quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Governo Lula acabou. Agora, tentam prender Bolsonaro sob a acusação de golpe de Estado, quando atentado é a própria peça de acusação

O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO (Clube de Autores)

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 19 DE FEVEREIRO DE 2025 – O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), terça-feira 18, sob a acusação de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração de patrimônio tombado. O processo correrá na Primeira Turma do Superior Tribunal Federal (STF), formada pelos ministros Alexandre de Moraes (relator do caso), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino. O quinteto tem sangue nos olhos. 

Outras 33 pessoas foram denunciadas juntamente com Bolsonaro, incluindo o general de quatro estrelas Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro, em 2022. 

A PGR sustenta que Bolsonaro liderou um plano de golpe de Estado após ter perdido a eleição de 2022 para o atual presidente Lula da Silva. O plano teria desaguado no ataque à Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. 

O problema é a peça acusatória, baseada na delação premiada do coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro e preso desde maio de 2022, torturado psicologicamente durante meses. Porém, segundo Mauro Cid declarou publicamente, não houve golpe algum. Até porque não há a mais remota prova disso. 

A julgar pelas penas absurdas que Alexandre de Moraes está aplicando a donas-de-casa, também acusadas de golpe de Estado, apenas porque estavam na Praça dos Três Poderes durante a manifestação contra Lula, em 8 de janeiro de 2023, se Bolsonaro for condenado sairá nonagenário da prisão, se sair. 

Segundo declarou publicamente seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), o ex-presidente seria assassinado na prisão. O verbo está no condicional pelo seguinte: Bolsonaro será preso? Seu maior parceiro na luta contra a quadrilha comunista global, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, deixará barato? Para juristas, jornalistas e câmeras instaladas nas sedes dos três poderes, o golpe de Estado foi apenas uma baderna, e ainda assim infiltrada por esquerdistas. 

A denúncia contra Bolsonaro é vista como uma cortina de fumaça. Veio logo depois que o governo Lula da Silva (PT) foi liquidado. Segundo o Datafolha, a aprovação do governo Lula desabou para 24%, a pior nos três mandatos. Foi verificada uma queda de 11% em apenas dois meses. O Datafolha ouviu 2.007 brasileiros em 113 municípios, entre 10 e 11 de fevereiro. 

Quanto a Alexandre de Moraes, que persegue Bolsonaro incansavelmente, foi alcançado por uma empresa de Donald Trump, a Trump Media & Technology Group (TMTG), que entrou, hoje, com processo contra o ministro em um tribunal federal em Tampa, no Estado da Flórida, acusando-o de infringir a Primeira Emenda da Constituição americana, que trata da liberdade de expressão, por ter ordenado a rede social Rumble a retirar as contas de alguns comentaristas de Direita brasileiros baseados em território americano, como o ex-colunista da Jovem Pan, Paulo Figueiredo. 

“Desde 2022, o ministro Moraes teria ordenado a suspensão de quase 150 contas, visando críticos do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo legisladores conservadores, jornalistas, juristas e até músicos” – argumentam os advogados da TMTG, que citam também a queda de braço do bilionário Elon Musk, dono da rede X, com Moraes e o STF. 

Os advogados argumentam que a empresa de Trump usa tecnologias da Rumble e que poderia ser afetada pelas decisões de Moraes. O Rumble chegou a interromper suas operações no Brasil, em 2023, após ordens do ministro de remoção de conteúdo. 

Por que Bolsonaro incomoda tanto? Em 6 de setembro de 2018, o então deputado federal Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL/RJ), participou de um comício em Juiz de Fora (MG), em campanha eleitoral para a presidência da República. Como vinha acontecendo nas suas aparições públicas, o capitão reformado do Exército atraía centenas de milhares de apoiadores, pois representava a esperança de que o Brasil, finalmente, se livraria das garras da corrupção, que o exauria, como um gigante minado por microrganismos. 

Invariavelmente, a multidão acabava por carregá-lo nessas aparições. Enquanto era carregado, naquele mar de pessoas, Bolsonaro sentiu uma espécie de soco no baixo ventre, mas fora um golpe de peixeira, que quase o transfixa. O autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi agarrado na hora. 

Os agentes da Polícia Federal que cuidavam da segurança de Bolsonaro, prevendo uma ocorrência como essa, já vinham planejando rotas para hospitais a cada encontro do candidato com as multidões; assim, ele foi transportado rapidamente para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ao chegar à sala de cirurgia, Bolsonaro já perdera metade do seu sangue. A facada atingiu a veia mesentérica superior e os intestinos grosso e delgado. 

Adélio foi preso em flagrante pela Polícia Federal. Após dez meses de investigações, em junho de 2019, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho, que não houve mandante, e, no dia 14 daquele mês, o juiz federal Bruno Savino converteu a prisão preventiva de Adélio em internação por tempo indeterminado na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. 

Adélio Bispo de Oliveira nasceu em Montes Claros/MG, em 6 de maio de 1978; tinha, portanto, 40 anos em 2018. Ele afirmou que eviscerou Bolsonaro “a mando de Deus”, mas no seu perfil no Facebook, à época, demonstrava mais envolvimento com política do que com Deus. Na sua página constavam críticas à classe política em geral, especialmente ao então presidente Michel Temer, além de teorias da conspiração contra a Maçonaria. Foi filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (Psol), esquerdistas radicais, entre 2007 e 2014, e respondia a um processo por lesão corporal. 

Em 5 de julho de 2018, no Clube de Tiro 38, em São José, na Grande Florianópolis/PR, andou xeretando dois filhos de Bolsonaro, que frequentavam o local. Aproveitou, em Florianópolis, para comprar a peixeira com a qual pretendia eliminar o candidato. O telefone celular de Adélio continha a agenda de Bolsonaro, com fotos dos locais onde ele estaria, em Juiz de Fora, como, por exemplo, o hotel onde o presidenciável almoçaria com empresários, bem como a Câmara Municipal de Juiz de Fora. 

Duas testemunhas afirmaram que Adélio se aproximou de Bolsonaro, em meio à multidão, como quem pretendia fotografá-lo, mas, em vez disso, enterrou fundo a faca no ventre do candidato e puxou-a a seguir, mas alguém que acompanhou o ato de Adélio conseguiu pegar a faca e a entregou a um vendedor de frutas nas proximidades. O vendedor colocou a faca em uma sacola plástica e a entregou à Polícia Federal. A perícia confirmaria que o sangue encontrado na lâmina era mesmo de Bolsonaro. Nos minutos seguintes, quatro advogados foram contratados, misteriosamente, para defender Adélio Bispo. 

No dia seguinte, 7 de setembro, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, pois seu estado era grave e no Einstein havia mais recursos. Ficou internado, submetendo-se a várias cirurgias, até 29 de setembro, indo então para casa. O homem era um búfalo em resistência. 

Mas por que, após a Ditadura dos Generais (1964-1985) e 13 anos de aparelhamento do estado por Lula e o PT (2003-2016), um capitão reformado do Exército empolga tanto os brasileiros? 

Jair Messias Bolsonaro nasceu em Glicério, município no noroeste do estado de São Paulo, e foi registrado dez meses depois, em 1 de fevereiro de 1956, em Campinas/SP, onde morava parte de sua família, de imigrantes italianos e alemães. Seu nome, Jair, foi sugerido por um vizinho de Percy Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi, pais da criança, em homenagem a Jair Rosa Pinto, meia-esquerda da Seleção Brasileira de Futebol. O jogador, que fazia aniversário naquele dia, atuava no Palmeiras, time pelo qual Percy torcia. Assim, Jair foi incorporado a Messias Bolsonaro. Messias porque Olinda Bonturi teve uma gravidez complicada e considerava milagre o nascimento do filho. 

A família mudou-se para várias cidades durante a infância de Bolsonaro, inicialmente para Ribeira e depois para Jundiaí e Sete Barras, e, finalmente, em 1966, para Eldorado, no Vale do Ribeira, onde Bolsonaro cresceu, juntamente com seus cinco irmãos, e completou o ensino médio no Científico Estadual de Eldorado Paulista. Aos 15 anos, em 1971, ele e alguns amigos seus informaram aos militares sediados em Eldorado sobre possíveis esconderijos de Carlos Lamarca no Vale do Ribeira, onde montou um campo de treinamento para a guerrilha contra os militares, que governavam o país desde 1964, quando abortaram uma revolução comunista. 

Em 1973, Bolsonaro entrou para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), mas o que ele queria mesmo era entrar para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), de modo que no fim daquele ano, após alguns meses na EsPCEx, foi aprovado em concurso para a Aman, onde se formou em 1977. Naquele ano, integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, e após concluir o curso serviu como aspirante a oficial no Vigésimo Primeiro Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro, cidade que adotaria desde então. Depois, serviu no Nono GAC, em Nioaque/MS, de 1979 a 1981, quando nasceu seu primeiro filho, Flávio. 

Em 1982, ingressa na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx) e nasce seu segundo filho, Carlos. Formado em Educação Física, foi servir no Oitavo Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, em Deodoro, bairro do Rio de Janeiro, e, em 1987, ingressa na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). 

Em 1986, já como capitão, no Oitavo Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, Bolsonaro pegou 15 dias de cana, por ter publicado, na seção Ponto de Vista, da revista Veja de 3 de setembro de 1986, o artigo O salário está baixo, argumentando que o desligamento de dezenas de cadetes da Aman se devia aos baixos soldos pagos aos militares, e não a desvios de conduta, como argumentava a cúpula do Exército. Bolsonaro recebeu cerca de 150 telegramas de solidariedade de todo o país e apoio de oficiais do Instituto Militar de Engenharia (IME) e de esposas de oficiais, que se manifestaram em frente ao complexo militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM). 

Em 27 de outubro de 1987, a repórter Cássia Maria, de Veja, publicou matéria sobre a operação denominada Beco Sem Saída, que consistiria em explodir bombas de baixa potência na Adutora do Guandu, que abastece de água ao município do Rio de Janeiro, em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende/RJ, e em alguns quartéis, com o objetivo de protestar contra o baixo salário dos militares. Bolsonaro teria desenhado o croqui de onde a bomba seria colocada na Adutora do Guandu. 

A partir da matéria publicada por Veja, o Ministério do Exército realizou uma investigação de quatro meses, com base na qual o Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu, por unanimidade, em 19 de abril de 1988, que Bolsonaro era culpado, condenando-o à perda da patente. Bolsonaro alegou que a matéria de Veja era uma fraude para aumentar a tiragem da revista, e em junho daquele ano o Superior Tribunal Militar (STM) reconheceu que as provas documentais eram insuficientes e absolveu Bolsonaro, que, ainda naquele ano, foi para a reserva, preservando sua patente de capitão. 

Descobrira que, como político, poderia ser muito mais útil ao país, concorrendo a uma vaga de vereador do Rio de Janeiro, elegendo-se naquele ano de 1988. Dois anos depois, em outubro de 1990, elegia-se deputado federal, também pelo PDC. Viriam em seguida outros seis mandatos sucessivos, em oito partidos. 

Em fevereiro de 2017, Bolsonaro concorre pela terceira vez ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, obtendo apenas quatro votos. Ele já havia disputado o mesmo cargo em 2005 e 2011, tendo sido derrotado em todas essas tentativas. Na Câmara, foi titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. 

Em 2018, depois de estudar minuciosamente o país, que atravessa, naquele momento, inacreditável corrupção, lançou-se candidato à Presidência da República, com apoio da internet, sob o lema: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. No primeiro turno, em 7 de outubro de 2018, obteve 49.276.990 votos, 46,03% dos votos válidos; no segundo turno, em 28 de outubro, obteve 57.797.847 votos, 55,13% dos votos válidos contra Fernando Haddad, do PT, um professor universitário mais conhecido como poste de Lula, que, por sua vez, estava preso e impedido de participar das eleições. 

Bolsonaro foi eleito praticamente sem gastar nada, utilizando basicamente a internet, mas sua principal promessa de campanha era não ceder nem um milímetro a fisiologismo de partido. Isso, e a percepção que a população começava a sentir de que o país estava escorregando para o ventre da besta, foram os fatores que levaram à vitória de Bolsonaro. 

Eviscerado por Adélio Bispo, militante do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), de extrema esquerda, preso em flagrante e assistido por advogados que estariam sendo pagos pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC, que controla tráfico de drogas, roubo de cargas, assalto a bancos e sequestros, com faturamento anual em torno de 600 milhões de reais, o capitão do Exército e deputado federal conservador Jair Messias Bolsonaro sobrevive e assume a Presidência, em 1 de janeiro de 2019.      

O Sistema começa perseguição implacável a ele, durante seus quatro anos de mandato. E ainda teve que enfrentar a pandemia do vírus chinês. 

“O inimigo do Brasil não é externo, é interno. Não é uma luta da esquerda contra a direita. É uma luta do bem contra o mal. Para defender a liberdade e a nossa democracia tomarei a decisão contra quem quer que seja. E a certeza do sucesso é que eu tenho um exército ao meu lado, e esse exército é composto de cada um de vocês” – afirmou Bolsonaro. “Sempre disse que iria jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Por vezes, me embrulha o estômago ter de jogar dentro das quatro linhas, mas eu jurei, e não foi da boca para fora, respeitar a Constituição. Aqueles que estão ao meu lado, todos, em especial os 23 ministros, eu digo-lhes: vocês têm obrigação de, juntamente comigo, fazer com que quem esteja fora das quatro linhas seja obrigado a voltar para dentro.” 

Enquanto Bolsonaro jogava dentro das quatro linhas, o Supremo o cercou dentro do campo. Em 29 de abril de 2020, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, indicado por Bolsonaro, atendendo a um mandado de segurança do PDT (Partido Democrático Trabalhista). A acusação é insana: tentativa de interferência política na Polícia Federal. Foi aí que Alexandre de Moraes começou a dar as cartas. 

O segundo turno das eleições presidenciais de 2022 foi realizado no dia 30 de outubro, último domingo do mês.  Estavam aptos a votar, no país e no exterior, 156,4 milhões de brasileiros. Venceu, com mais de 60 milhões de votos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a chapa Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), respectivamente presidente e vice, empossados em 1 de janeiro de 2023, para um mandato de quatro anos, duas décadas depois de Lula chegar ao poder e para cumprir um terceiro mandato, aos 77 anos, e já afirmando que Bolsonaro, ou qualquer outro candidato de direita, não ganharia dele em 2026. 

As urnas eletrônicas, impossíveis de auditar, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) praticamente impedindo Bolsonaro de fazer qualquer tipo de campanha, justificaram vitória a Lula e ninguém pôde dizer que não, pois não havia como comprovar fraude, embora o candidato derrotado, Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), tenha ganhado em mais unidades federativas e nos maiores colégios eleitorais: Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. 

Lula venceu em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Votos nulos e brancos – 5,7 milhões – foram mais do que a diferença de votos entre os dois candidatos – 2,1 milhões. Durante e após as eleições, aonde quer que Bolsonaro fosse, era ovacionado por multidões e Lula, apedrejado verbalmente. 

Desde 30 de outubro de 2022, quando saiu o resultado do segundo turno das eleições, o povo, em todo o país, foi para as ruas e bloqueou rodovias. Como Alexandre de Moraes ameaçou mandar prender os manifestantes, acamparam na frente de quartéis das Forças Armadas. Em Brasília, o acampamento foi instalado em frente ao Quartel-General do Exército. Em 8 de janeiro de 2023, o Supremo determinou o desmonte dos acampamentos. 

No meio da tarde, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, abriu as portas do Palácio do Planalto para um grupo de blacks blocs depredarem o prédio, juntamente com o Congresso Nacional e a sede do Supremo. As imagens das câmeras são claras. Dezenas de pessoas invadem os palácios dos três poderes e depredam obras de arte e objetos de valor histórico, como As Mulatas, de Di Cavalcanti, avaliado em oito milhões de reais, rasgado a faca, e defecam no Palácio do Planalto e no Supremo. Tudo armado. Lula sabia o que estava acontecendo, bem como seu ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. As câmeras não mentem. Mas Dino deu fim nos vídeos mais incriminadores. 

Na Praça dos Três Poderes e no acampamento montado no Quartel-General do Exército, 1.418 pessoas, entre adultos, velhos e crianças, que não sabiam o que estava acontecendo dentro dos palácios, foram presas pela Polícia Federal, como terroristas, acusados pela depredação das sedes dos três poderes e de golpe, e encerradas no Complexo Penitenciário da Papuda e na penitenciária feminina da Colmeia, ameaçadas de pegar até 30 anos de cadeia. 

Alegando que o governo do Distrito Federal foi incompetente para impedir a quebradeira nos palácios, Lula decreta intervenção federal no DF, até 31 de janeiro de 2023. Alexandre de Moraes determina o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, e manda prender o secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, Anderson Torres – que se encontrava, no momento, em Orlando, nos Estados Unidos –, como partícipe das depredações. O golpe estava aplicado. Bolsonaro seria acusado de tentar a tomada do poder com a farsa montada pelo sistema. 

Até março, 2.182 pessoas, que estavam fora dos palácios na Praça dos Três Poderes, foram presas, como terroristas, entre homens, mulheres, jovens, velhos e até crianças, famílias inteiras. Meses depois, o ministro Fernando de Moraes começou a condená-las com penas que nem assassinos recebem no Brasil, com o Congresso Nacional caladinho. 

Em 26 de abril, parlamentares bolsonaristas conseguem emplacar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Golpe, para investigar a destruição dos palácios e quem teria financiado os criminosos. Quando os petistas viram que a CPMI ia ser instalada, aparelharam-na, impondo, por maioria, a relatora. O Congresso Nacional já teve nos seus quadros brasileiros brilhantes, mas a base sai sempre dos esgotos das unidades federativas. A relatora, senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA), uma jararaca sombria, já chegou com o relatório pronto, indiciando Jair Messias Bolsonaro. Amicíssima do ministro da Justiça, Dino, empregou vários parentes seus com altos salários na máquina pública federal em troca do trabalho infame que ela realizou. 

No início de agosto, vazamento de imagens das câmeras dos palácios e documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) mostram que os depredadores foram introduzidos nos palácios pelo próprio governo Lula, coordenados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e pelo general Gonçalves Dias, exonerado do cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) exatamente porque foi pego com as calças nas mãos, em flagrante, pois cometeu um erro crasso: esqueceu de adulterar as câmeras. 

Ninguém entendia de onde saiu o poder de Alexandre de Moraes, que rasgou a Constituição e começou a comandar seus dez companheiros de clube. Aí veio a campanha para as eleições nos Estados Unidos. 

Atlanta, Estados Unidos, 27 de junho de 2024. Joe Biden e Donald Trump debatem em Atlanta. Biden lembra um zumbi; seu desempenho fica no nível de Dilma Rousseff. Após o debate, democratas influentes sugerem que Biden deve encerrar sua carreira política e os financiadores da campanha ameaçam congelar suas doações. 

– Quando você é derrubado, você se levanta – Biden reage. Mas não consegue se levantar. 

13 de julho: Donald Trump escapa de ser morto em comício eleitoral na Pensilvânia. 

– Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse – diz o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

– Torço por sua rápida recuperação – diz Elon Musk. 

– A bala que lhe atingiu a cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre – diz Javier Milei, presidente da Argentina, expressando o “mais veemente repúdio à tentativa de assassinato contra o ex-presidente e candidato presidencial Donald Trump”. 

O autor do disparo contra Trump foi Thomas Matthew Crooks, 20 anos, republicano, mas que fez doação para grupo democrata em 2021.      No dia do atentado, Crooks pediu folga no trabalho. Ele foi avistado 20 minutos antes de atirar contra Trump, às 17h52, no telhado do prédio onde o Serviço Secreto se alojou, a cerca de 120 metros de distância do palco onde Trump faria seu discurso. Trump subiu ao palco às 18h02. 

Às 18h12, Crooks começa a atirar. Um agente do Serviço Secreto abate o atirador 26 segundos após o primeiro tiro. Em 25 segundos, Crooks alvejou quatro pessoas, incluindo Trump, que sofreu um ferimento de bala na orelha direita. Entre os três participantes do comício baleados o bombeiro voluntário Corey Comperatore, de 50 anos, foi morto protegendo sua família dos tiros. 

Crooks usou um fuzil AR-15, semi-automático, calibre de 5.56., do seu pai. De fabricação americana, o AR-15 surgiu nos anos 1970 e foi utilizado na Guerra do Vietnã. No Brasil, é usado por traficantes do Rio de Janeiro. Trata-se de um fuzil de precisão e na distância em que Crooks estava de Trump não havia como errar. A bala destinada a Trump estouraria sua cabeça, mas no último instante Trump moveu a cabeça para o lado e a bala passou de raspão pela orelha direita. 

Pelo jeito, Crooks foi ajudado por alguém do próprio Serviço Secreto. 

21 julho 2024: Joe Biden joga a toalha e anuncia que desiste de sua candidatura à reeleição e indica para substituí-lo a vice-presidente, a comunista Kamala Harris, que recebe apoio do casal Bill e Hillary Clinton. 

– O desonesto Joe Biden não estava apto para concorrer à presidência e certamente não está apto para servir – e nunca esteve – atacou Donald Trump nas redes sociais. – Ele só alcançou a posição de presidente com mentiras. Todos ao seu redor, incluindo seu médico e a mídia, sabiam que ele não era capaz de ser presidente, e ele não era. 

Assim que foi empossado, em 20 de janeiro, Donald Trump descobriu toda a trama, que explica a perseguição a Bolsonaro. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development – Usaid), criada em 1961 pelo presidente John Kennedy, é a maior agência oficial de ajuda humanitária do mundo, respondendo por mais da metade da assistência externa dos Estados Unidos, atuando em mais de 100 países. 

Durante a campanha à Presidência da República, em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) amordaçou o candidato Jair Messias Bolsonaro, que pleiteava a reeleição, e deixou o campo livre para Lula da Silva, tirado da prisão para concorrer com Bolsonaro. Ninguém entendeu o que estava se passando. 

Em janeiro passado, Donald Trump (Partido Republicano) reassumiu a presidência dos Estados Unidos e empossou o gênio das telecomunicações Elon Musk no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental. Musk descobriu que os trilhões de dólares que os Estados Unidos reservam para ajudar países em dificuldade estavam sendo usados pela Usaid pela Esquerda internacional, para lavagem cerebral de estudantes, compra de jornalistas, censura nas redes sociais, aborto e toda sorte de desgraças perpetradas pelos comunistas. 

Já ficou claro, também, que o governo de Joe Biden, do Partido Democrata, que esconde os comunistas americanos, influiu nas eleições de 2022 no Brasil, por meio da Central Intelligence Agency (Agência Central de Inteligência – CIA), apoiando o establishment da Esquerda, que se empenha em eliminar Bolsonaro. 

Alexandre de Moraes e seus companheiros do Supremo conseguirão prender Bolsonaro? Lula conseguirá convencer o povo brasileiro de que boa mesmo é a democracia do seu amigaço Nicolás Madulo, o carniceiro da Venezuela? De que bom mesmo é comer ovo de pata, ema ou de bicho de casco? E se estiver caro é só não comprar! Não demora e ele receitará ao povo faminto ovo da própria raça de Lula: jacaré. 

Se você quer compreender minuciosamente o que está acontecendo, os antecedentes da ditadura atual e a perseguição implacável contra Bolsonaro, leia O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO, deste autor.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Rio, Meca da bandidagem, sediará cúpula dos Brics. Lula procura usar o clube contra os EUA

Brics se reunirá no Rio, Meca da bandidagem internacional

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 17 DE FEVEREIRO DE 2025 – O ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores, anunciou, sábado 15, ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que, este ano, a cúpula do Brics – grupo político que reúne principalmente três ditaduras, Brasil, China e Rússia, no caso do Brasil, a ditadura é da toga – será na Cidade Maravilhosa, Meca do banditismo internacional, nos dias 6 e 7 de julho. 

– É um grande prazer mais uma vez estreitar a colaboração e a parceria entre Governo Federal e o Rio de Janeiro. Receberemos os chefes de Estado dos 20 países que integram o Brics nas duas categorias, de membros plenos e parceiros – disse Mauro Vieira. – Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento, para a cooperação e para a melhoria da condição de vida de todos os habitantes desses países. 

Eduardo Paes soltou foguete: 

– O Rio mais uma vez será a capital do mundo. Foi assim no G20, ano passado, e agora com o Brics – comemorou. 

O Brasil preside o Brics desde 1 de janeiro, até 31 de dezembro. Segundo a coordenadora-geral da presidência do Brics, ministra Paula Barboza, do Ministério das Relações Exteriores, a instituição vai focar, este ano, na “reforma da governança global”. Para o presidente do Brics, Lula da Silva, isso quer dizer criar uma moeda que sufoque o dólar e minar a hegemonia americana no planeta, alçando a China como a manda-chuva do mundo. 

Como militante do Foro de São Paulo, Lula sente ódio visceral dos Estados Unidos, especialmente de Donald Trump, e de vez em quando sua bílis espirra na sua voz de zumbi. Outro dia ele chamou Trump de fascista e de cachorro que late, mas não morde. 

Aliás, essa história de criar uma moeda que sufoque o dólar lembra algo ainda mais estúpido. Na época em que a Argentina era refém da Esquerda, Lula estava assanhado para criar uma moeda única do Brasil e Argentina, que, na época, estava igual o Brasil, hoje, com inflação, corrupção na estratosfera e dívida pública aumentando, o que o atual presidente argentino, Javier Milei, de Direita, já consertou. 

– Por que não tentar criar uma moeda comum como se tentou entre os países dos Brics? Acho que, com o tempo, isso vai acontecer. E acho que é necessário que aconteça – disse Lula, à época, visando pôr o dólar de lado. Não que Lula não goste de dólar. Até porque o dólar americano é fundamental para a maioria das operações financeiras e comerciais em todo o planeta. 

O ministro da Fazendo, Fernando Taxad, vai mais longe: defende uma moeda comum para toda a América do Sul. Para ele, isso poderia criar uma defesa a sanções impostas pelos Estados Unidos. Como assim? 

A ideia de se criar uma moeda comum do Brics é de Lula. Demente, ele como compreende que o mercado não é algo artificial; tem leis próprias. E depois, quem vai confiar na China, uma ditadura totalitária, tão hermética quanto a da Coreia do Norte? 

Qualquer moeda do mundo oscila de acordo com o dólar. Ponto final. Os Estados Unidos são o país mais confiável do planeta. Além de ser o mais rico, é uma democracia sólida. 

O Brics foi criado em 2009, um clube reunindo incialmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, daí sua sigla, que pega a inicial de cada país e o “S” da África do Sul. O objetivo exposto é o de esses países se apoiarem comercialmente. Mas isso já é feito. O verdadeiro objetivo é acabar com os Estados Unidos, como é o objetivo do Foro de São Paulo, criado por Lula e o ditador-zumbi Fidel Castro. 

Atualmente, há duas categorias de participação no Brics: países membros e países parceiros. Os 11 membros são: África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia. 

Os parceiros são: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. 

Para se ter uma ideia da seriedade do Brics, Lula pôs Dilma Rousseff para presidir o Banco do Brics, também conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). Dilma recebeu impeachment da Presidência da República do Brasil por incompetência. Seu salário no Brics é de 2,5 milhões de reais por ano, com tudo pago em Xangai, na China. Mas seu mandato só irá até julho. Depois disso, deverá voltar para o Brasil.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

A identidade carioca. O Rio é uma ilha de fantasia e Eduardo Paes é perito em circo

Distração da violência no dia 3 de maio: circo com a
cantora e atriz americana Lady Gaga em Copacabana

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 16 DE FEVEREIRO DE 2025 – As cidades são como as mulheres: misteriosas, uterinas, portos seguros, absolutamente necessárias. Existem as cidades natais, as cidades onde moramos, levados pelas circunstâncias, e as que amamos. Quando podemos morar na cidade que amamos é como viver com a mulher amada. Não importa, porém, onde moremos, devemos ser sempre gratos à cidade que nos acolhe. E por mais que não moremos na cidade que amamos, ela estará sempre lá, feérica, maravilhosa. 

Cada país tem uma cidade que todos amam, ou que, ao menos, ninguém possa ignorá-la. Por exemplo, os Estados Unidos têm Nova York; a França, Paris; a Itália, Roma; a Espanha, Madrid; a Amazônia, Belém do Pará; o Brasil, Rio de Janeiro. O fio da meada do meu romance histórico A IDENTIDADE CARIOCA é que o Rio de Janeiro foi o epicentro histórico e geográfico da formação do Brasil, da identidade brasileira. Antes dele, dizia-se que fulano era da província da Bahia, ou da província de São Paulo, ou do Grão-Pará; a partir dele, começou-se a usar o gentílico brasileiro. E para lá convergiram os grandes artistas nacionais, e continuam convergindo. 

Situado na paradisíaca Baía de Guanabara, no Atlântico, o Rio de Janeiro é o maior destino turístico brasileiro, da Ibero-América e do Hemisfério Sul. Trata-se da cidade brasileira mais conhecida no exterior, assim como um de seus bairros e praia: Copacabana. É a segunda maior metrópole do Brasil, com mais de 6 milhões de habitantes, atrás somente de São Paulo. O Rio é conhecido como Cidade Maravilhosa. Quem mora nele são os cariocas, naturais ou por adoção. 

O Rio exerce influência nacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Por ser geograficamente tão paradisíaca e culturalmente tão rica e tão difundida pelos meios de comunicação, a cidade atrai artistas, bilionários e políticos de todo o país. Seus maiores ícones – o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, Copacabana, o Maracanã, o Carnaval carioca, o samba e a bossa nova – são conhecidos mundialmente. 

Fundada pelo capitão português Estácio de Sá, em um istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, em 1 de março de 1565, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi, sucessivamente, capital da colônia portuguesa (1763-1815), do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1960). 

Em 1808, o imperador Napoleão Bonaparte invade Portugal e o príncipe regente dom João foge com a rainha Carlota Joaquina de Bourbon, demente, para o Rio de Janeiro, que se converte na corte do Império Português. É aí que começa a nascer o Brasil moderno. 

De meados do século passado para cá, além de políticos corruptos, o Rio atrai também narcotraficantes e toda espécie de bandido. Hoje, mata-se turista à facada, na rua. Copacabana está tomada por moradores de rua e assaltantes. Essa é a cidade atual. 

O prefeito Eduardo Paes foi eleito quatro vezes para governar a cidade do Rio de Janeiro. Por que? Será ele o prefeito ideal para esta que é a cidade mais emblemática do país? 

Recentemente, Paes (PSD) bateu boca na internet com o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ), uma das mais lúcidas vozes da Direita, sobre segurança no Rio. Paes disse que o senador era o “rei da rachadinha” e que a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem “dedo podre”, e desafiou Flávio Bolsonaro a concorrer ao governo do Estado do Rio, em 2026. A acusação de rachadinha contra Flávio Bolsonaro foi arquivada pela Justiça. 

– Acho que você devia largar essa proteção do mandato de senador e vir disputar o governo do Estado. Para de terceirizar e vem enfrentar a disputa contra o candidato que vou apoiar. Tá com medo? Duvido você ter coragem. Já pensou se fica sem mandato, hein? – disse Paes. 

O senador havia postado uma foto do prefeito ao lado do ex-governador Sergio Cabral e do presidente Lula da Silva. Sérgio Cabral quase assalta o Estado do Rio Inteiro e o leva para um paraíso fiscal. Foi condenado a 425 anos de cadeia, mas foi solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Quanto a Lula, calcula-se que desviou trilhões de reais. 

– Está no quarto mandato e não conseguiu resolver os problemas básicos do Rio. Só lorota! A Guarda Municipal tá largada, orientada pra dar porrada em trabalhador e multar motorista, ao invés de qualificá-la e armá-la para atuar em complemento às polícias estaduais. Quanto você investiu em segurança pública nos seus 13 anos de governo? – disse Flávio Bolsonaro. 

Pesquisa do instituto Prefab Rio dá Eduardo Paes liderando a corrida para governador, com 37,2%, em levantamento feito entre os dias 8 e 11 de fevereiro, com 2 mil eleitores em 35 cidades. Seguem-no Wladimir Garotinho (5,2%), também do PSD de Eduardo Paes, e filho dos notórios ex-governadores do Rio, Anthony e Rosinha Garotinho. Mas a pesquisa mostra alto índice de indecisos (25,2%) e votos brancos e nulos (18,6). 

Para presidente, em 2026, a pesquisa dá Jair Messias Bolsonaro na cabeça, com 41,2% das intenções de voto, enquanto o presidente Lula aparece com 21,8%. 

Segundo a pesquisa, o maior problema que o Estado enfrenta é falta de segurança pública (48,3%). A capital reflete isso. 

Voltemos a Eduardo da Costa Paes, carioca de 1969, prefeito do Rio de Janeiro de 2009 a 2017 e de 2021 até agora. Filho de pai advogado e mãe professora, formou-se bacharel em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com especialização em Políticas Públicas e Governo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Iniciou sua carreira política no início dos anos 1990, pelas mãos de Cesar Maia, prefeito do Rio durante 12 anos. Paes foi nomeado subprefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Em 1996, é eleito vereador pelo Partido da Frente Liberal (PFL), com a maior votação obtida por um candidato ao cargo no Brasil, 82.418 votos. Dois anos depois, elege-se deputado federal, com 117.164 votos. Filia-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB); em 2001, retorna ao PFL e é nomeado secretário do Meio Ambiente da cidade do Rio durante a gestão Cesar Maia. Em 2002, é reeleito deputado federal, com 186.221 votos, e no ano seguinte filia-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). 

Em 2006, concorre ao governo do Estado, mas obtém pouco mais de 5% dos votos, no primeiro turno, e declara apoio ao peemedebista Sérgio Cabral Filho, no segundo turno. Cabral ganha e acomoda Paes na Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer. Em 2007, Paes deixa o PSDB e filia-se ao PMDB, partido pelo qual é candidato a prefeito do Rio de Janeiro, em 2008; é eleito, derrotando o ex-guerrilheiro Fernando Gabeira, do Partido Verde (PV). 

Em 2012, reelege-se no primeiro turno com 64% dos votos; em 2026, o Rio sedia  os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos. A cidade passa por profundas transformações, como a instalação de BRT e a criação do Porto Maravilha. 

Paes é sucedido por Marcelo Crivella. Em 2018, Paes é novamente candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro, mas é derrotado por Wilson Witzel, que sofreu impeachment, em 30 de abril de 2021, por improbidade administrativa. 

Em 22 de dezembro de 2020, a Justiça decreta o afastamento e prisão de Marcelo Crivella. Assume, interinamente, Jorge Miguel Felipe. Paes concorre novamente à Prefeitura do Rio, agora pelo DEM, e vence com 64.07% dos votos (1.629.319 votos). 

Em 2024, Paes concorre ao quarto mandato e vence no primeiro turno com 60,47% dos votos válidos o candidato de Jair Bolsonaro, o deputado federal, delegado da Polícia Federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Informação (Abin), Alexandre Ramagem (PL/RJ). 

Alexandre Ramagem tinha tudo preparado, se ganhasse, para instalar uma central de inteligência para ajudar as polícias federal e estadual a combater o crime organizado no Rio, mas o carioca não quer saber disso; prefere circo. E circo é o que Eduardo Paes melhor sabe fazer. A última será a apresentação de Lady Gaga em Copacabana, no dia 3 de maio. 

– Madonna, ano passado. Este ano tem Lady Gaga – comentou Eduardo Paes. – Vai gastar dinheiro público com Lady Gaga? Vou. Com a Madonna gastei também. Sabe por quê? Porque enche todos os hotéis, enche todos os restaurantes, gera emprego. 

E a segurança? Que se foda. O Rio é isso mesmo; continua sendo a capital de um país governado por um condenado pela Justiça, a qual vem soltando bandidos perigosos, manietando as polícias e amordaçando os políticos da Direita. 

Paes precisará, para chegar ao comando do Estado, do dobro de votos para prefeito do Rio. Os fluminenses quererão Paes como governador? Ou Paes optará pelo Senado? Muita água vai rolar, até 2026. Que o digam Donald Trump e Elon Musk.

sábado, 15 de fevereiro de 2025

COP 30 em Belém do Pará mostrará ao mundo que Lula da Silva está cagando para o Brasil

Feira do Ver-O-Peso, em Belém do Pará: a Amazônia em
escala reduzida (Foto: Janaína Arielo/Ascom 
 Belemtur)

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 15 DE FEVEREIRO DE 2025 – Em evento, quinta-feira 13, em Belém do Pará, o presidente Lula da Silva declarou que para a realização da trigésima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontecerá de segunda-feira 10 de novembro a sexta-feira 21 de novembro, em Belém, não vai “enfeitar” a cidade, não tirará moradores de rua das ruas, será “do jeito que for”. E, se não houver hotel suficiente, que as delegações durmam sob as estrelas. Segundo ele, Belém será mostrada como é. 

Disso o presidente americano, Donald Trump, está livre. Ele não irá à COP 30, pois os Estados Unidos se retiraram do Acordo de Paris. 

Lula escolheu Belém para o evento durante a COP 27, no Cairo. Segundo ele, a COP 30 em Belém permitirá que os participantes tenham uma experiência na floresta tropical e colocará Belém e o Brasil em destaque no cenário internacional. 

“Vista de madrugada, a bordo de um jato prestes a pousar no Aeroporto de Val-de-Cães, Belém emerge da baía de Guajará como uma península de luzes, cada vez mais tangível à medida que o avião se aproxima do chão, até tocá-lo, num choque no concreto, amortecido pela borracha maciça dos gigantescos pneus da aeronave. Aparentemente a cidade dorme, mas seu ventre ferve na madrugada, e escorre, cedo, na manhã, espalhando sua podridão no meio-fio das ruas e quedando-se, morto, à medida que o sol surge e os belenenses começam a se mover e a expelir dejetos. 

“Almas penadas, andarilhos da madrugada, vendedores ambulantes, mendigos, caminhantes, comerciários, povoam o Ver-O-Peso, o calçadão da Praça da República, o Terminal Rodoviário Hildegardo da Silva Nunes, a Praça do Operário, o Mercado de São Brás, a Praça Batista Campos, a Doca de Souza Franco, todos os pontos preferidos dos exilados na noite, porque, de uma forma ou de outra, esses locais lhes proporcionam luz, segurança e esperança. A periferia se move como piolho no caldeirão da manhã, a caminho do centro da cidade, nas avenidas atulhadas de carros, sob a fumaceira dos ônibus, que empesta o ar. 

“Ambulantes vendem de tudo nas suas bicicletas de padeiro, estacionadas em esquinas e calçadões estratégicos. Uma índia velha, obesa, seminua, dorme, bêbeda, sobre um banco decrépito, protegida pelas mangueiras gigantescas que pontilham a Praça da República, e pela indiferença da manhã ao triunfo do sol. O odor mefítico se espalha pela cidade, adocicado, de cavalo morto exposto ao sol e à chuva, anestesiando o olfato. Os dias amanhecem calorentos e, à tarde, chove sempre. É outubro” – assim começa o romance A CONFRARIA CABANAGEM, deste escriba. 

Belém tem bairros inteiros dentro de pântanos, trânsito infernal, é arborizada somente nos bairros centrais, seu sistema de esgoto está em colapso e suas ruas estão coalhadas de mendigos. Quem manda no Pará é a família Barbalho, que governa o Estado, a capital, tem ministro e representantes no Congresso Nacional e no Tribunal de Contas, e é dona do maior grupo de comunicação social do Estado. 

Violenta como qualquer capital do país, em 2018, Belém foi a capital brasileira com mais assassinatos do país: 77 casos para cada 100 mil habitantes. 

Fundada em 12 de janeiro de 1616, Belém já foi conhecida como capital da Amazônia, pela sua posição geográfica estratégica e economia, mas foi ultrapassada por Manaus/AM. Com um milhão e meio de habitantes, já foi chamada, no fausto da borracha, de Paris Tropical, e foi a mais urbanizada cidade brasileira. Mas, hoje, é um fantasma, se comparada ao que foi. 

Mesmo assim é uma metrópole com influência em toda a Amazônia Oriental, sobretudo em Macapá/AP, outra cidade importante da região. Também, por sediar órgãos com influência em toda a Amazônia, não perdeu o status de capital do Trópico Úmido. 

Abriga dois ícones amazônicos: o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a maior festa católica do planeta, e o Ver-O-Peso, a maior feira livre da Ibero-América, uma representação reduzida da Hileia. Quanto ao Estado do Pará, é o mais devastado da Amazônia. 

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro vinha estancando os incêndios na Amazônia, valorizando o trabalho das Forças Armadas no Calha Norte e varrendo as ONGs que vinham mamando recursos para a região. Mas Lula, que foi tirado da prisão e posto novamente no comando do país pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tirou o Calha Norte das mãos das Forças Armadas e deu sinal verde novamente para as ONGs. A Amazônia queima. E isso os doutores da COP 30 não vão ver. Pelo contrário, comerão muito camarão pitu, pirarucu, filhote ao molho de castanha-do-pará e outras iguarias que só o Pará tem.   

Dos 216 milhões de habitantes do país, 30 milhões de pessoas não têm acesso a água tratada e 109 milhões não têm acesso a instalações sanitárias domésticas. Levantamento do Instituto Trata Brasil mostrou que, em 2019, mais de 2,3 mil pessoas morreram por não terem acesso à água tratada. O Brasil despeja em a natureza 5.700 piscinas olímpicas de esgoto in natura por dia. Em Belém, Manaus e Macapá, por exemplo, há favelas em cima da merda. Macapá não tem rede de esgoto. A região Norte tem a menor cobertura de esgotamento sanitário do país. 

Todos os anos, no Brasil, descartam-se 30 milhões de toneladas de lixo a céu aberto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 15 mil pessoas morram e 350 mil sejam internadas todos os anos no Brasil devido a doenças causadas pela precariedade do saneamento básico. 

Com toda essa desgraça Lula escolheu Belém para seu circo. É verdade que o homem vem poluindo tudo, mas qualquer cientista medíocre sabe que mudança climática é natural e cíclica. Aí, a questão não é reunir todos esses doutores para comer camarão pitu, mas que os países se reúnam para amarrar um acordo jurídico-policial para pressionar gente como Lula, que não está nem aí para a Amazônia, ou para saneamento básico; está mais preocupado em fazer turismo com a primeira-dama, Janja, e em bajular ditadores e países terroristas, como o Irã. 

Se você quer conhecer mais sobre a Amazônia leia JAMBU, à venda no Clube de Autores e na Amazon.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Lula não chegará ao fim do seu mandato. Se chegar, não será candidato à reeleição. Se for, com urnas auditáveis, será esmagado como rato

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 13 DE FEVEREIRO DE 2025 – O presidente Lula da Silva (PT) não chegará ao fim do seu mandato, em 2026. Se chegar, não concorrerá à reeleição. Se concorrer, e as urnas foram auditáveis, perderá até para um cachorro. Por sete razões. 

1 – Lula está com 79 anos de idade, bebeu muita cachaça e teve câncer na garganta. Isso o debilitou. 

2 – O Estado paralelo comunista que o mantinha foi estourado por Elon Musk, gênio das telecomunicações e corrida espacial, o homem mais bem-informado do planeta, braço direito do presidente americano, Donald Trump, líder supremo da Direita mundial. 

O dinheiro que vinha mantendo a Esquerda internacional, inclusive o Foro de São Paulo, era desviado da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development - Usaid), trilhões de dólares, pelos comunistas ocultos no Partido Democrata, que aparelhou a Usaid. Trump fechou a torneira. Agora, os comunistas estão sem teta para mamar, em todo o planeta, incluindo o Brasil. 

3 – Lula e sua esposa, Janja, gastam muito, e já rasparam a burra do país. Não há mais dinheiro. A inflação está batendo na porta dos brasileiros e ele está cagando para a patuleia, não está nem aí se estão comendo ou não. 

4 – Quando Lula participa de eventos públicos, em vez de povo só aparecem seguranças e funcionários públicos. 

5 – Até as ratazanas do PT, partido do presidente, estão abandonando o barco. Sintomático. 

6 – Cada vez mais aparecem provas de que quem elegeu Lula foi o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Donald Trump, Elon Musk e a Direita brasileira já colheram provas que lotariam até o Maracanã.

7 – Lula não foi inocentado dos seus crimes, mas liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de modo que poderá voltar para a jaula. Mas, se isso acontecer, já tem uma cuidadora treinada. Embora, nessas alturas, só restem os despojos dele.

Lula acha que o Amapá ainda faz parte do Pará. Mas o estado continua sendo território federal

A Margem Equatorial é a saída do Amapá do precipício petista

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 13 DE FEVEREIRO DE 2025 – O presidente Lula da Silva (PT) chega, hoje, às 11 horas, em Macapá, no Amapá. Ele acha que a OCP30 seria em Macapá e não em Belém, no Pará. De Macapá, seguirá para Belém, ainda hoje, para inspecionar, amanhã, obras da COP30, a trigésima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorrerá entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém. 

Em Macapá, Lula participa da cerimônia de doação da Gleba Cumaú, em Macapá, para regularização fundiária e urbanização; inauguração do Conjunto Residencial Nelson dos Anjos; e assinatura da ordem de serviço de início das obras do Instituto Federal de Tartarugalzinho, município a 230 quilômetros de Macapá, pela BR-156. 

Acompanham Lula os ministros Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil; Esther Dweck, dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil; Jader Filho, das Cidades; Camilo Santana, da Educação; e Silvio Costa Filho, dos Portos e Aeroportos, e dos senadores Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), presidente do Senado, e Randolfe Rodrigues (PT/AP), além do governador Clécio Luis (Solidariedade/AP). 

A Lula, que não sabe distinguir o Amapá do Pará, aqui vai um breve perfil geopolítico do Amapá, meu estado natal. No meu romance ensaístico JAMBU há um breve estudo geopolítico do Amapá. Criado com terras desmembradas do Pará, em 13 de setembro de 1943, o Território Federal do Amapá, elevado a estado em 1 de janeiro de 1991, emerge do Platô das Guianas com seus 142.828.521 quilômetros quadrados, limitado a oeste e sul pelo Pará; ao norte pela Guiana Francesa; a noroeste pelo Suriname; a nordeste pelo Oceano Atlântico; e a leste pela foz do Rio Amazonas. 

Em tupi, “amapá” significa “o lugar da chuva”, ou “terra que acaba”; em nheengatu, “ilha”; em aruaque, pode se referir a “amapá” (Hancornia amapa), árvore típica da região, pertencente à família das apocináceas. 

O amapazeiro produz um fruto roxo, em formato de maçã, comestível, e a seiva do caule, conhecida como leite de amapá, é utilizada na medicina popular como fortificante e no tratamento de doenças respiratórias, anemia e gastrite; é também cicatrizante e fortificante para debilidades em geral. Árvore de até 35 metros de altura, rende madeira branca, utilizada no fabrico de caixotes. 

Os primeiros habitantes da região eram índios waiãpi, palikur, maracá-cunani e tucuju, dos troncos linguísticos aruaque e caribe. Vestígios de ocupação pré-colombiana foram registrados nos sítios arqueológicos de cerâmicas maracá-cunani e no Parque Arqueológico do Solstício, no município de Calçoene, e que data de pelo menos 2 mil anos. 

Há duas rodovias federais no Amapá: a BR-210 e a BR-156. A BR-210 é, na verdade, um embrião; conhecida como Perimetral Norte, tem pouco mais que 471 quilômetros. Começa em Macapá e vai até Serra do Navio, terminando na divisa com o Pará. Mas a rodovia que realmente tem importância para o estado é a BR-156, que começou a ser pensada em 1932. Até 1945, somente nove quilômetros foram construídos. 

Ela começa no município de Laranjal do Jari, vai até a capital do estado, Macapá, e termina no município de Oiapoque, no extremo norte. São 595 quilômetros entre Macapá e Oiapoque, e 369 quilômetros entre Macapá e Laranjal do Jari, totalizando 964 quilômetros. Jamais foi concluída, mas é trafegada, desde sempre. 

Em 2011, foi construída uma ponte binacional sobre o rio Oiapoque, ligando Macapá a Caiena, a capital da Guiana Francesa. 

Com 84 mil quilômetros quadrados, a Guiana Francesa é limitada ao norte pelo Oceano Atlântico, a leste e a sul pelo Amapá e a oeste pelo Suriname. Foi colônia francesa até 1947, quando passou a departamento ultramarino francês, com representação no Senado e na Assembleia Nacional da França, e seus cidadãos participam das eleições para presidente da França. Como integrante da União Europeia, a moeda local é o euro. O Centro Espacial de Kourou serve à Agência Espacial Europeia desde 1968. Ou seja, a Guiana Francesa é o principal território da União Europeia na América do Sul. 

Vizinho da Guiana Francesa e fazendo fronteira com um pedacinho do Amapá, fica o Suriname, antiga Guiana Holandesa, e que tem como capital Paramaribo. Com pouco menos de 165 mil quilômetros quadrados, é o menor país da América do Sul. Em 25 de novembro de 1975, deixou o Reino dos Países Baixos para se tornar um estado independente. 

Limitado a norte pelo oceano Atlântico, a leste pela Guiana Francesa, ao sul pelo Brasil, é vizinha da Guiana, antiga Guiana Inglesa, a oeste, que, por sua vez, se limita com o Brasil ao sul e sudoeste, com a Venezuela a oeste, e com o Oceano Atlântico ao norte. A Guiana, capital Georgetown, conquistou sua independência do Reino Unido em 26 de maio de 1966, constituindo-se o único estado-membro da Commonwealth na América do Sul. 

Macapá é cortada pela Linha Imaginária do Equador e banhada pelo Canal do Norte do Rio Amazonas. Enquanto o Equador é só uma linha imaginária, o Rio Amazonas é a substância da cidade. Com descarga hídrica tão gigantesca que reduz a salinidade superficial do mar, pois despeja em média 180 mil metros cúbicos de água por segundo no Atlântico, dos quais 65% via Canal do Norte – 16% da água doce vazada para os oceanos do mundo. 

Assim, o rio invade o mar com 8,6 baías de Guanabara e espantosos 3 milhões de toneladas de sedimento a cada 24 horas, ou 1,095 bilhão de toneladas por ano. O resultado disso é que a costa do Amapá continua crescendo. 

A boca do Canal do Norte, escancarando-se do arquipélago do Marajó, no Pará, até a costa do Amapá, mede em torno de 240 quilômetros, onde o Amazonas penetra cerca de 320 quilômetros no mar, atingindo o Caribe nas cheias, e, juntamente com outros gigantes do Pará e Amapá, e extensos manguezais, contribui para que a Amazônia Azul setentrional seja a costa mais rica do planeta em todo tipo de criaturas marinhas. 

Além de ser naturalmente a porta sul-americana para a Europa, via Guiana Francesa, o Amapá tem um dos mais estratégicos portos brasileiros, o Porto de Santana, na região metropolitana de Macapá. Porém o governo brasileiro, os governadores da Amazônia e a bancada amazônica no Congresso Nacional jamais observaram a importância do Porto de Santana. 

Começa que o porto é municipal, quando deveria ser federal. Trata-se de um porto com calado para qualquer tipo de navio e mais próximo dos mercados dos Estados Unidos, Europa e China. No caso da Ásia, os navios cortam caminho pelo Canal do Panamá. Mas levar o que do Amapá? O Porto de Santana pode escoar commodity e produtos industrializados de toda a Amazônia e da Região Centro-Oeste. 

Macapá possui também o aeroporto internacional brasileiro simultaneamente mais próximo dos Estados Unidos e da Europa. 

A Margem Equatorial é um campo petrolífero de 500 mil quilômetros quadrados, do litoral do Rio Grande do Norte até o Amapá, com cerca de 16 bilhões de barris de petróleo no subsolo. A exploração desse petróleo no Amapá ampliará seu PIB em 10,7 bilhões de reais, (61,2%) e gerará 53.916 postos de trabalho, de acordo com estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

O senador Lucas Barreto, do PSD, de Gilberto Kassab (Centrão/SP), dos três senadores pelo Amapá é o que mais entende de geopolítica do estado, e vem defendendo, em Brasília, a imediata exploração do petróleo do Setentrião. Juntamente com Randolfe Rodrigues, o mandato do senador Lucas Barreto (PSD) vai até 2027. 

Mas o presidente Lula da Silva e seu partido, o PT, atolaram o país em um precipício econômico maior do que a Margem Equatorial, ou da Amazônia, e o Amapá, que de fato continua sendo um território federal, aguarda, calmamente, uma oportunidade para sair desse precipício.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Não houve golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. Ou melhor, houve, mas foi da Esquerda

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 12 DE FEVEREIRO DE 2025 – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB); o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho; o jurista Ives Gandra Martins; um dos mais respeitados jornalistas brasileiros, Augusto Nunes, são algumas das pessoas com legitimidade que afirmaram que não houve golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

Para a Direita, houve, sim, um complô para tirar o agora presidente Lula da Silva da cadeia, condenado por 10 juízes e três desembargadores, colocá-lo de volta no Palácio do Planalto e tentar prender e, segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), assassinar na cadeia o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, líder mundial da Direita, ao lado do presidente americano Donald Trump. 

O senador Marcos do Val (Podemos/ES) tem provas robustas de que o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, abriu a porta do Palácio do Planalto para baderneiros no 8 de Janeiro. O general sumiu. 

O complô da Esquerda tem pegadas do ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, do Partido Democrata, que abriga os comunistas americanos, e foi financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development – Usaid), aparelhada por esquerdistas. 

Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) estão no Brasil desde segunda-feira 10, até sexta-feira 14, para investigar a censura no país, presos políticos e a ditadura da toga. Vão embora daqui com um raio-X completo da situação. Não ficará só nisso, porque Donald Trump, que sabe perfeitamente o que está havendo no Brasil, quer um relatório na sua mesa, com urgência, e vai exigir sanções para desmantelar a ditadura ora instalada no Brasil. 

O passo a passo do verdadeiro golpe, ou complô: A Usaid é a maior agência oficial de ajuda humanitária do planeta, despeja trilhões de dólares para ajudar mais de 100 países em dificuldade. Criada em 1961, pelo presidente democrata John F. Kennedy, os comunistas americanos, aninhados no Partido Democrata, foram, aos poucos, aparelhando o órgão para usarem o gordo orçamento da instituição, repassando verba para ONGs e agentes, em todo o planeta, visando à lavagem cerebral e ideologização nas escolas e universidades, compra de jornalistas, censura, promoção de identidade de gênero para crianças, aborto, desarme da população, destruição da família e das religiões, criar anarquia e instalar ditaduras comunistas, o Estado totalitário. 

A coisa começou a engrossar no governo dos democratas Bill Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025), que intercedeu por Lula da Silva nas eleições à Presidência da República, em 2022, no Brasil. Os comunistas se infiltraram nos três poderes, tiraram Lula da Silva da prisão e limparam sua ficha. 

Em 16 de agosto de 2022, Alexandre de Moraes assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até 3 de junho de 2024, quando foi substituído pela ministra Cármen Lúcia. Lula da Silva já estava com passe livre para disputar a presidência da República contra Bolsonaro, que tentaria a reeleição. Joe Biden deu sinal verde no Brasil para a censura e prisões políticas. 

O TSE costurou a boca de Bolsonaro e dos bolsonaristas. A imprensa, principalmente a TV Globo, fez campanha cerrada a favor de Lula, inventando tudo o que não presta contra Bolsonaro, que estava proibido de se defender. Para calar a Direita, Biden usou até a Central Intelligence Agency (Agência Central de Inteligência – CIA), apoiando o establishment da Esquerda. Alexandre de Moraes se tornou, então, acusador, policial, carcereiro, juiz e carrasco de jornalistas, parlamentares, dona-de-casa, morador de rua etc. 

Quando Lula foi diplomado presidente, no TSE, em 12 de dezembro de 2022, o ministro Benedito Gonçalves disse para Alexandre de Moraes: “Missão dada é missão cumprida”. 

Agora, Moraes acusa Bolsonaro de golpe de Estado, uma manifestação pró-Bolsonaro, em 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro estava, na ocasião, nos Estados Unidos. Nessa data, invadiram as sedes dos três poderes e promoveram um quebra-quebra. Para Moraes, foi golpe de Estado. Mandou prender mais de mil pessoas, incluindo donas de casa, velhinhas, que passaram pela Praça dos Três Poderes para ver de perto o protesto contra a posse de Lula. Moraes vem condenando essas pessoas a 17 anos da cadeia, donas de casa octogenárias. 

No 8 de Janeiro só não foi preso cachorro que porventura estivesse na Praça dos Três Poderes, pois não poderia depor contra Bolsonaro. 

Em entrevista ao jornal O Globo de 4 de janeiro de 2024, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a Polícia Federal desvendou três planos contra ele.       

– Após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição. Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão – declarou Alexandre de Moraes. 

Segundo o ministro, participantes da manifestação de 8 de janeiro planejavam prendê-lo e matá-lo. 

– O primeiro plano previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição – declarou, candidamente, Alexandre de Moraes, a O Globo. – Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão. Tirando um exagero ou outro, era algo que eu já esperava. Não poderia esperar de golpistas criminosos que não tivessem pretendendo algo nesse sentido. Mantive a tranquilidade. Tenho muito processo para perder tempo com isso. E nada disso ocorreu, então está tudo bem – declarou. – Se tivéssemos deixado mais pessoas em frente a quartéis, poderia gerar mais violência, com mortes e distúrbios civis no país todo. Se não houvesse a demonstração clara e inequívoca de que o Supremo Tribunal Federal não iria admitir nenhum tipo de golpe, afastaria qualquer governador que aderisse e prenderia os comandantes de eventuais forças públicas que aderissem, poderíamos ter um efeito dominó que geraria caos no país. 

– Quem planejou matar Moraes e quais são as provas desse plano? – questionou o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A Lava Jato foi uma operação do Ministério Público e Polícia Federal que esviscerou o establishment, mostrando que estava podre, mas o Supremo repôs as vísceras no lugar e costurou. – Se o ministro era a vítima desses crimes, ele não deveria se declarar suspeito de julgar quem queria matá-lo? Essas novas informações não colocam o ministro sob suspeição para julgar todos os réus do 8 de janeiro, já que, segundo entendimento do próprio STF, todos estavam ali em turba com um único objetivo de dar um golpe? Como o ministro responde às críticas de que os réus do 8 de janeiro estão sofrendo abusos judiciais, como violação do juiz natural, ausência de conexão com pessoas com foro privilegiado, prisões preventivas alongadas, ausência de provas e de individualização de condutas e penas exageradas? Aliás, até hoje o STF não apresentou uma única pessoa com foro privilegiado que tenha participado dos atos do 8 de janeiro, a fim de justificar a conexão com os demais réus sem foro privilegiado. O ministro saberia dizer quem são as pessoas com foro privilegiado que atraem a competência da corte para julgar os demais réus do 8 de janeiro? Por que o ministro não apreciou em tempo o pedido de soltura de Clezão, que tinha parecer favorável da PGR? Como responde às críticas de que a demora para decidir acarretou na morte de Clezão? Por que, logo após a morte de Clezão, o ministro soltou vários réus presos do 8 de janeiro que também tinham parecer favorável de soltura da PGR? Isso não é uma prova de que essas pessoas ficaram presas de forma excessiva e ilegal? Quando serão encerrados os inquéritos ilegais que tramitam no Supremo há mais de 5 anos? Como o ministro justifica a existência dos inquéritos após o fim dos prazos legais? E, por fim, dar entrevistas sobre casos em julgamento não gera a suspeição do juiz? Como o ministro responde a essa questão? – indagou Deltan Dallagnol. 

“Por que você está determinando tanta censura no Brasil?” – publicou, em 6 de abril de 2024, Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), dirigindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, que vem determinando, desde 2021, o bloqueio de jornalistas e políticos nas redes sociais, como os jornalistas Allan dos Santos, Paulo Figueiredo Filho, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Oswaldo Eustáquio e Monark; os deputados federais Daniel Silveira (PL/RJ), Carla Zambelli (PL/SP) e Marcel Van Hattem (Novo/RS), e o vereador Carlos Bolsonaro (PL/RJ); e o pastor evangélico André Valadão. 

Musk restabeleceu no X todas as contas suspensas por Alexandre de Moraes. No dia seguinte, um domingo, Moraes o incluiu no inquérito das milícias digitais, com multa diária de 100 mil reais para cada reativação de perfil bloqueado por decisão judicial, e procurou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para eventual bloqueio do X no Brasil, mesmo sabendo que isso acarretaria prejuízo bilionário às empresas, jornalistas e usuários em geral. 

Resposta de Musk: sugeriu a Alexandre de Moraes “renunciar ou sofrer impeachment” e ameaçou, ele mesmo, a tirar o X do Brasil. 

– Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortar o acesso ao X no Brasil; como resultado, provavelmente, perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório de lá, mas os princípios são mais importantes do que o lucro – declarou Musk. 

Para Musk, Alexandre de Moraes é um “ditador que tem Lula na coleira”. 

– Precisamos levar nossos funcionários no Brasil para um local seguro ou que não estejam em posição de responsabilidade, então faremos um dump completo de dados – ameaçou. – A lei se aplica a todos, incluindo Alexandre de Moraes. Ele deveria ser julgado por seus crimes. 

– A regulamentação das redes sociais e da Inteligência Artificial é inevitável – intrometeu-se o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), acanalhado como sempre. 

Terça-feira 13 de agosto de 2024. O jornalista norte-americano Glenn Greenwald começa a publicar no jornal Folha de S. Paulo 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados por meio do WhatsApp, entre agosto de 2022 e maio de 2023, durante e depois da campanha eleitoral que levou à vitória de Lula da Silva, entre o ministro Alexandre de Moraes e seus assessores Airton Vieira, juiz instrutor no Superior Tribunal Federal (STF), e Eduardo Tagliaferro, então chefe de uma tal de Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tagliaferro foi exonerado em maio de 2023, após ser preso, acusado de violência doméstica contra a esposa. 

As mensagens mostram que Alexandre de Moraes usou o TSE de forma criminosa para investigar bolsonaristas no Supremo, inventando relatórios que incriminassem investigados nos inquéritos das fake news e das milícias digitais, para ferrar com simpatizantes de Bolsonaro. 

O ex-procurador da República (2003-2021), Deltan Martinazzo Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, que investigou crimes de corrupção na Petrobras e em outras estatais, esclareceu: “As mensagens vazadas de Alexandre de Moraes comprovam as suspeitas, que existiam desde 2019, de que o ministro Alexandre de Moraes atua como investigador, procurador e juiz, usando a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE como laranja para encomendar relatórios sobre o que gostaria de decidir, em que a iniciativa do ministro era ocultada ou disfarçada, o que pode caracterizar falsidade ideológica”. 

Moraes já tentou de tudo para justificar a prisão de Bolsonaro, inclusive de importunar baleia. Segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), Moraes quer prender o ex-presidente para o assassinarem mais facilmente na prisão. 

Em 20 de janeiro de 2025, Donald Trump, do Partido Republicano, reassumiu a presidência dos Estados Unidos e empossa o gênio das telecomunicações Elon Musk no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, com jurisdição sobre a Usaid. Elon Musk já sabia onde estava a força da máfia comunista mundial, inclusive patrocinadora da censura no Brasil. Os trilhões de dólares que os Estados Unidos reservam para ajudar países em dificuldade, por intermédio da Usaid, eram usados pela Esquerda internacional, por meio de instituições dominadas por comunistas. 

À rede de televisão CNN, Donald Trump declarou que a Usaid é administrada “por um banco de lunáticos radicais”. Para Elon Musk, a Usaid se transformou em uma “organização criminosa”, um “ninho de vermes”. Musk acusou o órgão de apoiar “causas radicais da Esquerda ao redor do mundo, incluindo coisas que são antiamericanas”. Inclusive Musk ligou a Usaid à pandemia da covid-19. A funcionários do X, rede social da qual é dono, disse: “Vocês sabiam que a Usaid, usando seus impostos, financiou pesquisas sobre armas biológicas, incluindo a covid-19, que matou milhões de pessoas?” 

Donald Trump fechou a Usaid, expatriou imigrantes criminosos e impôs sanções econômicas a ditaduras e a Estados terroristas e narcotraficantes. 

Quanto a Lula, que acusa Trump de fascista e fanfarrão, tem um problema adicional: Hugo Armando Carvajal Barrios, EL Pollo, O Frango. Natural de Puerto La Cruz, Venezuela, onde nasceu em 1 de abril de 1960, tornou-se major-general do Exército Bolivariano da Venezuela e deputado na Assembleia Nacional pelo estado de Monagas e foi diretor geral da Contra-Espionagem Militar (DGCIM) da Venezuela, entre julho de 2004 e dezembro de 2011 e entre abril de 2013 e janeiro de 2014. Criou e dirigiu o Gabinete Nacional Contra o Crime Organizado e o Financiamento do Terrorismo. 

Em 2019, foge para a Espanha, após ter reconhecido Juan Guaidó, que ganhara as eleições contra o ditador, Nicolás Maduro, à Presidência da Venezuela. Maduro, que fraudara as eleições, acusou Pollo de “atos de traição contra o país”. Frango viajou por mar para a República Dominicana e, de lá, via aérea, para a Espanha, sob o nome falso de José Mourinho​. Em 2021, é preso na Espanha e a Venezuela pede sua extradição. Os Estados Unidos também pedem sua extradição, por crime de lavagem de dinheiro, fornecimento de armas e documentos de identidade a membros da guerrilha colombiana, as Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e narcotráfico, acusado de traficar cocaína para os Estados Unidos, incluindo um carregamento de 5,6 toneladas, transportado em abril de 2006, da Venezuela para o México e de lá para os Estados Unidos. Em 19 de julho de 2023, é extraditado para os Estados Unidos.​ 

Frango afirma que dinheiro do narcotráfico financiou políticos de esquerda na América do Sul: Néstor Kirchner, da Argentina; Evo Morales, da Bolívia; Fernando Lugo, do Paraguai; Gustavo Petro, da Colômbia; ​Ollanta Humala, do Peru; e Manuel Zelaya, de Honduras, além de Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil.

Estou terminando uma trilogia sobre o momento político recente no Brasil, de forma romanceada. Dois volumes já foram publicados: O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO. O terceiro volume será publicado em 2026.

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