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Bolsonaro já se tornou um mito, uma luz rumo à democracia plena |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 13 DE ABRIL DE 2025 – De acordo com o pensamento do codificador do Espiritismo, o francês Allan Kardec, o filósofo japonês Masaharu Taniguchi e o médium e astrofísico paulista Laércio Fonseca, a Humanidade é uma experiência de espíritos na matéria com a finalidade de se aprimorarem moralmente e ascender para planos superiores da vida. O aprimoramento se dá porque, como seres emocionais, manifestamo-nos na matéria por meio dos cinco sentidos, e a matéria muda a todo instante, é impermanente, assim, prazer pode se transformar em sofrimento, fortunas podem desaparecer da noite para o dia e a morte está sempre à espreita. São os desafios que nos aprimoram.
Como viver, então, em paz? Só exercendo o domínio do espírito sobre o corpo físico. Mas como exercer esse domínio apenas com o livre arbítrio? Começa que não existe livre arbítrio. Para haver o encarne há todo um planejamento no plano astral, que é um mundo superior sutil, que comanda a matéria densa. Depois que encarnamos, perdemos a memória astral e somos monitorados o tempo todo pelos nossos mentores espirituais.
É aí que entra a segunda missão. Se a primeira é o aprimoramento do espírito, a segunda é pessoal. Acredito que a missão de Jair Messias Bolsonaro seja a de conduzir o Brasil à democracia e a tornar o país uma das nações mais poderosas do planeta, ao lado dos Estados Unidos. Acredito nisso por uma razão: ele sobreviveu a um atentado por milagre, pois era para estar morto. Aplicaram uma facada nele que quase o transfixa na região do abdômen e antes de chegar ao hospital já perdera metade do seu sangue. Mesmo assim, sobreviveu. É verdade que o homem é um verdadeiro búfalo, mas, mesmo assim, aquela peixeirada deveria, normalmente, acabar com ele.
Bolsonaro é perseguido dia e noite. Como não conseguiram assassiná-lo, estão tentando prendê-lo. Segundo o próprio Bolsonaro, se o prenderem, será para assassiná-lo, deixando-o à mingua para sua saúde piorar e ele morrer, como já estão fazendo com os presos políticos no país, que enfrenta, no momento, um estado de exceção. Querem matá-lo porque no seu governo (2019-2022) ele estancou a roubalheira e a fisiologia política no Brasil, levando o país a um desenvolvimento extraordinário.
Porém, vivo ou morto, Bolsonaro já difundiu uma mentalidade na maioria do povo brasileiro de que só sairemos da bancarrota em que estamos com a democracia funcionando plenamente e com os bandidos enjaulados. Bolsonaro é acusado de um golpe de Estado que nem os mais delirantes roteiristas de Hollywood seriam capazes de produzir. Mas nessas alturas do campeonato ele sabe que nem todo jogo se dá dentro das quatro linhas. A embaixada dos Estados Unidos em Brasília está de portas abertas para ele. Porém, se o prenderem e ele morrer à mingua, virará mártir. Além do mais, sua revolução já foi desencadeada.
Ele está hospitalizado; sequela da facada. Tenho observado que, pelo menos na rua, Bolsonaro come muito mal. Coca-Cola e fritura. Ambos são veneno. Uma dica, guerreiro: tome, após as refeições principais, uma cápsula de 500 miligramas de açafrão, também conhecido como cúrcuma, durante um mês, após o qual faça uma pausa de uma semana e volte a tomar, sempre fazendo pausa de uma semana após um mês. Deve ser em cápsula, que só se dissolve no intestino delgado. Em pó, como usamos como condimento, vai para o estômago, onde os sucos gástricos destroem os princípios ativos.
O açafrão é o mais potente anti-inflamatório natural, tonifica energeticamente o baço, que governa o estômago e os músculos, produz sangue e auxilia o coração na circulação sanguínea, e nos eleva psicologicamente. Também, sr. Presidente, pegue pelo menos 20 minutos de sol diariamente, em qualquer horário, e procure caminhar diariamente pelo menos 40 minutos. Reponha a água que o senhor perde diariamente, pelo menos dois litros, e restrinja alimentos industrializados. À noite, só coma alimentos que vão ao fogo e suprima frutas, saladas e legumes crus, leite e derivados, doces e gelados, pois esses alimentos são Yin e a noite é Yin, gerando excesso de Yin, que estagna a energia Qi, que conduz o sangue. E seria bom o senhor procurar um bom acupunturista.
Como sei de tudo isso? Sou formado em Medicina Tradicional Chinesa na Escola Nacional de Acupuntura (ENAc), em curso de 06/08/2013 a 12/07/2016, com 2.080 horas de aulas presenciais e 440 horas de estágio nos ambulatórios da ENAc e do Fernando Hessen, num total de 2.520 horas/aula. A partir de 2014, comecei a clinicar e a procurar uma linha de trabalho que melhor me aprouvesse e a encontrei: é o que chamo de acupuntura dos corpos sutis, que leva em consideração a mente, um conjunto de corpos vibracionais, incluindo o corpo físico.
A partir daí me tornei um pesquisador, não somente de acupuntura e corpos vibracionais, mas também do espírito, ETs e da matéria. Nessa jornada descobri que a vida tal qual a conhecemos, na matéria, é apenas uma rápida experiência do espírito. A raça humana, que tem aproximadamente 40 mil anos de existência, é limitada por duas prisões: o corpo e o planeta. Somos, basicamente, elétrons, e os elétrons são um mistério para os cientistas. Assim, como controlar a matéria se não podemos controlar os elétrons? A física quântica está apenas engatinhando.
A outra prisão, o planeta, significa dizer que não podemos viver senão na Terra. Viver em outros planetas só na ficção. Astronautas que passam muito tempo no espaço sideral retornam à Terra com problemas, inclusive mentais. Nosso corpo é um escafandro projetado para a atmosfera terrestre. Os ETs são espíritos evoluídos. Estes, sim, fazem viagens intergalácticas em velocidade quântica e suas naves podem se adensar e desaparecer. Sua tecnologia é de bilhões de anos.
Voltando à questão de Bolsonaro, os acontecimentos aqui na Terra ocorrem no sentido de cumprirmos nossa missão. Sei disso porque tenho, também, essa experiência. Em 13 de novembro de 2019, sofri um infarto. Meus mentores espirituais me comunicaram que ainda não era a minha hora, pois ainda há alguns livros que preciso escrever e legá-los à Humanidade. Disseram-me que o infarto era para que eu passasse por uma limpeza na artéria do miocárdio. Não sou vidente, de modo que esse tipo de comunicação não é como se eu estivesse conversando com alguém, mas uma informação que se instala na minha memória.
A vida fica mais lenta após o infarto e sentimos um pé no vazio e no silêncio. Como o coração é o órgão que digere os sentimentos, advém uma sensação de fim de linha, logo superada, quando nos lembramos das rosas e do mar.
Depois do infarto não há mais urgência e nos apegamos ainda menos a tudo. E quando tudo passa, logo depois daquela dor pungente, nem os livros que escrevemos nos importam mais, até porque eles não são mais nossos; são de quem os ama. Será que alguém ama alguma das histórias que criei? Creio que não. Talvez ame um verso, ou só o título de um conto, quando muito. Mas que importa, agora, depois do infarto?
As dores começaram há muito tempo, alimentadas por exageros inacreditáveis, mas dos quais não me arrependo, porque o passado não existe. Como, não existe? Alguém pode provar que o passado existe? Só existe o agora, e agora estou escrevendo este texto sobre o passado. Então, o passado é só isto: um texto. A primeira estrela explodiu na madrugada de 12 de novembro. Fui a nocaute. Mas não estava mais raciocinando direito e pensei que fossem prosaicos gases. De manhã, fui caminhar, com minha gata, Josiane, no Parque da Cidade, mas me faltou ar e voltei para casa. Minha gata queria me levar imediatamente para o pronto socorro, mas resisti.
À tarde, fui ao supermercado, parando no caminho todo. Já não raciocinava mais. Na madrugada do dia 13, uma quarta-feira, as estrelas começaram a explodir, uma a uma. Enquanto minha gata chamava o Uber, peguei uma agulha de acupuntura e furei meus dedos dos pés para sangrá-los, aliviar a tensão e chegar a tempo no Hospital Brasília, no Lago Sul. Quando chegamos, enquanto minha gata cuidava da papelada, entrei na sala do clínico geral para ele preencher a papelada dele. Então gritei, o mais alto que pude:
– Estou sofrendo um infarto!
Para ver como são os hábitos. Em vez de usar o neologismo “infartar”, mais direto, rápido, disse que estava sofrendo um infarto. Mas surtiu efeito. O clínico geral renunciou à anamnese, me pôs numa cadeira de rodas e minha gata levou-me para a antessala de cirurgia, onde uma equipe médica se reuniu. Uma enfermeira perguntou o que eu estava sentindo.
– Infarto! – gemi.
Eram 5 horas, a mesma hora de quando eu nasci, quando o dr. Fabio Feurharmel Giuseppin começou a intervenção. Apaguei. O dr. Fabio introduziu por meio de um cateter na artéria do braço direito um stent na desembocadura da principal artéria do coração, que estava entupida. Aí, fui levado para a UTI.
Passei a quarta-feira enjoado. Quase não comi nada e vomitei. No dia seguinte, amanheci com fome, tomei banho e caminhei pelos corredores do hospital ao lado de uma enfermeira bonita como uma modelo, de modo que quando o dr. Fabio foi me visitar me encontrou rindo e inventando que tentei fugir do hospital, de camisola, mas fui identificado e detido no outro lado da rua e conduzido para a UTI.
Mais tarde, inventei que à meia-noite um paciente internado na UTI arrancou todos os fios ligados a ele e foi à lanchonete, onde pediu 10 quibes e um litro de Coca-Cola, aí, foi agarrado e descobriram que se tratava de um gorila, pet de um sujeito que adorava o gorila e não queria interná-lo numa clínica veterinária. Então me alertaram que os enfermeiros poderiam ouvir aquelas histórias e pensarem que eu estivesse louco, e eu acabasse na ala dos alienados. Fazia sentido.
Sexta-feira, comecei a sentir tédio e fui informado de que quanto mais eu caminhasse mais cedo receberia alta. Então, na companhia de um enfermeiro tão jovem que parecia um garoto, andamos por todo o jardim, que tem um lago cheio de carpas e tilápias e quatro mangueiras. No mesmo dia, pedi para deixar a UTI e sábado de manhã fui para um apartamento. Domingo, eu estava inquieto. Quando o médico do dia, dr. Samuel Abner da Cruz Silva, chegou, conversei com ele e depois de me examinar e fazer várias perguntas convenceu-se de que eu estava realmente bem e me deu alta. Voltei para casa.
Aos poucos, volto a sentir os rumores do Sudoeste, do quarto andar do meu prédio, e o cheiro do Parque da Cidade, a sentir a pele da minha gata quando a madrugada é a única coisa que existe no mundo, e voltei a percorrer minha estante, a voltar a trabalhar em um novo livro e a sair de vez em quando. Depois do infarto, basta a lembrança dos que amamos para que nos sintamos o homem mais forte do mundo, o mais rico, mais feliz.
Depois do infarto, sinto, urgentemente, que nada é mais importante do que amar, pois o amor a tudo aplaca e cura, e que devemos ser felizes, pois o riso e o perdão são pepitas de luz que depositamos no coração dos que nos amam. E é por eles, os que nos amam, que devemos superar o infarto, e, quando for a hora, partir discretamente, sem que ninguém perceba, para as estrelas.
Para saber mais sobre Bolsonaro, Medicina Tradicional
Chinesa e ETs leia O CLUBE DOS ONIPOTENTES, O OLHO DO TOURO, JAMBU e FOGO NO
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