Tuiuiú Crucificado, acrílica sobre tela de Olivar Cunha, artista plástico do Estado do Amapá: a Baía de Guanabara, que aqui simboliza todo o Brasil, afogada em esgotos
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 20 DE ABRIL DE 2025 – Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (Federação Espírita Brasileira, 1938), livro do espírito de Humberto de Campos, psicografado por Chico Xavier, fala de um país espiritualista, ético, fraterno e celeiro de alimentos. Em termos geopolíticos, trata-se do país mais bem posicionado no globo. Senão vejamos.
Com 8.510.417,771 quilômetros quadrados, o Brasil abarca de 5 graus ao Norte a 33 graus ao Sul, e do Atlântico à fronteira com o Peru, que o separa do Pacífico. Está localizado, portanto, em regiões equatorial, tropical e temperada. Seu interior tem dezenas de serras, onde se localizam cidades com clima ameno. Trata-se do país com os maiores rios do mundo e o maior volume de água doce superficial do planeta. No seu litoral, com 9.200 quilômetros, estão as mais paradisíacas praias da Terra. E tem a Amazônia.
No caso de uma terceira guerra mundial, que poderia explodir no Hemisfério Norte, a própria Terra se revoltaria e a guerra, já devastadora, seria seguida por cataclismos fatais, que, associados à irradiação nuclear, tornariam inabitável o Hemisfério Norte, gerando êxodo em massa para a América do Sul, Austrália e sul da África.
O Brasil seria dividido em quatro nações distintas, e somente uma quarta parte do território permaneceria com os brasileiros: a Região Sudeste, o estado de Goiás e o Distrito Federal. Os europeus ocupariam a Região Sul, o Uruguai, a Argentina e o Chile; os asiáticos, principalmente chineses, japoneses e coreanos, ocupariam Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraguai, Bolívia e Peru; o Nordeste seria ocupado pelos russos e povos eslavos; e os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocupariam Venezuela, Colômbia e Amazônia brasileira, segundo Humberto de Campos (leia JAMBU).
Com seu clima, praias, montanhas e rios, o Brasil é, potencialmente, a Meca do turismo internacional. Daí que, apesar da censura de pensamento e presos políticos, o país continua a crescer no setor. No primeiro semestre de 2024, faturou 95,3 bilhões de reais, o que já dá para pagar as despesas do presidente Lula da Silva e da primeira-dama, Janja da Silva, no seu eterno turismo fora do Brasil, pois só ficam em hotéis com diárias de dezenas de milhares de reais, além da comitiva de dezenas de assessores e convidados.
O Brasil é privilegiado. Trata-se do país mais rico do mundo em etnia – branco, índio, negro, mulato, mameluco e cafuzo – e, por conseguinte, cultura, gastronomia e religiões. E que também é o segundo maior produtor de alimentos do globo (atrás dos Estados Unidos), fabrica até aviões, já começou sua corrida espacial e conta com usinas nucleares.
O Brasil lidera, na América do Sul, no ranking de turismo. Em 2024, faturou 207 bilhões de reais. Só em janeiro de 2025, faturou 20,5 bilhões de reais. Ano passado, 118 milhões de pessoas transitaram pelos aeroportos do país. De janeiro a setembro de 2024, 5 milhões de turistas estrangeiros entraram no Brasil, que já ocupa o vigésimo sexto lugar entre os países no setor turístico, de acordo com o Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo 2024, do Fórum Econômico Mundial.
O Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, tornou-se a Meca da bandidagem, com o crime organizado e o narcotráfico tomando conta até dos bairros mais chiques. Apesar disso, ainda é a cidade do Hemisfério Sul que mais recebe turistas, de tão linda que é. Só em janeiro deste ano, faturou 1,5 bilhão de reais. No primeiro trimestre de 2025, o estado do Rio de Janeiro, que tem as mais belas praias de todo o planeta, recebeu 744.071 turistas internacionais, 51,4% a mais que o mesmo período de 2024.
Além do Rio, os turistas adoram também cidades como, por exemplo, São Paulo, Belo Horizonte, Santa Catarina, que disputam, na América do Sul, com cidades como Cusco, Peru; Bogotá e Cartagena, Colômbia; Quito, Equador; Buenos Aires, Argentina; e Lima, Peru.
O Brasil só precisa, além de democracia plena, de segurança pública eficiente (nunca o crime organizado e os chefões do narcotráfico internacional estiveram tão à vontade), infraestrutura básica, cuidados com o meio-ambiente e mais e melhores aeroportos. A Amazônia, por exemplo, está pegando fogo e carece de mais aeroportos. A Bahia de Guanabara, um dos cartões postais mais belos do país, está poluída. Falar no Rio, já imaginaram o metrô ligando a Praça XV, no Rio, à Praça Arariboia, em Niterói, sob a Baía de Guanabara?
Estamos fundando a seccional do Distrito Federal da
Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), sob a liderança do
jornalista e escritor Wílon Wander Lopes. Brasília, a capital da República,
onde se localizam as embaixadas, tem uma rica história, excelente rede
hoteleira e é a terceira praça gastronômica do país, atrás de São Paulo e Rio
de Janeiro. É também a terceira maior cidade do país. Daí a importância da
Abrajet/DF, que poderá contribuir não somente para com o turismo distrital,
como também fazer ponte da Abrajet com o Congresso Nacional e ministérios de
Estado.
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