segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Lucubração sobre a estupidez após ler um texto que viralizou, baseado em Dietrich Bonhoeffer

Para o estúpido, ou idiota útil, ou estupor, abóbora é picanha

RAY CUNHA
 

BRASÍLIA, 6 DE JANEIRO DE 2025 – “Tudo aquilo que o homem ignora, não existe para ele. Por isso, o universo de cada um se resume no tamanho de seu saber” – disse o físico Albert Einstein. Com efeito, o universo de cada qual é do tamanho dos seus conhecimentos. Mas falta de conhecimento não é problema. Problema é a estupidez. Estúpido vem do latim stupere, “estar entorpecido ou atônito, estupor”. Não se trata de ignorância; é uma escolha. 

O teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer (1906-1945) afirma que a estupidez é mais perigosa do que o mal. O mal pode ser combatido e até autodestruído, mas a estupidez, não. Manifesta-se na falta de questionamento, de senso crítico, na alienação. Para Bonhoeffer, o estúpido não tem vontade própria e é incapaz de reconhecer a maldade: 

– Tornando-se assim um instrumento sem vontade própria, o estúpido será capaz de todo o mal e, ao mesmo tempo, incapaz de reconhecer-se mau ou de reconhecer maldade em seus atos. Aqui está o perigo de um abuso diabólico. Como resultado, as pessoas serão destruídas para sempre. 

Contra o mal, diz Bonhoeffer, pode-se protestar, expô-lo, revelá-lo, evitá-lo, destruí-lo. Mas não há como se defender da estupidez. Por exemplo, imagine-se discutindo com um petista sobre o carniceiro Nicolás Maduro. Você argumentará, mostrará provas de que Maduro é uma besta-fera, mas não adiantará nada, ele vai levá-lo a nocaute. É como mostrar por A mais B que um sujeito é corno e ele defender com unhas e dentes que sua esposa é a mais santa das mulheres. 

Isso acontece porque o corno está entorpecido, é incapaz de raciocinar, não quer sair do seu estado de torpor. É como um sujeito que vem fumando maconha durante muito tempo. Parou no tempo. É incapaz de sinapses. É zumbi. 

– Não há como se defender da estupidez – diz Bonhoeffer. 

A relação com o estúpido exige cautela. Muito mais do que com a pessoa maligna. O estúpido pode, inclusive, se tornar bastante perigoso diante de argumentos, pois a estupidez não é defeito intelectual, mas algo muito mais profundo; uma crença, talvez. A prova disso é que há pessoas inteligentes, e até muito inteligentes, que são estúpidas, e pessoas simples, sem erudição, que não são estúpidas, são até sábias. Fico sempre desconcertado com pessoas reconhecidamente eruditas que defendem com unhas e dentes o comunismo e carniças como Maduro. 

Segundo Bonhoeffer, a estupidez não é um defeito congênito, mas um processo. A prova disso é que a estupidez apareceria mais em grupos do que em indivíduos propensos à solidão. Assim, para Bonhoeffer, a estupidez é um problema sociológico e não psicológico. 

Quanto ao poder e a estupidez, o poder não pode prescindir da estupidez. Só pode haver poder se houver pessoas estúpidas, pois o poder é, por definição, totalitário, e só estúpidos se oferecem à escravidão. 

O estúpido não tem personalidade, é mentalmente cego, não tem vontade própria, é capaz de todo o mal, pois não reconhece a maldade. Os estúpidos são mais perigosos do que os bandidos mais malvados, por isso é que não há nada tão perigoso quanto um estúpido com poder. A solução: quando o governo ou o regime que se beneficia da estupidez coletiva entra em colapso. 

Logo, é o regime que tem que ser combatido, sem trégua, pois quando a cabeça tomba todo o resto vai junto, em efeito dominó. 

O comunismo vive da estupidez. Karl Marx, Lenin, Antonio Gramsci, Fidel Castro, Che Guevara, Hugo Chávez Maduro, Lula da Silva etc., todas essas hienas, vivas ou vampiras, sabem muito bem disso. Gramsci chamava aos estúpidos de idiotas úteis.

Soldado de Israel foge do Brasil para não ser preso por ter lutado contra terroristas do Hamas

Holocausto. Tão brutal só o tráfico negreiro no Atlântico

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 6 DE JANEIRO DE 2025 – A juíza federal Raquel Soares Chiarelli, da Seção Judiciária do Distrito Federal, determinou, dia 30 de dezembro de 2024, que a Polícia Federal (PF) prendesse um soldado de Israel, Yuval Vagdani, que estava passando férias no Brasil, sob acusação de crimes de guerra, atendendo à Fundação Hind Rajab (HRF), sediada na Bélgica, fundada e liderada por Dyab Abou Jahjah, do grupo terorista Hezbollah. 

A ação, protocolada pelos advogados Maira Machado Frota Pinheiro e Caio Patrício de Almeida, aponta que o soldado participou, “supostamente”, da demolição de casas utilizadas pelo grupo terrorista Hamas, que estaria abrigando civis palestinos deslocados pela guerra, em novembro de 2024, como parte de uma campanha de repressão contra a população palestina. Maira Pinheiro sustenta que a ação se fundamenta no Estatuto de Roma, ao qual o Brasil é signatário. 

O soldado se escafedeu do Brasil em um voo de Salvador/BA para Buenos Aires, na noite de sábado 4. O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que a embaixada israelense no Brasil prestou o necessário apoio ao soldado e sua família durante todo o evento e garantiu sua saída “rápida e segura” do país. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) havia, em 2010, 148.329 judeus no Brasil, a segunda maior comunidade judaica da Ibero-América, atrás somente da Argentina. Porém estima-se que cerca de 400 mil pessoas professem o judaísmo no Brasil, para onde os judeus começaram a vir desde 22 de abril de 1500. Estavam com Pedro Álvares Cabral o médico particular da Coroa Portuguesa e astrônomo Mestre João e o intérprete e comandante da nau que trazia mantimentos, Gaspar da Gama, ambos judeus. 

Quando os portugueses começaram a extrair pau-brasil, o judeu Fernão de Noronha foi pioneiro, tanto que o pau-brasil era, então, chamado também de “madeira judaica”. A intolerância da Igreja contra os judeus em Portugal era insuportável, de modo que os judeus viram, no Novo Mundo, a oportunidade de praticar seu culto sem o risco de serem presos e assassinados. Mas, em 1591, o inferno baixou no Brasil: a Inquisição. 

Contudo, em 1630, com a invasão holandesa e domínio do Nordeste por 24 anos, os judeus prosperaram e fundaram a Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas. Até que os portugueses conseguiram expulsar os holandeses. Então, a maioria dos judeus estabelecidos no Nordeste fugiu para os Países Baixos, as Antilhas e Nova Amsterdã, a futura Nova York, onde fundaram a primeira comunidade judaica dos Estados Unidos e ajudaram a construir a hoje mais cosmopolita cidade do planeta. E muitos desses judeus nordestinos fugiram para a região das Minas Gerais. 

Em 1810, por meio de tratado comercial, a Inglaterra forçou Portugal a aceitar a liberdade de culto religioso aos judeus, o que foi confirmado na Constituição do Império. Em 1824, os judeus fundaram, em Belém do Pará, a mais antiga sinagoga ainda em funcionamento no Brasil. 

Entre 1872 e 1972, entraram no Brasil mais de 90 mil imigrantes judeus. Somente em duas décadas, entre 1920 e 1939, entraram no Brasil 50 mil judeus, a maioria proveniente do Império Russo, dos Bálcãs e da Europa Central, principalmente da Polônia. 

Na Europa, os judeus continuavam sendo massacrados, de modo que para eles a saída era o Novo Mundo, principalmente os Estados Unidos. Com a ascensão do nazismo na Alemanha e do fascismo na Itália, nos anos 1930, os judeus fugiram em massa da Europa, mas, no Brasil, em 1935, depararam-se com o governo de Getúlio Vargas, que, a partir de 1937, começou a negar vistos de imigração, impondo barreiras à entrada de judeus, com ameaça de deportação em massa. Essas restrições só foram abolidas definitivamente em 1950.

Antes disso, em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas implementa o Plano de Partilha da Palestina em substituição do Mandato Britânico, e, em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, chefe-executivo da Organização Sionista Mundial e presidente da Agência Judaica para a Palestina, declara a fundação de Israel. 

No dia seguinte, Egito, Síria, Jordânia, Líbano, Iraque, Marrocos, Sudão, Iêmen e Arábia Saudita cercam e invadem Israel. Foi aí que começou a atual guerra sem fim, no decurso da qual Israel vem ampliando seu território, anexando a Cisjordânia, a península do Sinai, a Faixa de Gaza, as colinas de Golã e Jerusalém Oriental. 

Ao longo da história vários impérios tentaram subjugar os judeus. Roma os varreu da Palestina. A Alemanha de Hitler assassinou 6 milhões de judeus, parte deles em câmaras de gás e fornos crematórios, mas eles sempre voltaram e hoje são um dos povos cientificamente mais adiantados e mais ricos financeiramente do mundo. Israel é uma potência nuclear e detém um dos exércitos mais treinados, equipados e determinados do planeta. 

Na madrugada do dia 7 de outubro de 2023, tropas de terroristas do Hamas, da Jihad Islâmica e da Frente Popular para a Libertação da Palestina, com apoio do Irã, lançaram milhares de mísseis contra Israel e invadiram o país na fronteira da Faixa de Gaza, estuprando centenas de mulheres e assassinando pessoas, incluindo velhos e crianças, degolando dezenas de bebês na frente dos pais e estuprando mulheres na frente dos maridos. 

A resposta de Israel foi uma verdadeira explosão atômica. O exército israelense entrou em Gaza e não deixou pedra sobre pedra. A Faixa de Gaza, onde o Hamas se escondia, é um território com 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura, entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo, com cerca de 2,3 milhões de habitantes. 

Tropas israelenses estão eliminando todos os chefões do Hamas, onde quer que estejam, no Líbano, na Síria, no Irã.

O governo de Lula da Silva apoia ditaduras e o Hamas, e hostiliza os judeus. Juntamente com a China e a Rússia, Lula quer derrubar o dólar e, por extensão, os Estados Unidos, e apoia a ditadura sanguinolenta de Nicolás Maduro, na Venezuela. Juntamente com Fidel Castro, Lula foi o artífice do Foro de São Paulo.

domingo, 5 de janeiro de 2025

Você já chegou perto de um ditador? Então experimentou angústia e bafo de carniça e álcool

O CLUBE DOS ONIPOTENTES: mundo sinistro do comunismo

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 5 DE JANEIRO DE 2025 – Os ditadores são as criaturas mais diabólicas que há na Humanidade. São os piores escravocratas e os carrascos mais totalitários. E os maiores mentirosos do mundo. Vestem-se em pele de cordeiro e assumem ar de santo, mas são capazes das atrocidades mais inimagináveis, como estuprar crianças e servir a um preso político ensopado do filho do miserável. Na Ibero-América esse tipo de hiena vive pipocando. 

Dois dos maiores escritores do mundo, naturais da América do Sul, ambos Nobel: Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa, debruçaram-se sobre essas criaturas demoníaca, os ditadores ibero-americanos, mas de modo diverso. 

Márquez era um estudioso da solidão dos ditadores, que, no fim das contas, desejam ser Deus – infinitos e onipotentes. Mas como o ditador ocupa o poder absoluto, vive ansioso 24 horas por dia, todos os dias da sua vida de ditador, pela simples razão de que não pode dividir o poder com ninguém, nem com uma mulher, muito menos com 10 urubus. Márquez escreveu uma obra-prima sobre o assunto: O General em seu Labirinto. 

Mas Llosa legou uma reportagem, que foi, provavelmente, o que levou a academia do Nobel a lhe outorgar o prêmio: A Festa do Bode. É de arrepiar! Recende a carniça! Este artigo é sobre isso. 

A festa do Bode (La Fiesta del Chivo, Alfaguara/Objetiva, Rio de Janeiro, 2011, 450 páginas) é sobre a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo Molina, o Bode, de 1930 a 1961, na República Dominicana, país que divide com o Haiti uma das ilhas do Mar do Caribe, Hispaniola, primeiro território americano a ser descoberto por Cristóvão Colombo. 

Se quiserem chamar A Festa do Bode de romance, tudo bem. “Se o leitor preferir, considere este volume como um trabalho de ficção. Seja como for, ficção ou não, há sempre a possibilidade de que lance alguma luz sobre aquilo que foi escrito como matéria de fato” – escreveu Ernest Hemingway no prólogo de Paris é uma Festa. O fato é que A Festa do Bode disseca a mecânica da mente de um ditador, qualquer um deles. Basicamente, perseguem o poder absoluto, poder que, paradoxalmente, será sempre seu inferno pessoal. 

Ditadores, e os que gostariam de sê-lo, têm em comum alguns traços: são, em potencial, populistas, nepotistas, patrimonialistas, mentirosos, profundamente covardes, ladrões, perversos, bestas crudelíssimas, torturadores, estupradores, assassinos, criaturas diabólicas. Como se diz em psicologia: psicopatas. Chegam ao poder porque são ousados, e maus, e porque se cercam de preguiçosos, ávidos por carniça, a quem alimentam, para se cercarem de zumbis dispostos a empalar a própria mãe por dinheiro. 

Llosa descreve como o Bode estuprou uma menina, filha de um assessor seu: “Ele a segurou pelo braço e deitou-a ao seu lado. Com movimentos de pernas e de cintura, montou sobre ela. Aquela massa de carne a esmagava, afundando-a no colchão; o bafo de conhaque e a raiva lhe davam náuseas. Sentia seus músculos e ossos sendo triturados, pulverizados. Mas nada disso impediu que notasse a rudeza daquela mão, daqueles dedos que exploravam, escavavam e entravam nela à força. Sentiu-se rachada, esfaqueada; um relâmpago percorreu seu corpo do cérebro aos pés. Gemeu, sentindo que ia morrer”. 

– Grite, sua cadelinha, vamos ver se você aprende – cuspiu a vozinha ferina e ofendida de Sua Excelência. – Agora, abra-se. Deixe eu ver se está furada mesmo, se você não está gritando só de farsante que é. 

Creio que foi em 2006 que visitei meu amigo Walmir Botelho, em Belém do Pará. Ele era um dos leitores mais sem limites que conheço. Recomendou-me que lesse A Festa do Bode. Já em Brasília, procurei o livro de Llosa, mas estava esgotado. Llosa ganhou o Nobel em 2010 e logo depois as livrarias exibiam montes de livros dele. Comprei A Festa do Bode no dia 24 de dezembro de 2011 e terminei-o de ler dia 11 de janeiro de 2012. Lia-o à noite, em casa, ou no ônibus a caminho do trabalho. Desde o início, não dormi mais direito, passando, às vezes, noite em claro, ou entrecortada de pesadelos. Às vezes, lendo-o, eu era possuído de indignação, e também sentia meus olhos ficaram úmidos. 

A Festa do Bode: “Quando o castraram, o fim estava próximo. Não cortaram os testículos com uma faca, mas com uma tesoura, enquanto estava sentado no Trono. Ouvia risos hiperexcitados e comentários obscenos, de uns sujeitos que eram apenas vozes e cheiros ácidos, de axilas e fumo barato. Não lhes deu o prazer de ouvi-lo gritar. Eles lhe enfiaram os testículos na boca, e ele os engoliu, desejando que tudo aquilo apressasse a sua morte, coisa que nunca imaginou que pudesse desejar tanto”. 

“Duas ou três semanas depois, em vez do habitual prato fedorento de farinha de milho, trouxeram para o calabouço uma panela com pedaços de carne. Miguel Ángel Báez e Modesto quase engasgaram, comendo com as mãos até se fartar. Pouco depois, o carcereiro voltou a entrar. Olhou para Báez Díaz”: 

– O general Ramfis Trujillo queria saber se não lhe dava nojo comer o seu próprio filho. 

Do chão, Miguel Ángel o insultou: 

– Diga a esse filho da puta nojento que engula a língua e se envenene. 

O carcereiro riu. Foi e voltou, mostrando pela porta uma cabeça juvenil que segurava pelos cabelos. Era do filho de Miguel Ángel Báez Díaz, que morreu horas depois nos braços de Modesto, de ataque cardíaco. 

A festa do Bode será sempre um alerta contra as ditaduras, como a de Hugo Chávez Nicolás Maduro, que roubou tudo dos venezuelanos. Mas por que essas serpentes não caem? Porque, como a metástase, contaminam quase todo o país, sobrevivendo do cadáver. Por isso é que não basta apenas eliminá-los – é necessário recomeçar tudo. O povo cubano, por exemplo, terá que enterrar, além dos ossos de Fidel Castro e quadrilha, também o “comunismo” cubano, que hoje é apenas nostalgia das viúvas. Ditaduras, sejam de esquerda (?) ou de direita (?), são uma coisa só: degradação humana. 

O comunismo é apresentado como regime político, mas é uma máfia. O ditador, seus pretorianos, forças armadas e polícias (que viram forças políticas, de repressão) desarmam a população, amordaçam a imprensa, destroem a família e as religiões, escravizam o povo e pilham tudo. Exatamente como faz o regime castrista em Cuba e Maduro na Venezuela. 

Meu romance O CLUBE DOS ONIPOTENTES disseca o comunismo e traça o perfil de algumas das figuras mais repelentes dessa máfia infernal. Perto deles, deve-se sentir angústia e bafo de carniça e álcool. Ainda neste ano será publicada a sequência de O CLUBE DOS ONIPOTENTES, seguido de mais um volume, fechando uma trilogia sobre o comunismo e algumas das suas hienas mais ferozes.

O CLUBE DOS ONIPOTENTES pode ser adquirido no Clube de Autores ou na amazon.com.br

sábado, 4 de janeiro de 2025

Queda do ditador Nicolás Maduro é a mais emblemática derrota do Foro de São Paulo

O ditador Nicolás Maduro e seu amicíssimo Lula da Silva

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 4 DE JANEIRO DE 2025 – O líder da Direita da Venezuela, Edmundo Gonzalez, tomará posse como presidente do país nesta sexta-feira 10, nem que seja simbolicamente. Mas é provável que até lá o ditador Nicolás Maduro tenha fugido, ou sido preso, ou morto. A ditadura na Venezuela começou com Hugo Chávez, em 1999, e se perpetuou com Maduro, que vem fraudando as eleições para presidente. Desta vez foi algo tão descarado que até seu amicíssimo, o presidente do Brasil, Lula da Silva, ficou com vergonha. 

O melhor de tudo é que o líder mundial da Direita, o republicano Donald Trump, toma posse dia 20 na presidência dos Estados Unidos, e já disse que não quer ver mais a fuça de Maduro. O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunista, vem alisando todas as ditaduras da Ibero-América e acolhendo, no seu próprio país, toda a bandidagem do Novo Mundo. Mas já se tornou um pato manco. Não manda mais nem na casa dele, pois está completamente gagá. 

Maduro vem se fiando em Putin e no Irã. Putin está escondido para não ser assassinado pelos próprios russos, pois meteu a Rússia em um atoleiro. Quanto ao Irã, o inferno desabou sobre o país, que banca os terroristas que querem destruir Israel. Os judeus estão mostrando que, junto com os Estados Unidos, têm as forças armadas mais poderosas do mundo, capaz de varrer da face da Terra qualquer um que se meta a valente. Se isso acabará com a vida na Terra é outra história. 

Donald Trump não quer ver a cara do pé-inchado em Washington. Convidou, sim, o líder da Direita brasileira, Jair Messias Bolsonaro, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retém o passaporte de Bolsonaro, acusando-o de tentar um golpe de Estado em 8 de janeiro do ano passado, juntamente com algumas famílias, incluindo velhinhas. 

Após ganhar as eleições, Edmundo González se refugiou na Espanha, pois se continuasse na Venezuela seria preso e morto. Esta semana, viajou para a Argentina, onde foi recebido pelo presidente Javier Milei, também conservador e que virtualmente já declarou guerra a Maduro.

Este ano, Hugo Armando Carvajal Barrios, El Pollo, O Frango, abrirá o bico na Justiça dos Estados Unidos. Ele sabe, e tem provas, da ligação de ditadores ibero-americanos com o narcotráfico e com políticos. Major-general do Exército Bolivariano da Venezuela e deputado na Assembleia Nacional pelo estado de Monagas, foi diretor geral da Contra-Espionagem Militar (DGCIM) da Venezuela, entre julho de 2004 e dezembro de 2011, e entre abril de 2013 e janeiro de 2014. Criou e dirigiu o Gabinete Nacional Contra o Crime Organizado e o Financiamento do Terrorismo. 

Em 2019, foge para a Espanha, após ter reconhecido Juan Guaidó como presidente da Venezuela. O ditador, Nicolás Maduro, fraudara as eleições. Maduro acusou Pollo de “atos de traição contra o país”. Frango viajou por mar para a República Dominicana e de lá para a Espanha, via aérea, sob o nome falso de José Mourinho​. Em 2021, é preso na Espanha e a Venezuela pede sua extradição. 

Os Estados Unidos também pedem sua extradição, por crime de lavagem de dinheiro, fornecimento de armas e documentos de identidade a membros da guerrilha colombiana, as Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e narcotráfico, acusado de traficar cocaína para os Estados Unidos, incluindo um carregamento de 5,6 toneladas, transportado em abril de 2006, da Venezuela para o México e de lá para os Estados Unidos. Em 19 de julho de 2023, é extraditado para os Estados Unidos.​ 

Frango afirma que dinheiro do narcotráfico financiou políticos de esquerda na América do Sul, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva; Néstor Kirchner, da Argentina; Evo Morales, da Bolívia; Fernando Lugo, do Paraguai; Gustavo Petro, da Colômbia; ​Ollanta Humala, do Peru; e Manuel Zelaya, de Honduras. 

Quanto ao Foro de São Paulo, o ovo da serpente eclodiu em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo, quando um grupo de comunistas, sindicalistas, guerrilheiros, intelectualoides – como grafou o ex-espião e escritor Jorge Bessa –, artistas e militantes da Teologia da Libertação, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT), surgindo, daí, Lula da Silva, a hiena de nove garras, engenheiro do Foro de São Paulo, seguindo orientação do arquiteto dessa organização: Fidel Castro. 

Fim de 1988. Fidel Castro, ditador de Cuba, se reúne, pela manhã, no seu gabinete de trabalho, no Palacio de la Revolucion, em Havana, com seu ministro do Interior, o general José Abrantes, um de seus homens de confiança. O tema da reunião: tráfico de cocaína do Cartel de Medellín, de Pablo Escobar, para os Estados Unidos, segundo testemunho de Juan Reinaldo Sánchez, guarda-costas do ditador durante 17 anos, no seu livro de memórias A Vida Secreta de Fidel. 

Três anos antes, em março de 1985, Mikhail Gorbachev assumira o comando da União Soviética e tentara salvar o império, cortando gastos e guinando para o capitalismo. Em 2 de abril de 1989, o líder soviético desembarca em Havana e comunica a Fidel Castro que a União Soviética não poderia mais arcar com as despesas de Cuba, em troca de manter o enclave soviético nas costas dos Estados Unidos. Que Fidel se virasse; a União Soviética estava agonizando, vítima do próprio comunismo. Fidel empalideceu, pois se acostumara a mamar na generosa teta soviética, tornando-se, graças ao comunismo, um dos maiores playboys do mundo. Naquelas alturas, a União Soviética já tinha reduzido substancialmente a ajuda a Cuba, daí porque Fidel se tornara um dos barões do narcotráfico, de modo que a Disneylândia das esquerdas na América Latina só contava, agora, com os dólares do Cartel de Medellín. Acobertado pela celebridade internacional do seu nome, como o revolucionário que desafiou os Estados Unidos, Fidel fizera um pacto com traficantes da Colômbia para que Cuba se tornasse o principal entreposto comercial da droga rumo aos Estados Unidos. 

Mas, ainda naquele ano, 1989, Fidel sofreu novo golpe. A poderosa Drug Enforcement Administration (DEA), órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos responsável pelo controle e combate às drogas, descobriu o esquema de Fidel, por meio de cubanos detidos nos Estados Unidos, que confessaram como a coisa funcionava. As investigações da DEA conduziram ao Cartel de Medellín e ao coração do governo cubano. 

John Jairo Velásquez, o Popeye, homem de confiança tanto de Fidel como de Pablo Escobar, chefe do Cartel de Medellín, fez um relato minucioso sobre o envolvimento dos irmãos Castro com a droga de Pablo Escobar à jornalista Astrid Legarda, que escreveu o livro El Verdadero Pablo. Popeye assegura que Raúl Castro, irmão do ditador de Cuba e que o sucederia na chefia da ditadura cubana, era quem recebia os carregamentos da droga, acobertado pelo seu posto de comandante das Forças Armadas. Eram embarcadas de 10 a 15 toneladas de droga em cada operação. 

Quando Fidel soube que a DEA tinha descoberto tudo, ficou apavorado, pensou rápido e descobriu um jeito de se safar, matando dois coelhos com uma só cajadada. Bolou um plano diabólico. Segundo o historiador britânico Richard Gott, em seu livro Cuba – Uma Nova História, visando se livrarem da prisão nos Estados Unidos, os irmãos Castro acusaram o general Arnaldo Ochoa. 

Herói da revolução cubana, histórico e popular, um dos militares mais condecorados da história do país, além de ser um dos grandes líderes militares de Cuba, Ochoa tinha potencial para se tornar o Fidel Castro da Perestroika. Razão pela qual Fidel decidiu acabar com Ochoa, acusando-o de ser o comandante das operações de narcotráfico com Pablo Escobar, “alta traição à pátria e à revolução”. 

Fidel usou o jornal oficial de Cuba, o Granma, para anunciar que uma investigação fora iniciada em abril de 1989, mandando prender, a partir de 12 de junho, seus próprios companheiros que faziam o trabalho do narcotráfico: cinco generais, entre os quais o ministro José Abrantes, 15 oficiais superiores e vários funcionários do Ministério do Interior, realmente envolvidos com o tráfico de drogas, porém sob o comando de Fidel. Traição suprema do líder cubano: prendeu, entre os generais, o herói Arnaldo Ochoa, recém-chegado de Angola, onde comandava uma guerra. 

Ochoa foi preso dois meses depois da visita de Gorbachev, sob a acusação de comandar as operações de tráfico de drogas do Cartel de Medellín. Em 25 de junho, começou a encenação de um processo, durante quatro dias. Fidel presidiu a encenação no anonimato, dirigindo secretamente as sessões, instalado confortavelmente em uma sala do prédio onde se desenrolou a encenação. 

Mario Riva, ex-tenente-coronel do Exército cubano e que migrou para Portugal, afirma que Arnaldo Ochoa foi usado como bode expiatório, que Fidel aproveitou para se livrar dele devido às críticas que Ochoa vinha fazendo ao regime, e que Ochoa assumiu a liderança do narcotráfico para salvar a vida de seus familiares, que seriam massacrados se ele não colaborasse. 

Eu tinha conhecimento dos aviões que aterrissavam em Cuba vindos da América Central, mas Ochoa, não – afirmou Tony de La Guardia, também executado, e que estava realmente envolvido no tráfico, segundo Mario Riva, em declaração ao jornal Diário de Notícias, de Portugal, edição de 13 de julho de 2009. 

No livro El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro, Juan Vivés, ex-agente do serviço secreto cubano, afirma que Raúl Castro era o chefe do acordo com Pablo Escobar. Vivés revelou que Raúl mantinha ainda relações com narcotraficantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e que os sandinistas da Nicarágua estavam também envolvidos com o narcotráfico, por meio do capitão cubano Jorge Martínez, subalterno de Ochoa, e contato entre Raúl Castro, o ex-presidente nicaraguense Daniel Ortega e Pablo Escobar. 

Um lote dos acusados foi assassinado ante o pelotão de fuzilamento e outro lote morreu na prisão. As prisões de Cuba são matadouros. Ochoa, juntamente com mais três condenados à morte, foi assassinado pelo pelotão de fuzilamento no dia 13 de julho de 1989, uma quinta-feira, por volta das 2 horas, no aeroporto de Baracoa, em Havana. 

Assim, os irmãos Castro se livravam de uma invasão americana e prisão perpétua nos Estados Unidos, e ainda afastaram Arnaldo Ochoa da sucessão de Fidel. 

– Um homem dominado pela febre do poder absoluto e pelo desprezo ao povo cubano – declarou o guarda-costas de Fidel, Juan Reinaldo Sánchez. 

Fidel precisava, desesperadamente, pensar em novo meio de manter sua boa vida. Sem a União Soviética e o Cartel de Medellín, tirar dinheiro de onde? E que tal sua própria União Soviética? A solução: o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, também ególatra, narcisista e ávido por poder e fama, se bem trabalhado tinha potencial para se tornar presidente do Brasil, o celeiro do mundo e maior país da Ibero-América, um continente que poderia se tornar a União Soviética tropical, um grande puteiro das esquerdas. Era só criarem um organismo que, a exemplo do Comintern de Lênin, serviria para apoiar movimentos comunistas em todo o continente, para o que só precisariam criar uma base de apoio confiável e com gente confiável. 

Foi aí que Fidel teve a ideia de pôr as garras no Brasil, associando-se a Lula. E assim eclodiu mais um ovo da serpente: o Foro de São Paulo. 

Sob a inspiração de Fidel Castro, Lula realizou um encontro, de 1 a 4 de julho de 1990, no extinto Hotel Danúbio, em São Paulo, reunindo 48 partidos políticos e organizações de esquerda, guerrilheiros e narcotraficantes, de 14 países latino-americanos e caribenhos, visando debater o mundo pós-queda do Muro de Berlim, que foi pulverizado em 1989. O mote central era: como fazer frente aos Estados Unidos? O Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe ficou conhecido como Foro de São Paulo.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Brasil assume a presidência do Brics e Trump a dos Estados Unidos. A Margem Equatorial

Lula da Silva sonha que sabe escrever e com o fim do dólar

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 3 DE JANEIRO DE 2025 – O Brasil assumiu a presidência rotativa do Brics (sigla de Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa) a partir de 1 de janeiro, até 31 de dezembro. A cúpula do grupo acontecerá em julho, no Rio de Janeiro. Entre fevereiro e julho, serão realizadas 100 reuniões do Brics, em Brasília. Atualmente, o grupo conta com Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Na última cúpula, em outubro de 2024, o bloco convidou mais 13 países: Turquia, Indonésia, Argélia, Belarus, Cuba, Bolívia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria e Uganda. 

Trata-se de um clube político, com a missão de derrubar o dólar e substituí-lo por uma moeda criada pela confraria. Ideia de Lula da Silva, presidente alçado do Brasil. Para bancar isso criaram o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, presidido, pasmem, por Dilma Rousseff, a “presidenta” que quase afunda o Brasil, o que agora vem sendo feito, com mais competência, pelo seu guru, Lula. 

A China, o gigante do Brics, de regime totalitário, vem investindo trilhões de dólares na América do Sul, quintal dos Estados Unidos, visando enfraquecê-los. O ditador russo, Vladimir Putin, também tem interesse na América do Sul, especialmente no Brasil, mas no momento esperneia para sair do atoleiro que foi a invasão da Ucrânia e vem se escondendo para não ser morto pelos próprios russos. 

Mas Putin, e o Irã, vêm dando todo o apoio ao ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, que tem prazo para deixar o país daqui a uma semana, 10 de janeiro. Se não sair, será caçado, preso ou morto. Vamos ver o que Putin, e o Irã, farão pelo gordo ditador venezuelano. Os aiatolás, por sua vez, andam se escondendo em cavernas no deserto para não serem torrados pelas bombas israelenses. 

Putin, assim como a China, vem fazendo o que a Europa fez no século XIX: invadiu a África, embora não com a fúria com que a Europa escravizou dezenas de milhões de africanos, pilhou pedras e metais preciosos, e marfim. O coração das trevas. O horror! O horror! Isso vem sendo feito, agora, na Amazônia, sob a complacência de Lula da Silva e Marina Silva. São parentes? Lula é de Garanhuns, Pernambuco, Nordeste, e Marina, de Rio Branco, Acre, Amazônia. 

Falar em Amazônia, quando a Petrobras começar a explorar a Margem Equatorial, estados como o Pará, escravizado pela família Barbalho, e o Amapá, dominado pela família Alcolumbre e por um senador conterrâneo de Lula, Randolfe Rodrigues, de Garanhuns, e que, como Jeca Sarney, pulou de paraquedas em Macapá, começarão a se desenvolver. 

É claro, desde que não haja um terceiro Petrolão, pois o segundo está em andamento. O presidente Jair Messias Bolsonaro deixou as estatais faturando bilhões de lucro, mesmo com a pandemia, e em dois anos elas já estão no buraco. 

Para o povo venezuelano, que vem sendo massacrado com chumbo quente e fome, a contagem regressiva já começou: o prazo para que o carniceiro do Maduro vaze, ou leve a breca de alguma forma, é 10 de janeiro, como já disse. E se a máfia comunista não conseguir assassinar Donald Trumpo e ele assumir, dia 20 de janeiro, e governar, vai botar fervendo. 

Trump pretende fortalecer o dólar e os Estados Unidos e minar as ditaduras, especialmente as que viram pragas no quintal dele. Mas Lula, que é amigo de Maduro e apoia o regime bolivariano, xingou Trump de nazista e afirmou que vai acabar com o dólar. Para isso Dilma já está dando tratos ao seu neurônio.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

O tempo não existe. A vida é imaginação

Anitta no réveillon em Copacabana: retrato do Brasil atual

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 2 DE JANEIRO DE 2025 – Ao longo da nossa vida, procuramos realizar solenidades marcantes para sinalizar a passagem do tempo. São cerimônias pessoais ou coletivas. O réveillon, ou Ano Novo, é uma das cerimônias coletivas. A mais famosa delas é o réveillon de Copacabana, que reuniu, nessa virada de ano, 2,5 milhões de pessoas. 

De um modo geral, a passagem de ano é uma festa. As pessoas gostam de se vestir de branco, ou de se arrumar o melhor possível, bebem e comem muito. Dançam, soltam-se. Fazem promessas. Gostam de pensar que o novo ano será diferente, promissor, cheio de perspectivas, de mudanças para melhor. Que terão sorte, especialmente no amor e na bolsa, e que a Providência lhes proverá. 

Dia 1 de janeiro, muitos amanhecem de ressaca e até doentes. E a vida continua. 

Tempo é movimento. E também é psicológico. Melhor dizendo, não existe. Por exemplo: o movimento aparente do Sol em torno da Terra produz dia e noite, e a inclinação da Terra produz as estações do ano, que, por sua vez, é dividido em meses; estes, em semanas; estas, em dias; dias, em horas; horas, em minutos; minutos, em segundos; segundo, em milésimos de segundo, e assim por diante. 

Os anos, por sua vez, somam-se em décadas; décadas, em séculos; séculos, em milênios, assim por diante. 

O movimento aparente do Sol, produzido, na verdade, pelo movimento de rotação da Terra, é o tempo mais conhecido. Dessa forma, tempo é movimento. 

Em termos psicológicos, o tempo é medido pela sensação. Uma mulher que se arruma para um jantar romântico não sente o tempo passar, mas para seu namorado, que a espera sentado na sala, é uma eternidade. 

Em termos físicos, o cientista teórico Albert Einstein afirma que quanto mais veloz uma pessoa se move mais lentamente passa o tempo. Suponhamos que um astronauta de 30 anos vá ao sistema da Proxima Centauri na velocidade da luz e retorne à Terra. Ida e volta dão 8,8 anos-luz. Na Terra, terão passado 40 anos. O astronauta retornará com 38 anos e 8 meses; assim, as pessoas que ficaram na Terra estarão com 40 anos a mais. Para se chegar a essa conclusão o cálculo matemático é bastante extenso. 

Dessa forma, o tempo não é algo tangível. É uma ilusão. Não existe. Contudo, a Humanidade vive, desde sempre, uma ilusão. A vida é mais imaginação do que realidade. O telefone celular é uma comprovação disso. Esse aparelhinho se tornou um apêndice do cérebro, agasalhado na mão esquerda, geralmente. Há quem não o largue nem fornicando. Acredito até que há quem goze por meio do celular. 

Conheço pessoas que odeiam quem vive pendurado ao telefone celular. Eu nem ligo. Cada qual vive seu tempo. 

Como dizia, a vida atual é mais virtual do que outra coisa. Hollywood é uma prova disso. Para muita gente, Jesus Cristo – se é que o Jesus histórico existiu mesmo e não é mais uma mentira da Igreja – era americano com ascendência anglo-saxônica; na Idade Média havia salão de beleza e agência de saúde; e deita-se na cama e pisa-se no sofá de sapatos. 

Quentin Tarantino levou a criatividade ao cume: ressuscitou Sharon Tate e matou Hitler em um incêndio dentro de um cinema em Paris. 

E há, também, a questão da mentira, um tipo de ilusão. A imprensa-carniça brasileira é especialista nisso. Pinta Lula da Silva como se fosse o maior estadista que o Brasil já teve. Falar nisso, o Brasil já teve estadista? A propósito, o cinema brasileiro, salvo raríssimas exceções, é tão ruim quanto a música popular brasileira da atualidade. Os artistas, de modo geral, deformam a História do Brasil e transformam o país em uma caricatura. 

Neste mar de ilusões há dois tipos de água: fantasia e sonho. A fantasia é o que os comunistas vendem: mentiras que enganam e escravizam. Quanto ao sonho, às vezes se concretizam. Assim, se não assassinarem Donald Trump ele tomará posse segunda-feira 20, na Presidência dos Estados Unidos da América. 

Diz a imprensa do YouTube, que é séria, que Trump tem um dossiê com tudo o que vem acontecendo no Brasil desde que enfiaram um terçado na barriga de Jair Messias Bolsonaro até o cabo. 

Trump empossará como seu braço direito o gênio da tecnologia e homem mais rico do mundo, Elon Musk, que sabe tudo o que acontece no planeta e que é capaz de tomar conhecimento dos mais recôndidos segredos dos ditadores, principalmente dos mais cabeludos. 

Aqui na república de bananas a mordaça come solta, ou melhor, impede de abrirmos a boca, mas ainda não chegamos ao estágio de nem conseguirmos sonhar, como na Coreia do Norte e China. Os venezuelanos ainda sonham, pois 10 de janeiro está perto. 2025 vai render. Para muita gente será aquilo que a Anita “cantou” via TV Globo, em Copacabana.