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RAY CUNHA
BRASÍLIA, 19 DE FEVEREIRO DE 2025 – O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), terça-feira 18, sob a acusação de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração de patrimônio tombado. O processo correrá na Primeira Turma do Superior Tribunal Federal (STF), formada pelos ministros Alexandre de Moraes (relator do caso), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino. O quinteto tem sangue nos olhos.
Outras 33 pessoas foram denunciadas juntamente com Bolsonaro, incluindo o general de quatro estrelas Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro, em 2022.
A PGR sustenta que Bolsonaro liderou um plano de golpe de Estado após ter perdido a eleição de 2022 para o atual presidente Lula da Silva. O plano teria desaguado no ataque à Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
O problema é a peça acusatória, baseada na delação premiada do coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro e preso desde maio de 2022, torturado psicologicamente durante meses. Porém, segundo Mauro Cid declarou publicamente, não houve golpe algum. Até porque não há a mais remota prova disso.
A julgar pelas penas absurdas que Alexandre de Moraes está aplicando a donas-de-casa, também acusadas de golpe de Estado, apenas porque estavam na Praça dos Três Poderes durante a manifestação contra Lula, em 8 de janeiro de 2023, se Bolsonaro for condenado sairá nonagenário da prisão, se sair.
Segundo declarou publicamente seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), o ex-presidente seria assassinado na prisão. O verbo está no condicional pelo seguinte: Bolsonaro será preso? Seu maior parceiro na luta contra a quadrilha comunista global, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, deixará barato? Para juristas, jornalistas e câmeras instaladas nas sedes dos três poderes, o golpe de Estado foi apenas uma baderna, e ainda assim infiltrada por esquerdistas.
A denúncia contra Bolsonaro é vista como uma cortina de fumaça. Veio logo depois que o governo Lula da Silva (PT) foi liquidado. Segundo o Datafolha, a aprovação do governo Lula desabou para 24%, a pior nos três mandatos. Foi verificada uma queda de 11% em apenas dois meses. O Datafolha ouviu 2.007 brasileiros em 113 municípios, entre 10 e 11 de fevereiro.
Quanto a Alexandre de Moraes, que persegue Bolsonaro incansavelmente, foi alcançado por uma empresa de Donald Trump, a Trump Media & Technology Group (TMTG), que entrou, hoje, com processo contra o ministro em um tribunal federal em Tampa, no Estado da Flórida, acusando-o de infringir a Primeira Emenda da Constituição americana, que trata da liberdade de expressão, por ter ordenado a rede social Rumble a retirar as contas de alguns comentaristas de Direita brasileiros baseados em território americano, como o ex-colunista da Jovem Pan, Paulo Figueiredo.
“Desde 2022, o ministro Moraes teria ordenado a suspensão de quase 150 contas, visando críticos do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo legisladores conservadores, jornalistas, juristas e até músicos” – argumentam os advogados da TMTG, que citam também a queda de braço do bilionário Elon Musk, dono da rede X, com Moraes e o STF.
Os advogados argumentam que a empresa de Trump usa tecnologias da Rumble e que poderia ser afetada pelas decisões de Moraes. O Rumble chegou a interromper suas operações no Brasil, em 2023, após ordens do ministro de remoção de conteúdo.
Por que Bolsonaro incomoda tanto? Em 6 de setembro de 2018, o então deputado federal Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL/RJ), participou de um comício em Juiz de Fora (MG), em campanha eleitoral para a presidência da República. Como vinha acontecendo nas suas aparições públicas, o capitão reformado do Exército atraía centenas de milhares de apoiadores, pois representava a esperança de que o Brasil, finalmente, se livraria das garras da corrupção, que o exauria, como um gigante minado por microrganismos.
Invariavelmente, a multidão acabava por carregá-lo nessas aparições. Enquanto era carregado, naquele mar de pessoas, Bolsonaro sentiu uma espécie de soco no baixo ventre, mas fora um golpe de peixeira, que quase o transfixa. O autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi agarrado na hora.
Os agentes da Polícia Federal que cuidavam da segurança de Bolsonaro, prevendo uma ocorrência como essa, já vinham planejando rotas para hospitais a cada encontro do candidato com as multidões; assim, ele foi transportado rapidamente para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ao chegar à sala de cirurgia, Bolsonaro já perdera metade do seu sangue. A facada atingiu a veia mesentérica superior e os intestinos grosso e delgado.
Adélio foi preso em flagrante pela Polícia Federal. Após dez meses de investigações, em junho de 2019, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho, que não houve mandante, e, no dia 14 daquele mês, o juiz federal Bruno Savino converteu a prisão preventiva de Adélio em internação por tempo indeterminado na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Adélio Bispo de Oliveira nasceu em Montes Claros/MG, em 6 de maio de 1978; tinha, portanto, 40 anos em 2018. Ele afirmou que eviscerou Bolsonaro “a mando de Deus”, mas no seu perfil no Facebook, à época, demonstrava mais envolvimento com política do que com Deus. Na sua página constavam críticas à classe política em geral, especialmente ao então presidente Michel Temer, além de teorias da conspiração contra a Maçonaria. Foi filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (Psol), esquerdistas radicais, entre 2007 e 2014, e respondia a um processo por lesão corporal.
Em 5 de julho de 2018, no Clube de Tiro 38, em São José, na Grande Florianópolis/PR, andou xeretando dois filhos de Bolsonaro, que frequentavam o local. Aproveitou, em Florianópolis, para comprar a peixeira com a qual pretendia eliminar o candidato. O telefone celular de Adélio continha a agenda de Bolsonaro, com fotos dos locais onde ele estaria, em Juiz de Fora, como, por exemplo, o hotel onde o presidenciável almoçaria com empresários, bem como a Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Duas testemunhas afirmaram que Adélio se aproximou de Bolsonaro, em meio à multidão, como quem pretendia fotografá-lo, mas, em vez disso, enterrou fundo a faca no ventre do candidato e puxou-a a seguir, mas alguém que acompanhou o ato de Adélio conseguiu pegar a faca e a entregou a um vendedor de frutas nas proximidades. O vendedor colocou a faca em uma sacola plástica e a entregou à Polícia Federal. A perícia confirmaria que o sangue encontrado na lâmina era mesmo de Bolsonaro. Nos minutos seguintes, quatro advogados foram contratados, misteriosamente, para defender Adélio Bispo.
No dia seguinte, 7 de setembro, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, pois seu estado era grave e no Einstein havia mais recursos. Ficou internado, submetendo-se a várias cirurgias, até 29 de setembro, indo então para casa. O homem era um búfalo em resistência.
Mas por que, após a Ditadura dos Generais (1964-1985) e 13 anos de aparelhamento do estado por Lula e o PT (2003-2016), um capitão reformado do Exército empolga tanto os brasileiros?
Jair Messias Bolsonaro nasceu em Glicério, município no noroeste do estado de São Paulo, e foi registrado dez meses depois, em 1 de fevereiro de 1956, em Campinas/SP, onde morava parte de sua família, de imigrantes italianos e alemães. Seu nome, Jair, foi sugerido por um vizinho de Percy Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi, pais da criança, em homenagem a Jair Rosa Pinto, meia-esquerda da Seleção Brasileira de Futebol. O jogador, que fazia aniversário naquele dia, atuava no Palmeiras, time pelo qual Percy torcia. Assim, Jair foi incorporado a Messias Bolsonaro. Messias porque Olinda Bonturi teve uma gravidez complicada e considerava milagre o nascimento do filho.
A família mudou-se para várias cidades durante a infância de Bolsonaro, inicialmente para Ribeira e depois para Jundiaí e Sete Barras, e, finalmente, em 1966, para Eldorado, no Vale do Ribeira, onde Bolsonaro cresceu, juntamente com seus cinco irmãos, e completou o ensino médio no Científico Estadual de Eldorado Paulista. Aos 15 anos, em 1971, ele e alguns amigos seus informaram aos militares sediados em Eldorado sobre possíveis esconderijos de Carlos Lamarca no Vale do Ribeira, onde montou um campo de treinamento para a guerrilha contra os militares, que governavam o país desde 1964, quando abortaram uma revolução comunista.
Em 1973, Bolsonaro entrou para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), mas o que ele queria mesmo era entrar para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), de modo que no fim daquele ano, após alguns meses na EsPCEx, foi aprovado em concurso para a Aman, onde se formou em 1977. Naquele ano, integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, e após concluir o curso serviu como aspirante a oficial no Vigésimo Primeiro Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro, cidade que adotaria desde então. Depois, serviu no Nono GAC, em Nioaque/MS, de 1979 a 1981, quando nasceu seu primeiro filho, Flávio.
Em 1982, ingressa na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx) e nasce seu segundo filho, Carlos. Formado em Educação Física, foi servir no Oitavo Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, em Deodoro, bairro do Rio de Janeiro, e, em 1987, ingressa na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).
Em 1986, já como capitão, no Oitavo Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, Bolsonaro pegou 15 dias de cana, por ter publicado, na seção Ponto de Vista, da revista Veja de 3 de setembro de 1986, o artigo O salário está baixo, argumentando que o desligamento de dezenas de cadetes da Aman se devia aos baixos soldos pagos aos militares, e não a desvios de conduta, como argumentava a cúpula do Exército. Bolsonaro recebeu cerca de 150 telegramas de solidariedade de todo o país e apoio de oficiais do Instituto Militar de Engenharia (IME) e de esposas de oficiais, que se manifestaram em frente ao complexo militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM).
Em 27 de outubro de 1987, a repórter Cássia Maria, de Veja, publicou matéria sobre a operação denominada Beco Sem Saída, que consistiria em explodir bombas de baixa potência na Adutora do Guandu, que abastece de água ao município do Rio de Janeiro, em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende/RJ, e em alguns quartéis, com o objetivo de protestar contra o baixo salário dos militares. Bolsonaro teria desenhado o croqui de onde a bomba seria colocada na Adutora do Guandu.
A partir da matéria publicada por Veja, o Ministério do Exército realizou uma investigação de quatro meses, com base na qual o Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu, por unanimidade, em 19 de abril de 1988, que Bolsonaro era culpado, condenando-o à perda da patente. Bolsonaro alegou que a matéria de Veja era uma fraude para aumentar a tiragem da revista, e em junho daquele ano o Superior Tribunal Militar (STM) reconheceu que as provas documentais eram insuficientes e absolveu Bolsonaro, que, ainda naquele ano, foi para a reserva, preservando sua patente de capitão.
Descobrira que, como político, poderia ser muito mais útil ao país, concorrendo a uma vaga de vereador do Rio de Janeiro, elegendo-se naquele ano de 1988. Dois anos depois, em outubro de 1990, elegia-se deputado federal, também pelo PDC. Viriam em seguida outros seis mandatos sucessivos, em oito partidos.
Em fevereiro de 2017, Bolsonaro concorre pela terceira vez ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, obtendo apenas quatro votos. Ele já havia disputado o mesmo cargo em 2005 e 2011, tendo sido derrotado em todas essas tentativas. Na Câmara, foi titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
Em 2018, depois de estudar minuciosamente o país, que atravessa, naquele momento, inacreditável corrupção, lançou-se candidato à Presidência da República, com apoio da internet, sob o lema: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. No primeiro turno, em 7 de outubro de 2018, obteve 49.276.990 votos, 46,03% dos votos válidos; no segundo turno, em 28 de outubro, obteve 57.797.847 votos, 55,13% dos votos válidos contra Fernando Haddad, do PT, um professor universitário mais conhecido como poste de Lula, que, por sua vez, estava preso e impedido de participar das eleições.
Bolsonaro foi eleito praticamente sem gastar nada, utilizando basicamente a internet, mas sua principal promessa de campanha era não ceder nem um milímetro a fisiologismo de partido. Isso, e a percepção que a população começava a sentir de que o país estava escorregando para o ventre da besta, foram os fatores que levaram à vitória de Bolsonaro.
Eviscerado por Adélio Bispo, militante do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), de extrema esquerda, preso em flagrante e assistido por advogados que estariam sendo pagos pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC, que controla tráfico de drogas, roubo de cargas, assalto a bancos e sequestros, com faturamento anual em torno de 600 milhões de reais, o capitão do Exército e deputado federal conservador Jair Messias Bolsonaro sobrevive e assume a Presidência, em 1 de janeiro de 2019.
O Sistema começa perseguição implacável a ele, durante seus quatro anos de mandato. E ainda teve que enfrentar a pandemia do vírus chinês.
“O inimigo do Brasil não é externo, é interno. Não é uma luta da esquerda contra a direita. É uma luta do bem contra o mal. Para defender a liberdade e a nossa democracia tomarei a decisão contra quem quer que seja. E a certeza do sucesso é que eu tenho um exército ao meu lado, e esse exército é composto de cada um de vocês” – afirmou Bolsonaro. “Sempre disse que iria jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Por vezes, me embrulha o estômago ter de jogar dentro das quatro linhas, mas eu jurei, e não foi da boca para fora, respeitar a Constituição. Aqueles que estão ao meu lado, todos, em especial os 23 ministros, eu digo-lhes: vocês têm obrigação de, juntamente comigo, fazer com que quem esteja fora das quatro linhas seja obrigado a voltar para dentro.”
Enquanto Bolsonaro jogava dentro das quatro linhas, o Supremo o cercou dentro do campo. Em 29 de abril de 2020, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, indicado por Bolsonaro, atendendo a um mandado de segurança do PDT (Partido Democrático Trabalhista). A acusação é insana: tentativa de interferência política na Polícia Federal. Foi aí que Alexandre de Moraes começou a dar as cartas.
O segundo turno das eleições presidenciais de 2022 foi realizado no dia 30 de outubro, último domingo do mês. Estavam aptos a votar, no país e no exterior, 156,4 milhões de brasileiros. Venceu, com mais de 60 milhões de votos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a chapa Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), respectivamente presidente e vice, empossados em 1 de janeiro de 2023, para um mandato de quatro anos, duas décadas depois de Lula chegar ao poder e para cumprir um terceiro mandato, aos 77 anos, e já afirmando que Bolsonaro, ou qualquer outro candidato de direita, não ganharia dele em 2026.
As urnas eletrônicas, impossíveis de auditar, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) praticamente impedindo Bolsonaro de fazer qualquer tipo de campanha, justificaram vitória a Lula e ninguém pôde dizer que não, pois não havia como comprovar fraude, embora o candidato derrotado, Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), tenha ganhado em mais unidades federativas e nos maiores colégios eleitorais: Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Lula venceu em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Votos nulos e brancos – 5,7 milhões – foram mais do que a diferença de votos entre os dois candidatos – 2,1 milhões. Durante e após as eleições, aonde quer que Bolsonaro fosse, era ovacionado por multidões e Lula, apedrejado verbalmente.
Desde 30 de outubro de 2022, quando saiu o resultado do segundo turno das eleições, o povo, em todo o país, foi para as ruas e bloqueou rodovias. Como Alexandre de Moraes ameaçou mandar prender os manifestantes, acamparam na frente de quartéis das Forças Armadas. Em Brasília, o acampamento foi instalado em frente ao Quartel-General do Exército. Em 8 de janeiro de 2023, o Supremo determinou o desmonte dos acampamentos.
No meio da tarde, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, abriu as portas do Palácio do Planalto para um grupo de blacks blocs depredarem o prédio, juntamente com o Congresso Nacional e a sede do Supremo. As imagens das câmeras são claras. Dezenas de pessoas invadem os palácios dos três poderes e depredam obras de arte e objetos de valor histórico, como As Mulatas, de Di Cavalcanti, avaliado em oito milhões de reais, rasgado a faca, e defecam no Palácio do Planalto e no Supremo. Tudo armado. Lula sabia o que estava acontecendo, bem como seu ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. As câmeras não mentem. Mas Dino deu fim nos vídeos mais incriminadores.
Na Praça dos Três Poderes e no acampamento montado no Quartel-General do Exército, 1.418 pessoas, entre adultos, velhos e crianças, que não sabiam o que estava acontecendo dentro dos palácios, foram presas pela Polícia Federal, como terroristas, acusados pela depredação das sedes dos três poderes e de golpe, e encerradas no Complexo Penitenciário da Papuda e na penitenciária feminina da Colmeia, ameaçadas de pegar até 30 anos de cadeia.
Alegando que o governo do Distrito Federal foi incompetente para impedir a quebradeira nos palácios, Lula decreta intervenção federal no DF, até 31 de janeiro de 2023. Alexandre de Moraes determina o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, e manda prender o secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, Anderson Torres – que se encontrava, no momento, em Orlando, nos Estados Unidos –, como partícipe das depredações. O golpe estava aplicado. Bolsonaro seria acusado de tentar a tomada do poder com a farsa montada pelo sistema.
Até março, 2.182 pessoas, que estavam fora dos palácios na Praça dos Três Poderes, foram presas, como terroristas, entre homens, mulheres, jovens, velhos e até crianças, famílias inteiras. Meses depois, o ministro Fernando de Moraes começou a condená-las com penas que nem assassinos recebem no Brasil, com o Congresso Nacional caladinho.
Em 26 de abril, parlamentares bolsonaristas conseguem emplacar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Golpe, para investigar a destruição dos palácios e quem teria financiado os criminosos. Quando os petistas viram que a CPMI ia ser instalada, aparelharam-na, impondo, por maioria, a relatora. O Congresso Nacional já teve nos seus quadros brasileiros brilhantes, mas a base sai sempre dos esgotos das unidades federativas. A relatora, senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA), uma jararaca sombria, já chegou com o relatório pronto, indiciando Jair Messias Bolsonaro. Amicíssima do ministro da Justiça, Dino, empregou vários parentes seus com altos salários na máquina pública federal em troca do trabalho infame que ela realizou.
No início de agosto, vazamento de imagens das câmeras dos palácios e documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) mostram que os depredadores foram introduzidos nos palácios pelo próprio governo Lula, coordenados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e pelo general Gonçalves Dias, exonerado do cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) exatamente porque foi pego com as calças nas mãos, em flagrante, pois cometeu um erro crasso: esqueceu de adulterar as câmeras.
Ninguém entendia de onde saiu o poder de Alexandre de Moraes, que rasgou a Constituição e começou a comandar seus dez companheiros de clube. Aí veio a campanha para as eleições nos Estados Unidos.
Atlanta, Estados Unidos, 27 de junho de 2024. Joe Biden e Donald Trump debatem em Atlanta. Biden lembra um zumbi; seu desempenho fica no nível de Dilma Rousseff. Após o debate, democratas influentes sugerem que Biden deve encerrar sua carreira política e os financiadores da campanha ameaçam congelar suas doações.
– Quando você é derrubado, você se levanta – Biden reage. Mas não consegue se levantar.
13 de julho: Donald Trump escapa de ser morto em comício eleitoral na Pensilvânia.
– Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse – diz o ex-presidente Jair Bolsonaro.
– Torço por sua rápida recuperação – diz Elon Musk.
– A bala que lhe atingiu a cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre – diz Javier Milei, presidente da Argentina, expressando o “mais veemente repúdio à tentativa de assassinato contra o ex-presidente e candidato presidencial Donald Trump”.
O autor do disparo contra Trump foi Thomas Matthew Crooks, 20 anos, republicano, mas que fez doação para grupo democrata em 2021. No dia do atentado, Crooks pediu folga no trabalho. Ele foi avistado 20 minutos antes de atirar contra Trump, às 17h52, no telhado do prédio onde o Serviço Secreto se alojou, a cerca de 120 metros de distância do palco onde Trump faria seu discurso. Trump subiu ao palco às 18h02.
Às 18h12, Crooks começa a atirar. Um agente do Serviço Secreto abate o atirador 26 segundos após o primeiro tiro. Em 25 segundos, Crooks alvejou quatro pessoas, incluindo Trump, que sofreu um ferimento de bala na orelha direita. Entre os três participantes do comício baleados o bombeiro voluntário Corey Comperatore, de 50 anos, foi morto protegendo sua família dos tiros.
Crooks usou um fuzil AR-15, semi-automático, calibre de 5.56., do seu pai. De fabricação americana, o AR-15 surgiu nos anos 1970 e foi utilizado na Guerra do Vietnã. No Brasil, é usado por traficantes do Rio de Janeiro. Trata-se de um fuzil de precisão e na distância em que Crooks estava de Trump não havia como errar. A bala destinada a Trump estouraria sua cabeça, mas no último instante Trump moveu a cabeça para o lado e a bala passou de raspão pela orelha direita.
Pelo jeito, Crooks foi ajudado por alguém do próprio Serviço Secreto.
21 julho 2024: Joe Biden joga a toalha e anuncia que desiste de sua candidatura à reeleição e indica para substituí-lo a vice-presidente, a comunista Kamala Harris, que recebe apoio do casal Bill e Hillary Clinton.
– O desonesto Joe Biden não estava apto para concorrer à presidência e certamente não está apto para servir – e nunca esteve – atacou Donald Trump nas redes sociais. – Ele só alcançou a posição de presidente com mentiras. Todos ao seu redor, incluindo seu médico e a mídia, sabiam que ele não era capaz de ser presidente, e ele não era.
Assim que foi empossado, em 20 de janeiro, Donald Trump descobriu toda a trama, que explica a perseguição a Bolsonaro. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development – Usaid), criada em 1961 pelo presidente John Kennedy, é a maior agência oficial de ajuda humanitária do mundo, respondendo por mais da metade da assistência externa dos Estados Unidos, atuando em mais de 100 países.
Durante a campanha à Presidência da República, em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) amordaçou o candidato Jair Messias Bolsonaro, que pleiteava a reeleição, e deixou o campo livre para Lula da Silva, tirado da prisão para concorrer com Bolsonaro. Ninguém entendeu o que estava se passando.
Em janeiro passado, Donald Trump (Partido Republicano) reassumiu a presidência dos Estados Unidos e empossou o gênio das telecomunicações Elon Musk no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental. Musk descobriu que os trilhões de dólares que os Estados Unidos reservam para ajudar países em dificuldade estavam sendo usados pela Usaid pela Esquerda internacional, para lavagem cerebral de estudantes, compra de jornalistas, censura nas redes sociais, aborto e toda sorte de desgraças perpetradas pelos comunistas.
Já ficou claro, também, que o governo de Joe Biden, do Partido Democrata, que esconde os comunistas americanos, influiu nas eleições de 2022 no Brasil, por meio da Central Intelligence Agency (Agência Central de Inteligência – CIA), apoiando o establishment da Esquerda, que se empenha em eliminar Bolsonaro.
Alexandre de Moraes e seus companheiros do Supremo conseguirão prender Bolsonaro? Lula conseguirá convencer o povo brasileiro de que boa mesmo é a democracia do seu amigaço Nicolás Madulo, o carniceiro da Venezuela? De que bom mesmo é comer ovo de pata, ema ou de bicho de casco? E se estiver caro é só não comprar! Não demora e ele receitará ao povo faminto ovo da própria raça de Lula: jacaré.
Se você quer compreender minuciosamente o que está
acontecendo, os antecedentes da ditadura atual e a perseguição implacável
contra Bolsonaro, leia O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO, deste autor.