sábado, 8 de março de 2025

Linchamento de Jair Bolsonaro é uma bala de prata apontada para o coração de Nosferatu

O OLHO DO TOURO na capa da amazon: Trump é a bala de prata

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 8 DE MARÇO DE 2025 – Muita coisa virá à tona durante o julgamento do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o Mito, líder da Direita no Brasil, acusado de golpe de Estado. O espetáculo jurídico servirá para que os advogados de Bolsonaro esclareçam didaticamente que o golpe, segundo eles, é uma narrativa que nem o mais drogado roteirista de Hollywood jamais sonhou escrever. 

Segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), querem prender seu pai para fazê-lo adoecer na prisão e morrer à mingua.

Começa que Bolsonaro será julgado por uma turma de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) moralmente impedidos de julgar o Mito, liderados por Alexandre de Moraes. 

– Eu tramei com o Pateta, com o Pato Donald, com o Mickey Mouse, só pode ser isso aí – disse Bolsonaro sobre o “golpe”, uma baderna nas sedes dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro estava na Flórida, Estados Unidos, nesse dia. – Estou sendo acusado de outras coisas – cinco itens –, como destruição de patrimônio; só se for por telepatia, eu não estava aqui. E digo: esse pessoal que estava aqui foi atrás de uma armadilha e mesmo que não fosse isso não é golpe de Estado. Não existe golpe de Estado em cima de prédio, de pessoas. 

Em dezembro de 2022, Bolsonaro nomeou dois comandantes das Forças Armadas a pedido do presidente eleito, Lula da Silva, que mesmo assim o acusa de golpe de Estado. 

A acusação de golpe de Estado é baseada em depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que fechou um acordo de colaboração premiada homologado pelo STF, em setembro de 2023. Só que vídeos e conversas com Cid mostram que seus depoimentos foram feitos após tortura psicológica e ameaças contra sua família. 

O pior é que os advogados de Bolsonaro nunca tiveram acesso aos depoimentos completos.  

Até os cachorros farejam algo estranho no ar. Em primeiro lugar, o caso envolvendo Bolsonaro deveria ser julgado em primeira instância. Em segundo lugar, Alexandre de Moraes, que se diz vítima, não poderia julgá-lo. Em terceiro lugar, o próprio Mauro Cid já berrou que não sabe que golpe é esse. 

Bolsonaro já estaria virtualmente condenado e preso se não fosse um acontecimento recente: em 20 de janeiro deste ano, tomou posse como presidente dos Estados Unidos o republicano Donald Trump. Isso mudou tudo. 

Trump e seu assessor, Elon Musk, descobriram que o Partido Democrata está aparelhado por comunista. Os democratas, por sua vez, aparelharam a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development – Usaid), de onde desviaram trilhões de dólares e enviaram esse dinheiro para organizações ocupadas em desestabilizar democracias e torná-las ditaduras, mundo afora, incluindo o Brasil. 

Foi o antecessor de Trump, o democrata Joe Biden, que deu sinal verde ao establishment esquerdista que ora impõe as regras no Brasil para varrer a Direita do mapa. 

Bolsonaro já foi condenado há muito tempo. Já levou, inclusive, uma facada que quase o varou no baixo ventre. Sobreviveu não se sabe como. Já tentaram prendê-lo até sob a acusação de ter incomodado uma baleia durante um passeio de jet sky. Não deu certo, pois a acusação era ridícula demais. 

Agora, Bolsonaro tem esta bala de prata, Donald Trump. Muita gente acha que Trump não pode fazer nada, pois Cuba e Venezuela estão aí para provar. Será? 

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