidade em prováveis
cataclismos no Hemisfério Norte e na Ásia. As condições climáticas e
geográficas da Amazônia a tornam objeto da cobiça de todos os impérios
contemporâneos: americanos, ingleses e chineses. E povoou os sonhos de Hitler,
considerado nos meios espiritualistas como mago negro. Uma expedição nazista
esteve em Belém em 1935, e, durante dois anos, estudou a geologia, a fauna e a
flora da Amazônia, especialmente o rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará.
Um livro de 1938, Mistérios do Inferno da
Mata Virgem, do geólogo e piloto Otto Schulz-Kampfhenker, registra minúcias
da expedição, referindo-se ao Amapá como região estratégica a ser ocupada na
Segunda Guerra Mundial. Os exploradores enviaram para a Alemanha milhares de
amostras de animais e cerca de 1.500 objetos arqueológicos, e produziram
milhares de fotografias e metros de filme 35 mm, sobre tudo o que encontraram.
Um dos alemães, Joseph Greiner, morreu de malária e foi enterrado numa ilhota
do rio Jari. Otto referiu-se a “missões maiores no futuro”.
Só a jazida de nióbio de São
Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas, tem capacidade para abastecer todo
o consumo mundial por 1.400 anos! Estados Unidos, Europa e Japão dependem 100%
do nióbio brasileiro, que representa 98% das jazidas do planeta, mas não detém
tecnologia para utilizar a matéria-prima na indústria. O nióbio é quase dado
pelo Brasil para as potências hegemônicas. A maior jazida de nióbio do mundo,
em Araxá, Minas Gerais, está sob o controle da Niobium Corporation, de Nova
Iorque. João do Bailique lembrou que o nióbio é empregado no fabrico de
reatores nucleares, naves espaciais, satélites, foguetes e aviões.
A exploração e o contrabando de
metais e pedras preciosas brasileiras, que começaram com os ibéricos, atingem,
hoje, cifras estratosféricas.
Bailique chegou à conclusão de
que os ETs, que são sempre discretos, estavam cumprindo, em Colares, uma
missão, que durou três meses, documentada por agentes da Força Aérea
Brasileira, da psiquiatra Wellaide Cecim Carvalho, que atendeu 80 vítimas do
chupa-chupa, e da imprensa, pois a missão parecia ter urgência e data de
duração, com aparições à noite e de dia, e coleta de sangue da população local.
Estariam os ETs presentes, desde sempre, na Amazônia, guardando suas
preciosidades? Estariam os ETs interessados na biodiversidade da Amazônia? O
fato é que sem a Amazônia a Terra seria inadequado para a vida humana, pois o
Trópico Úmido é que equilibra o clima do planeta, umidificando-o. A bacia
amazônica, formada pelo maior rio do mundo, o Amazonas, e mais de 7 mil
afluentes, alguns, gigantescos, abrange uma área de 7 milhões de quilômetros
quadrados, com 25 mil quilômetros de vias navegáveis. É a maior bacia fluvial
do globo, contendo um quinto do fluxo fluvial da Terra, 20% da água doce de
superfície do planeta, compreendendo áreas do Brasil, Bolívia, Colômbia,
Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela; 3,89 milhões de quilômetros
quadrados da Bacia Amazônica estão no Brasil, ocupando 49,29% do território
nacional, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato
Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, localizados em três das cinco
divisões regionais do país: Norte, Centro-Oeste e Nordeste. A Amazônia é tão
extraordinária que em caso de uma guerra nuclear no Hemisfério Norte seria a
região da Terra menos atingida pelos “efeitos da radiação, em virtude dos
ventos alísios de nordeste e de sueste vindos do Atlântico, portanto sem poeira
atômica, e que se chocam próximo à Linha do Equador, formando imensas correntes
ascendentes, que seguirão pela estratosfera até a latitude do cavalo (cerca de
30 graus sul e norte” – como observou Gelio Fregapani, em Amazônia – A Grande Cobiça Internacional. “Além disso, a cobertura
vegetal e a grande umidade existente contribuiriam para dissipar e mesmo anular
a radiação nuclear.”
A Amazônia é lar de pelo menos
427 espécies de mamíferos; 1.294 de aves; 3 mil de peixes; 428 de anfíbios; 378
de répteis; 2,5 milhões de insetos; e 40 mil de plantas. Um quilômetro quadrado
da floresta amazônica pode conter mais de mil tipos de árvores, algumas com
mais de 50 metros de altura. Além do dossel, a Amazônia detém os dois picos
mais altos do país: o Pico da Neblina, com 2.993,8 metros, localizado na Serra
do Imeri, no Planalto das Guianas, no estado do Amazonas, fronteira entre
Brasil e Venezuela; e o Pico 31 de Março, com 2.972,7 metros, também na Serra
do Imeri, na fronteira entre o estado do Amazonas e a Venezuela. Essa região
montanhosa guarda incalculável riqueza mineral. Além disso, água.
E, para guardar tudo isso, o estado
brasileiro colocou o Projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia),
implementado em 1966 e inaugurado em 25 de julho de 2002, nas mãos da empresa
norte-americana Raytheon – a raposa cuidando do galinheiro. A Raytheon é
especialista em sistemas de espionagem, eletrônica industrial e em guerra, e é
dona da E-Systems, de sistemas de inteligência. É ela que controla o espaço
aéreo da Amazônia, apesar do Instituto Tecnológico de Engenharia (ITA) e do
Instituto Militar de Engenharia (IME). Assim, o controle da Amazônia foi
entregue, de mão beijada, para os americanos.
Bailique pensou na tecnologia
ET, pois nada pode ser mais rápido que a velocidade da luz no vácuo, de
299.792.458 metros por segundo, praticamente 300 mil quilômetros por segundo,
quase 1 trilhão de quilômetros por hora. Além do mais, mesmo o Universo
conhecido já é algo tão grande que só podemos imaginá-lo infinito. Assim,
Bailique só podia pensar em mundos paralelos, que os ETs se deslocam em velocidade
quântica no multiverso e que sempre estiveram aqui, junto de nós. Segundo o
astrofísico e médium Laércio Fonseca, a raça humana é toda de ETs, e a Terra
nada mais é do que um dos planetas utilizados por comandos astrais para
transmigrações de almas dos mais diversos recantos do Cosmos, conforme seus
ciclos cármicos, no processo evolutivo, das trevas, ou ignorância, para a luz,
a verdade.
Bailique repassou mentalmente o
teor da matéria sobre a Operação Prato da edição de agosto de 2019 da revista Enfoque Amazônico:
“É plano das três grandes
potências nucleares – Estados Unidos, Rússia e China – enviar a nata dos seus
governantes e cientistas para a Amazônia em caso de uma hecatombe nuclear. No
planeta, somente o Trópico Úmido oferece condições naturais para sobrevida
humana em face da suposta terceira guerra mundial. Nesse caso, os Estados
Unidos levam vantagem sobre seus concorrentes, porque estão mais pertos da
América do Sul e são aliados do Brasil.
“Estariam os ETs da Operação
Prato examinando a região como possível abrigo ante um iminente confronto
nuclear? Basta 1% do arsenal armazenado pelas potências nucleares para destruir
o planeta. Não por acaso, o oficial de inteligência que testemunhou o fenômeno
no Pará, Jorge Bessa, defende a tese, em vários livros publicados, de que os
ETs são apenas algumas das raças dos espíritos que habitam o multiverso, e que
estão de prontidão para auxiliar os terráqueos em um momento de transição
planetária. Tese corroborada pelo médium e astrofísico Laércio Fonseca,
passageiro de viagens astrais, enquanto seu corpo repousa em sono profundo. Essas
viagens quânticas e intergalácticas são realizadas a bordo de naves do tamanho
da capital de São Paulo.
“Embora situada na borda
oriental da Amazônia continental, ao sul do Marajó, Belém é o centro astral do
subcontinente, onde, de leste para oeste e de norte para sul, Ufos são
avistados desde sempre, mas o maior fenômeno de aparição de Ufos, devidamente
registrado pela Força Aérea Brasileira, pela agência de inteligência do país,
pela imprensa belenense e pela revista Ufo,
se deu na costa do Pará, tendo Belém como centro. As costas do Amapá e do Pará,
onde se localizam Macapá e Belém, são privilegiadas. Tropicais, refrescadas
pelos ventos alísios, que sopram do oceano Atlântico, é por onde fluem 20% da
água doce de superfície do planeta, que vai ficando salobra à medida que
mergulha no Atlântico, como o yin e o yang se amalgamando no fluir incessante,
eterno, do caminho da luz”.
João do Bailique estava no
terceiro daiquiri. O Gato Azul começou a se encher. Tomaria só mais aquele e
depois seguiria para o encerramento do Festival Gastronômico do Pará e Amapá, no
Caranã, e, de lá, iria ao velório de Patrícia Valente Melo.
Conclave do Comando Astral, com
a presença de Jesus Cristo, para deliberar sobre o destino da Terra. É dada a
última chance de progresso moral à Humanidade, uma moratória de 50 anos, de 20
de julho de 1969 – data em que os astronautas americanos Neil Armstrong e Buzz
Aldrin alunissaram –, até 20 de julho de 2019, a que Chico Xavier referiu-se,
em 1986, como data-limite.
Se, nesses 50 anos, explodisse a
terceira guerra mundial, a própria Terra se revoltaria, e a guerra, já
devastadora, seria seguida por cataclismos fatais, que, associados à irradiação
nuclear, tornariam inabitável o Hemisfério Norte, gerando êxodo em massa para a
América do Sul, Austrália e sul da África. O Brasil seria dividido em quatro
nações distintas, e somente uma quarta parte do território permaneceria com os
brasileiros: a Região Sudeste, o estado de Goiás e o Distrito Federal. Os
europeus ocupariam a Região Sul, o Uruguai, a Argentina e o Chile; os
asiáticos, principalmente chineses, japoneses e coreanos, ocupariam Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraguai, Bolívia e Peru; o Nordeste seria ocupado
pelos russos e povos eslavos; e os norte-americanos, canadenses e mexicanos
ocupariam Venezuela, Colômbia e Amazônia brasileira.
Mas, durante todo esse
interregno, os ETs estiveram vigilantes. Advertiram os líderes das potências
hegemônicas e vigiaram as instalações militares atômicas, livrando a Humanidade
de enfrentar o armagedon. E desde 2000, espíritos empedernidos no mal não
recebem mais permissão para reencarnar no orbe terrestre; são encaminhados a
reencarnarem em mundos mais atrasados ainda do que o nosso planeta.
Os ETs já começaram também a nos
preparar para o contato direto com eles, quando nos ajudarão a avançar mais
rapidamente na evolução das almas encarnadas, levando-nos a compreender as leis
do Universo e a alcançar a solução para a pobreza e a fome; a cura de todas as
doenças, pela manipulação genética; e total acesso à informação e à cultura. Porão
à disposição da Humanidade tecnologias que estão a anos-luz da nossa
compreensão, como, por exemplo, aparelhos que nos permitirão conversar com os
entes queridos, desencarnados. A Humanidade começará, então, a viver em
harmonia entre todas as pessoas e coisas. Quanto ao Brasil, está destinado a
ser o grande celeiro alimentício; de matéria-prima; e de fonte energética, do
mundo.
Assim, o país do Cruzeiro, especialmente a Amazônia, garantirá a marcha da Humanidade no caminho da luz.
Parabéns, Ray, o artigo está interessantíssimo e rico em informações. Me trouxe boas lembranças do meu tempo na Operação Prato. Interessa a todo ufologista.
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