quarta-feira, 9 de abril de 2025

Duas mulheres despontam como favoritas para o Senado no Amapá: Silva Waiãpi e Rayssa Furlan

Silvia Waiãpi luta pelo Linhão de Tucuruí e a Margem
Equatorial, que tirarão o Amapá da pobreza endêmica

RAY CUNHA

Rayssa e seu marido, o prefeito Dr. Furlan
BRASÍLIA, 9 DE ABRIL DE 2025 – Silvia Waiãpi e Rayssa Furlan despontam como favoritas na corrida para o Senado, em 2026, no estado do Amapá. Silvia Waiãpi, do PL, conta com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, líder da Direita. Deputada federal eleita em 2022, Silvia Waiãpi, indígena, é natural de Pedra Branca do Amapari. Foi a única deputada federal pelo Amapá a assinar o projeto de lei de anistia a Bolsonaro. 

Como deputada federal, Silvia Waiãpi está sempre na linha de frente, no Congresso Nacional, lutando pelas pautas da Amazônia, especialmente pelo linhão de Tucuruí e a exploração da Margem Equatorial, que redimirão o Amapá de sua pobreza endêmica. 

Quanto à Rayssa Furlan (Podemos), esposa do atual prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), é pule de 10 para o Senado. Médica, Rayssa tem se dedicado também às áreas educacional e da família, no âmbito de suas ações como primeira-dama. 

Segundo comenta-se nos meios políticos de Macapá, o senador Randolfe Rodrigues (PT/AP), líder do governo no Senado, é carta fora do baralho. Conterrâneo do presidente Lula da Silva, natural de Garanhuns/PE, Randolfe sofre os respingos da corrupção que perpassa os três governos Lula, a quem tem que defender no Senado. 

Também é repudiado pelo seu apoio à ditadura sangrenta de Nicolás Maduro, na Venezuela, apoio à tentativa de o Supremo Tribunal Federal (STJ) calar a imprensa e censurar as redes sociais, apoio às prisões políticas que abarrotam a Papuda, e ao fato de ser contra a anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. 

Outra acusação que pesa sobre Randolfe é quanto aos pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, acusado de ignorar a Constituição e conduzir processos ao arrepio da lei, segundo a argumentação dos pedidos de impeachment sobre os quais o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), por sinal, também do Amapá, sentou seu corpanzil.

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